terça-feira, 18 de março de 2008

Festa do São José


Oração a S. José, no «Dia do Pai»A vós, São José, recorremos na nossa tribulação,cheios de confiança solicitamos a vossa protecção no dia de hoje para todos os pais de família.Vós fostes o pai adoptivo de Jesus, soubestes amá-l’O, respeitá-l’O e educá-l’O com amor e dedicação, como vosso próprio filho.
Olhai todos os pais do mundo e especialmente os da nossa comunidade, para que, com amor e dedicação, eduquem os seus filhos na fé cristã e para a vida.Protegei todos os pais doentes que sofrem por não poderem dar saúde, educação e casa decente para seus filhos.
Protegei todos os pais que trabalham arduamente no dia-a-dia para não faltar nada aos seus filhos. Protegei todos os pais que se dedicam de corpo e alma à sua família. Iluminai todos os pais que não querem assumir sua paternidade. Iluminai todos os pais que desprezam seus filhos e esposas. Enfim, olhai por todos os pais, para que assumam e vivam com alegria sua vocação paterna.
Ámen.
Ave, ó São JoséAve,
Ó São José,homem justo,esposo virginal de Maria,e pai davídico do Messias;bendito és tu entre os homens,e bendito é o filho de Deusque a ti foi confiado:Jesus.São José,Padroeiro da Igreja universal,guarda as nossas famíliasna paz e na graça divina,e socorre-nos na horada nossa morte.
Ámen.



domingo, 16 de março de 2008

JESUS CRISTO É O REI DE NOSSAS VIDAS”.


“Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!"

A entrada jubilosa de Jesus em Jerusalém nos recorda que ele é recebido por aqueles que estão mais abertos ao projeto de Deus. Ele também será condenado nesta mesma cidade por aqueles que não querem se abrir a nova realidade. Por aqueles que preferem à segurança pessoal em vez da insegurança dos que concretizam a vontade de Deus em suas vidas.
O povo de Israel estava ansioso pela chegada do Messias, o “ungido do Senhor” que traria a verdadeira libertação que esperava. A espera do Salvador, aos poucos foi deteriorada pela influência política e social dos que se serviam da religiosidade do povo para seus benefícios particulares o que vai desencadear na crise que levará Jesus a cruz.

Podemos cair na tentação de julgarmos os judeus por não aceitarem a Jesus, mas a situação que se desenrolava não era tão simples. Os interesses que envolviam a religião muitas vezes forçavam o povo a outras atitudes que não estavam de acordo com a sua originalidade. Dai podemos entender sua dificuldade de assumirem na totalidade o que Jesus lhes apresentava. A sua mensagem envolvia uma transformação muito mais radical do que eles pensavam.
Talvez tenhamos curiosidade para saber o que significa a palavra “hosana” e porque ela é aplicada especialmente neste dia dentro da liturgia. Fizemos uma pesquisa no Dicionário Enciclopédico da Bíblia (Editora Herder de Barcelona), para entendermos com mais profundidade o sentido e o significado desta palavra. É uma palavra hebraica que significa “vem em ajuda, dá-nos a salvação”. Esta palavra se encontra no salmo 118,25 como forma de oração para pedir a Deus sua ajuda permanente depois da vitória. Na festa das Tendas, “hosana” se converteu em uma oração corrente de súplica e também um grito de louvor. Neste dia se fazia uma procissão com palmas de vários tipos, cantando as orações com a invocação hosana como estribilho. Esta palavra só se encontra no relato da alegre entrada de Jesus em Jerusalém. Todas as fórmulas usadas significam o cumprimento da espera messiânica. Se o povo que recebeu Jesus estava utilizando esta palavra é porque já estava tendo consciência da sua missão. Algumas pessoas do povo, pelos sinais que ele realizava, percebiam uma nova era que se iniciava em sua história.

Jesus vem em nome do Senhor. Ele é o senhor, verbo encarnado que vem aos que se abrem ao novo projeto de salvação. Deus tem uma linguagem paradoxal, que às vezes parece, para nossa lógica contraditória, mas Ele nos vê como criaturas em particular, com a nossa individualidade e na comunidade com os dons que devem ser partilhados. A Jerusalém de hoje é o nosso coração que precisa estar aberto para recebê-lo com alegria.
Vamos neste início da semana santa acompanhar os passos de Jesus que culminará no grande sinal que comprova sua divindade.
“Senhor Jesus, que possamos vos receber com alegria em nosso coração"

Frei José Francisco Giribone Cardoso OCD

sábado, 15 de março de 2008

DOMINGO DE PÁSCOA: JESUS VENCEU


Transcorrido o sábado, Maria Madalena, Maria a Mãe de Santiago, e Salomé, compraram perfumes para ir embalsamar Jesus. Muito de madrugada, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, dirigiram-se ao sepulcro. Assim começa São Marcos a narração do sucedido naquela madrugada de há dois mil anos, na primeira Páscoa cristã.
Jesus tinha sido sepultado. Aos olhos dos homens, a sua vida e a sua mensagem tinham terminado com o mais profundo dos fracassos. Os seus discípulos, confusos e atemorizados, tinham-se dispersado. As próprias mulheres que acodem para realizar um gesto piedoso, perguntam-se umas às outras: quem nos tirará a pedra da entrada do sepulcro? "No entanto, faz notar São Josemaria Escrivá, seguem adiante... Tu e eu, como andamos de vacilações? Temos esta decisão santa, ou temos de confessar que sentimos vergonha ao contemplar a decisão, a intrepidez, a audácia destas mulheres?".
Cumprir a Vontade de Deus, ser fiéis à lei de Cristo, viver coerentemente a nossa fé, pode parecer às vezes muito difícil. Apresentam-se obstáculos que parecem insuperáveis. No entanto, não é assim. Deus vence sempre.
A epopeia de Jesus de Nazaré não termina com a sua morte ignominiosa na Cruz. A última palavra é a da Ressurreição gloriosa. E os cristãos, no Baptismo, somos mortos e ressuscitados com Cristo: mortos para o pecado e vivos para Deus. «Oh Cristo – dizemos com o Santo Padre João Paulo II –, como não dar-te graças pelo dom inefável que nos ofereces nesta noite! O mistério da tua Morte e da tua Ressurreição infunde-se na água baptismal que acolhe o homem velho e carnal, e o faz puro com a mesma juventude divina» (Homilia, 15-IV-2001).
Hoje a Igreja, cheia de alegria, exclama: este é o dia que o Senhor fez: gozemos e alegremo-nos com ele! Grito de júbilo que se prolongará durante cinquenta dias, ao longo do tempo pascal, como um eco das palavras de São Paulo: posto que vós ressuscitastes com Cristo, procurai os bens do alto, onde está Cristo sentado à direita de Deus. Ponham todo o coração nos bens do céu, não nos da terra; porque morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
É lógico pensar – e assim o considera a Tradição da Igreja – que Jesus Cristo, uma vez ressuscitado, apareceu em primeiro lugar à sua Santíssima Mãe. O facto de que não apareça nos relatos evangélicos, com as outras mulheres, é – como assinala João Paulo II – um indício de que Nossa Senhora já se tinha encontrado com Jesus.
«Esta dedução ficaria confirmada também – acrescenta o Papa – pelo facto de que as primeiras testemunhas da ressurreição, por vontade de Jesus, foram as mulheres, as quais permaneceram fiéis ao pé a Cruz e, portanto, mais firmes na fé» (Audiência, 21-V-1997). Só Maria tinha conservado plenamente a fé, durante as horas amargas da Paixão; por isso é natural que o Senhor tivesse aparecido a Ela em primeiro lugar.
Temos de permanecer sempre junto à Virgem, mas mais ainda no tempo de Páscoa, e aprender d’Ela. Com que ânsias tinha esperado a Ressurreição! Sabia que Jesus tinha vindo salvar o mundo e que, portanto, devia padecer e morrer; mas também conhecia que não podia ficar sujeito à morte, porque Ele é a Vida.
Uma boa forma de viver a Páscoa consiste em esforçar-nos por fazer os outros participantes da vida de Cristo, cumprindo com primor o mandamento novo da caridade, que o Senhor nos deu na véspera da sua Paixão: nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros. Cristo ressuscitado repete-o agora a cada um. Diz-nos: amem-se de verdade uns aos outros, esforcem-se todos os dias por servir os outros, estejam atentos aos detalhes mais pequenos, para fazer a vida agradável aos que convivem convosco.


Mas voltemos ao encontro de Jesus com a sua Santíssima Mãe. Que contente estaria Nossa Senhora, ao contemplar aquela Humanidade Santíssima – carne da sua carne e vida da sua vida – plenamente glorificada! Peçamos-lhe que nos ensine a sacrificar-nos pelos outros sem o fazer notar, sem esperar sequer que nos agradeçam: que tenhamos fome de passar inadvertidos, para assim possuirmos a vida de Deus e comunicá-la a outros. Hoje dirigimos-lhe a oração do Regina Caeli, saudação própria do tempo pascoal. Rainha do Céu alegrai-vos, aleluia / Porque aquele que merecestes trazer em vosso ventre, aleluia / Ressuscitou como disse, aleluia. / Rogai por nós a Deus, aleluia. / Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia / Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia.

Desejo-vos UMA SANTA PASCOA

Selamat merayakan PESTA PASKA

Ir. Ma. Mendes, SSpS

SÁBADO SANTO: SILÊNCIO E CONVERSÃO

Hoje é um dia de silêncio na Igreja: Cristo jaz no sepulcro e a Igreja medita, admirada, o que fez por nós este Senhor nosso. Guarda silêncio para aprender do Mestre, ao contemplar o seu corpo destroçado.Cada um de nós pode e deve unir-se ao silêncio da Igreja. E ao considerar que somos responsáveis por essa morte, esforçar-nos-emos para que guardem silêncio as nossas paixões, as nossas rebeldias, todo o que nos aparte de Deus. Mas sem estar meramente passivos: é uma graça que Deus nos concede quando a pedimos diante do Corpo morto do seu Filho, quando nos empenhamos por tirar da nossa vida tudo o que nos afasta d’Ele.O Sábado Santo não é um dia triste. O Senhor venceu o demónio e o pecado, e dentro de poucas horas vencerá também a morte com a sua gloriosa Ressurreição. Reconciliou-nos com o Pai celestial: já somos Filhos de Deus! É necessário que façamos propósitos de agradecimento, que tenhamos a segurança de que superaremos todos os obstáculos, sejam de que tipo for, se nos mantivermos bem unidos a Jesus pela oração e pelos sacramentos.O mundo tem fome de Deus, ainda que muitas vezes o não saiba. As pessoas estão desejando que se lhes fale desta realidade gozosa – o encontro com o Senhor –, e para isso viemos nós os cristãos. Tenhamos a valentia daqueles dois homens – Nicodemos e José de Arimateia –, que durante a vida de Jesus Cristo mostravam respeitos humanos, mas que no momento definitivo se atrevem a pedir a Pilatos o corpo morto de Jesus, para lhe dar sepultura. Ou a daquelas mulheres santas que, quando Cristo é já um cadáver, compram aromas e acodem a embalsamá-lo, sem ter medo dos soldados que guardam o sepulcro.À hora da debandada geral, quando todo o mundo se sentiu com direito a insultar, rir e mofar-se de Jesus, eles vão dizer: dá-nos esse Corpo, que nos pertence. Com que cuidado o desceriam da Cruz e iriam olhando as suas Chagas! Peçamos perdão e digamos, com palavras de São Josemaria Escrivá: eu subirei com eles ao pé da Cruz, apertar-me-ei ao Corpo frio, cadáver de Cristo, com o fogo do meu amor..., despregá-Lo-ei com os meus desagravos e mortificações..., envolvê-Lo-ei com o lençol novo da minha vida limpa e enterrá-Lo-ei no meu peito de rocha viva, donde ninguém mo poderá arrancar; e, aí, Senhor, descansai!Compreende-se que pusessem o corpo morto do Filho nos braços da Mãe, antes de dar-lhe sepultura. Maria era a única criatura capaz de lhe dizer que entende perfeitamente o seu Amor pelos homens, pois Ela não foi causadora dessas dores. A Virgem Puríssima fala por nós; mas fala para nos fazer reagir, para que experimentemos a sua dor, feita uma só coisa com a dor de Cristo.Tiremos propósitos de conversão e de apostolado, de identificar-nos mais com Cristo, de estar totalmente centrados nas almas. Peçamos ao Senhor que nos transmita a eficácia salvadora da sua Paixão e da sua Morte. Consideremos o panorama que se nos apresenta por diante. As pessoas que nos rodeiam, esperam que nós os cristãos lhes descubramos as maravilhas do encontro com Deus. É necessário que esta Semana Santa – e depois todos os dias – seja para nós um salto de qualidade, um dizer ao Senhor que se meta totalmente nas nossas vidas. É preciso comunicar a muitas pessoas a Vida nova que Jesus Cristo nos conseguiu com a Redenção.Recorramos a Santa Maria: Virgem da Solidão, Mãe de Deus e Mãe nossa, ajuda-nos a compreender – como escreve São Josemaria – que é preciso fazer vida nossa a vida e a morte de Cristo. Morrer pela mortificação e pela penitência, para que Cristo viva em nós pelo Amor. E seguir então os passos de Cristo, com afã de corredimir todas as almas. Dar a vida pelos outros. Só assim se vive a vida de Jesus Cristo e nos fazemos uma só coisa com Ele.

SEXTA-FEIRA SANTA: CRISTO NA CRUZ

Hoje queremos acompanhar Cristo na Cruz. Recordo umas palavras de São Josemaria Escrivá, numa Sexta-Feira Santa. Convidava-nos a reviver pessoalmente as horas da Paixão: desde a agonia de Jesus no Horto das Oliveiras até à flagelação, a coroação de espinhos e a morte na Cruz. Dizia: atada a omnipotência de Deus por mão de homem levam o meu Jesus de um lado para outro, entre os insultos e os empurrões da multidão.Cada um de nós há de ver-se no meio daquela multidão, porque foram os nossos pecados a causa da imensa dor que se abate sobre a alma e o corpo do Senhor. Sim: cada um de nós leva Cristo, convertido em objecto de troça, de uma a outra parte. Somos nós que, com os nossos pecados, reclamamos aos gritos a sua morte. E Ele, perfeito Deus e perfeito Homem, deixa-nos agir. Tinha-o predito o profeta Isaías: maltratado, não abriu a sua boca; como cordeiro levado ao matadoiro, como ovelha muda ante dos tosquiadores.É justo que sintamos a responsabilidade dos nossos pecados. É lógico que estejamos muito agradecidos a Jesus. É natural que procuremos a reparação, porque às nossas manifestações de desamor, Ele responde sempre com um amor total. Neste tempo da Semana Santa, vemos o Senhor mais próximo, mais semelhante aos seus irmãos os homens... Meditemos umas palavras de João Paulo II: Quem crê em Jesus crucificado e ressuscitado leva a Cruz como um triunfo, como prova evidente de que Deus é amor... Mas a fé em Cristo nunca se pode dar por pressuposta. O mistério pascal, que reviveremos nos dias da Semana Santa, é sempre actual. (Homilia, 24-III-2002).Peçamos a Jesus, nesta Semana Santa, que desperte na nossa alma a consciência de ser homens e mulheres verdadeiramente cristãos, para que vivamos face a Deus e, com Deus, face a todas as pessoas.Não deixemos que o Senhor leve a Cruz sozinho. Acolhamos com alegria os pequenos sacrifícios diários.Aproveitemos a capacidade de amar, que Deus nos concedeu, para concretizar propósitos, mas sem ficarmos num mero sentimentalismo. Digamos sinceramente: Senhor, nunca mais! Nunca mais! Peçamos com fé que nós e todas as pessoas da terra descubramos a necessidade de ter ódio ao pecado mortal e de repelir o pecado venial deliberado, que tantos sofrimentos causaram ao nosso Deus.Que grande é o poder da Cruz! Quando Cristo é objecto de riso e de escárnio para todo o mundo; quando está no Madeiro sem desejar arrancar-se desses cravos; quando ninguém daria nem um centavo pela sua vida, o bom ladrão – um como nós – descobre o amor de Cristo agonizante, e pede perdão. Hoje estarás comigo no Paraíso. Que força tem o sofrimento, quando se aceita junto a Nosso Senhor! É capaz de tirar – das situações mais dolorosas – momentos de glória e de vida. Esse homem que se dirige a Cristo agonizante, encontra a remissão dos seus pecados, a felicidade para sempre.Nós temos de fazer o mesmo. Se perdermos o medo da Cruz, se nos unirmos a Cristo na Cruz, receberemos a sua graça, a sua força, a sua eficácia. E encher-nos-emos de paz.Ao pé da Cruz descobrimos Maria, Virgem fiel. Peçamos-lhe, nesta Sexta-Feira Santa, que nos empreste o seu amor e a sua força, para que também nós saibamos acompanhar Jesus. Dirigimo-nos a Ela com umas palavras de São Josemaria Escrivá, que ajudaram milhões de pessoas. Diz: Minha Mãe (tua, porque és seu por muitos títulos), que o teu amor me prenda à Cruz do teu Filho; que não me falte a Fé, nem a valentia, nem a audácia, para cumprir a vontade do nosso Jesus.

QUINTA-FEIRA SANTA: INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA

A liturgia de Quinta-Feira Santa é riquíssima de conteúdo. É o dia grande da instituição da Sagrada Eucaristia, dom do Céu para os homens; o dia da instituição do sacerdócio, nova prenda divina que assegura a presença real e actual do Sacrifício do Calvário em todos os tempos e lugares, tornando possível que nos apropriemos dos seus frutos.Aproximava-se o momento em que Jesus ia oferecer a sua vida pelos homens. Tão grande era o seu amor, que na sua Sabedoria infinita encontrou o modo de ir e de ficar, ao mesmo tempo. São Josemaria Escrivá, ao considerar o comportamento dos que se vêem obrigados a deixar a sua família e a sua casa, para ganhar o sustento noutro sítio, comenta que o amor humano costuma recorrer aos símbolos. As pessoas que se despedem trocam lembranças entre si, talvez uma fotografia… Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito Homem, não deixa um símbolo, mas uma realidade. Fica Ele mesmo. Embora vá para o Pai, permanece entre os homens. Sob as espécies do pão e do vinho está Ele, realmente presente, com o seu Corpo, o seu Sangue, a alma e a sua Divindade.Como responderemos a esse amor imenso? Assistindo com fé e devoção à Santa Missa, memorial vivo e actual do Sacrifício do Calvário. Preparando-nos muito bem para comungar, com a alma bem limpa. Visitando com frequência Jesus escondido no Sacrário.Na primeira leitura da Missa, recorda-se o que Deus estabeleceu no Antigo Testamento, para que o povo israelita não esquecesse os benefícios recebidos. Desce a muitos detalhes: desde como devia ser o cordeiro pascoal, até aos pormenores que tinham de cuidar para recordar a passagem do Senhor. Se isso se prescrevia para comemorar uns factos, que eram só uma imagem da libertação do pecado realizada por Jesus Cristo, como deveríamos comportar-nos agora, quando verdadeiramente fomos resgatados da escravidão do pecado e feitos filhos de Deus! Esta é a razão por que a Igreja nos inculca um grande esmero em tudo o que se refere à Eucaristia. Assistimos ao Santo Sacrifício todos os domingos e festas de guarda, sabendo que estamos participando numa acção divina?São João relata que Jesus lavou os pés aos discípulos, antes da Última Ceia. Temos de estar limpos, na alma e no corpo, para nos aproximarmos a recebê-lo com dignidade. Para isso nos deixou o sacramento da Penitência.Comemoramos também a instituição do sacerdócio. É um bom momento para rezar pelo Papa, pelos Bispos, pelos sacerdotes, e para rogar que haja muitas vocações no mundo inteiro. Pediremos melhor na medida em que tenhamos mais diálogo com esse Jesus, que instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio. Vamos dizer, com total sinceridade, o que repetia São Josemaria Escrivá: Senhor, põe no meu coração o amor com que queres que te ame.Na cena de hoje não aparece fisicamente Nossa Senhora, ainda que estivesse em Jerusalém naqueles dias: encontrá-la-emos amanhã ao pé da Cruz. Mas já hoje, com a sua presença discreta e silenciosa, acompanha muito de perto o seu Filho, em profunda união de oração, de sacrifício e de entrega. João Paulo II assinala que, depois da Ascensão do Senhor ao Céu, participaria assiduamente nas celebrações eucarísticas dos primeiros cristãos. E acrescenta o Papa: aquele corpo, entregue em sacrifício e presente agora nas espécies sacramentais, era o mesmo corpo concebido no seu ventre! Receber a Eucaristia devia significar para Maria quase acolher de novo no seu ventre aquele coração que batera em uníssono com o d'Ela (Ecclesia de Eucharistia, 56).Também agora Nossa Senhora acompanha Cristo em todos os sacrários da terra. Peçamos-lhe que nos ensine a ser almas de Eucaristia, homens e mulheres de fé segura e de piedade forte, que se esforçam por não deixar Jesus só. Que saibamos adorá-lo, pedir-lhe perdão, agradecer os seus benefícios, fazer-lhe companhia.

QUARTA-FEIRA SANTA: JUDAS ATRAIÇOA JESUS

Na Quarta-Feira Santa recordamos a triste história daquele que foi Apóstolo de Cristo: Judas. Assim o conta São Mateus no seu evangelho: Um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse-lhes: «Quanto me dareis, se eu vo-lo entregar?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. E, a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.Porque recorda a Igreja este acontecimento? Para que nos possamos convencer de que todos podemos comportar-nos como Judas. Para que peçamos ao Senhor que, da nossa parte, não haja traições, nem afastamentos, nem abandonos. Não somente pelas consequências negativas que isso poderia trazer às nossas vidas pessoais, o que já seria muito; mas porque poderíamos arrastar outros, que necessitam da ajuda do nosso bom exemplo, do nosso ânimo, da nossa amizade.Em alguns lugares da América, as imagens de Cristo crucificado mostram uma chaga profunda na face esquerda do Senhor. E contam que essa chaga representa o beijo de Judas. Tão grande é a dor que os nossos pecados causam a Jesus! Digamos-lhe que desejamos ser-lhe fiéis: que não queremos vendê-lo – como Judas – por trinta moedas, por uma ninharia, que isso são todos os pecados: a soberba, a inveja, a impureza, o ódio, o ressentimento... Quando uma tentação ameaça atirar-nos para o chão, pensemos que não vale a pena trocar a felicidade dos filhos de Deus, que é o que somos, por um prazer que logo acaba e deixa o gosto amargo da derrota e da infidelidade.Temos de sentir o peso da Igreja e de toda a humanidade. Não é admirável saber que qualquer de nós pode ter influência no mundo inteiro? No lugar onde estamos, realizando bem o nosso trabalho, cuidando da família, servindo os amigos, podemos ajudar a felicidade de tantas pessoas. Como escreve São Josemaria Escrivá, com o cumprimento dos nossos deveres cristãos, temos de ser como a pedra caída no lago. – Produz, com o teu exemplo e com a tua palavra um primeiro círculo... e este, outro... e outro, e outro... Até chegar aos lugares mais remotos.Vamos a pedir ao Senhor que não o atraiçoemos mais; que saibamos afastar, com a sua graça, as tentações que o demónio nos apresenta, enganando-nos. Temos de dizer que não, decididamente, a tudo o que nos afaste de Deus. Assim não se repetirá na nossa vida a desgraçada história de Judas.E se nos sentirmos débeis, corramos ao Santo Sacramento da Penitência! Ali nos espera o Senhor, como o pai da parábola do filho pródigo, para nos dar um abraço e oferecer-nos a sua amizade. Continuamente sai ao nosso encontro, ainda que tenhamos caído baixo, muito baixo. Sempre é tempo de voltar a Deus! Não reajamos com desânimo, nem com pessimismo. Não pensemos: que vou fazer eu, se sou um cúmulo de misérias? Maior é a misericórdia de Deus! Que vou fazer eu, se caio uma e outra vez pela minha debilidade? Maior é o poder de Deus, para nos levantar das nossas quedas!Grandes foram os pecados de Judas e de Pedro. Os dois atraiçoaram o Mestre: um entregando-o nas mãos dos perseguidores, outro negando-o por três vezes. E, no entanto, que diferente reacção teve cada um! Para os dois guardava o Senhor torrentes de misericórdia.Pedro arrependeu-se, chorou o seu pecado, pediu perdão, e foi confirmado por Cristo na fé e no amor; com o tempo, chegaria a dar a sua vida por Nosso Senhor. Judas, pelo contrário, não confiou na misericórdia de Cristo. Até ao último momento teve abertas as portas do perdão de Deus, mas não quis entrar por elas através da penitência.Na sua primeira encíclica, João Paulo II fala do direito de Cristo a encontrar-se com cada um de nós naquele momento chave da vida da alma, que é o momento da conversão e do perdão (Redemptor hominis, 20). Não privemos Jesus desse direito! Não tiremos a Deus Pai a alegria de nos dar o abraço de boas-vindas! Não contristemos o Espírito Santo, que deseja devolver às almas a vida sobrenatural!Peçamos a Santa Maria, Esperança dos cristãos, que não permita que desanimemos com os nossos equívocos e pecados, talvez repetidos. Que nos alcance do seu Filho a graça da conversão, o desejo eficaz de recorrer – humildes e contritos – à Confissão, sacramento da misericórdia divina, começando e recomeçando sempre que seja preciso.

TERÇA-FEIRA SANTA: COMO É A NOSSA FÉ?

O Evangelho da Missa termina com o anúncio de que os Apóstolos deixariam Cristo só durante a Paixão. A Simão Pedro que, cheio de presunção, afirmava: eu darei a minha vida por ti, o Senhor respondeu: tu darás a tua vida por mim? Eu te asseguro que não cantará o galo, antes de me teres negado três vezes.Em poucos dias cumpriu-se a predição. Todavia, poucas horas antes, o Mestre tinha-lhes dado uma lição clara, preparando-os para os momentos de escuridão que se avizinhavam.Ocorreu no dia seguinte ao da entrada triunfal em Jerusalém. Jesus e os Apóstolos tinham saído muito cedo de Betânia e, com a pressa, talvez não tivessem comido nada. O caso é que, como relata São Marcos, o Senhor sentiu fome. Vendo ao longe uma figueira com folhas, foi ver se nela encontraria alguma coisa; mas, ao chegar junto dela, não encontrou senão folhas, pois não era tempo de figos. Disse então: «Nunca mais ninguém coma fruto de ti.» E os discípulos ouviram isto.Ao entardecer regressaram à aldeia. Devia ser já tarde avançada e não repararam na figueira amaldiçoada. Mas no dia seguinte, terça-feira, ao voltar de novo a Jerusalém, todos contemplaram aquela árvore, antes frondosa, que mostrava os ramos nus e secos. Pedro fê-lo notar a Jesus: «Olha, Mestre, a figueira que amaldiçoaste secou!» Jesus disse-lhes: «Tende fé em Deus. Em verdade vos digo, se alguém disser a este monte: 'Tira-te daí e lança-te ao mar', e não vacilar em seu coração, mas acreditar que o que diz se vai realizar, assim acontecerá.»Durante a sua vida pública, para realizar milagres, Jesus pedia uma só coisa: fé. Aos cegos que lhe suplicavam a cura, tinha-lhes perguntado: credes que posso fazer isso? – Sim, Senhor, responderam-lhe. Então tocou-lhes os olhos dizendo: que se faça em vós conforme a vossa fé. E abriram-se-lhes os olhos. E contam os Evangelhos que, em muitos lugares, não realizou prodígios, porque às pessoas lhes faltava fé.Também nós temos de nos interrogar: como é a nossa fé? Confiamos plenamente na palavra de Deus? Pedimos na oração o que necessitamos, seguros de o conseguir se é para nosso bem? Insistimos nas súplicas o que seja preciso, sem desfalecer?São Josemaria Escrivá comentava esta cena do Evangelho. «Jesus – escreve – aproxima-se de ti e aproxima-se de mim. Jesus tem fome e sede de almas. Do alto da cruz clamou: sitio!, tenho sede. Sede de nós, do nosso amor, das nossas almas e de todas as almas que lhe devemos levar pelo caminho da Cruz, que é o caminho da imortalidade e da glória do Céu.».Aproximou-se da figueira, não achando senão folhas (Mt 21, 19). É lamentável isto. É assim na nossa vida? Será que, tristemente, falta fé, vibração de humildade, será que não aparecem sacrifícios nem obras?Os discípulos maravilharam-se com o milagre, mas de nada lhes serviu: poucos dias depois negariam o seu Mestre. A fé deve informar a vida inteira. «Jesus Cristo estabelece esta condição», prossegue São Josemaria: «que vivamos da fé, porque depois seremos capazes de remover montanhas. E há tantas coisas a remover... no mundo e, antes de mais, no nosso coração. Tantos obstáculos à graça! Tenhamos, pois, fé. Fé com obras, fé com sacrifício, fé com humildade».

Maria, com a sua fé, tornou possível a obra da Redenção. João Paulo II afirma que no centro deste mistério, no mais vivo desta admiração de fé está Maria, Santa Mãe do Redentor (Redemptoris Mater, 51). Ela acompanha constantemente todos os homens pelos caminhos que conduzem à vida eterna. A Igreja, escreve o Papa, contempla Maria profundamente inserida na história da humanidade, na eterna vocação do homem segundo o desígnio providencial que Deus predispôs eternamente para ele; vê-a maternalmente presente e participante nos múltiplos e complexos problemas que acompanham hoje a vida dos indivíduos, das famílias e das nações; vê-a socorrendo o povo cristão na luta incessante entre o bem e o mal, para que "não caia" ou, se caiu, para que "se erga". (Redemptoris Mater, 52).Maria, Mãe nossa: alcança-nos com a tua intercessão poderosa uma fé sincera, uma esperança segura, um amor ardente.

SEGUNDA-FEIRA SANTA: JESUS EM BETÂNIA

Ontem recordámos a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. A multidão dos discípulos e outras pessoas aclamaram-no como Messias e Rei de Israel. No fim do dia, cansado, voltou a Betânia, aldeia situada muito próximo da capital, onde costumava alojar-se nas suas visitas a Jerusalém.Ali, uma família amiga tinha sempre disponível um lugar para Ele e para os seus. Lázaro, a quem Jesus ressuscitou dos mortos, é o chefe da família; vivem com ele Marta e Maria, suas irmãs, que esperam cheias de entusiasmo a chegada do Mestre, contentes por poder oferecer-lhe os seus serviços.Nos últimos dias da sua vida na terra, Jesus passa longas horas em Jerusalém, dedicado a uma pregação intensíssima. À noite, recupera as forças em casa dos seus amigos. E em Betânia tem lugar um episódio recolhido pelo Evangelho da Missa de hoje.Seis dias antes da Páscoa – relata São João –, foi Jesus a Betânia. Ali lhe ofereceram uma ceia; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam com Ele à mesa. Maria tomou então uma libra de perfume de nardo autêntico, muito caro, ungiu os pés de Jesus com ele e enxugou-os com os seus cabelos, e a casa encheu-se com a fragrância do perfume.Imediatamente salta à vista a generosidade desta mulher. Deseja manifestar o seu agradecimento ao Mestre, por ter devolvido a vida ao seu irmão e por tantos outros bens recebidos, e não repara em gastos. Judas, presente na cena, calcula exactamente o preço do perfume.Mas, em vez de louvar a delicadeza de Maria, entregou-se à crítica: por que não se vendeu este perfume por trezentos denários para dá-los aos pobres? Na realidade, como faz notar São João, não lhe importavam os pobres; interessava-lhe ter acesso ao dinheiro da bolsa e furtar o seu conteúdo.«Mas Jesus faz uma avaliação muito diferente», escreve João Paulo II. «sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais sempre se hão-de dedicar os discípulos – «Pobres, sempre os tereis convosco» –, Ele pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa.» (Ecclesia de Eucharistia, 47).

Para ser verdadeira virtude, a caridade deve estar ordenada. E o primeiro lugar é de Deus: amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é como este: amarás o teu próximo como a ti mesmo.Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. Por isso, equivocam-se os que – com a desculpa de aliviar as necessidades materiais dos homens – se desentendem das necessidades da Igreja e dos ministros sagrados. Escreve São Josemaria Escrivá: «aquela mulher que, em casa de Simão o leproso, em Betânia, unge com rico perfume a cabeça do Mestre, recorda-nos o dever de sermos magnânimos no culto de Deus.– Todo o luxo, majestade e beleza me parecem pouco.– E contra os que atacam a riqueza dos vasos sagrados, paramentos e retábulos, ouve-se o louvor de Jesus: "Opus enim bonum operata est in me" - uma boa obra fez para comigo.– uma boa obra foi feita comigo».Quantas pessoas se comportam como Judas! Vêem o bem que fazem outros, mas não querem reconhecê-lo: empenham-se em descobrir intenções torcidas, tendem a criticar, a murmurar, a fazer juízos temerários. Reduzem a caridade ao puramente material – dar umas moedas ao necessitado, talvez para tranquilizar a sua consciência – e esquecem que – como escreve também São Josemaria Escrivá – «a caridade cristã não se limita a socorrer o necessitado de bens económicos; leva-nos, antes de mais nada, a respeitar e a defender cada indivíduo enquanto tal, na sua intrínseca dignidade de homem e de filho do Criador.».A Virgem Maria entregou-se completamente ao Senhor e esteve sempre preocupada com os homens. Hoje pedimos-lhe que interceda por nós, para que, nas nossas vidas, o amor a Deus e o amor ao próximo se unam numa só coisa, como as duas faces de uma mesma moeda.

DO DOMINGO DE RAMOS AO DOMINGO DE PÁSCOA

Meditações de D. Javier Echevarría sobre a Semana Santa.DOMINGO DE RAMOS: JESUS ENTRA EM JERUSALÉM
Começa a Semana Santa e recordamos a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. Escreve São Lucas. «Ao aproximar-se a Betfagé e a Betânia, junto ao monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos dizendo-lhes: "Ide a essa aldeia que está em frente e, ao entrar, encontrareis um burrito atado que nunca ninguém montou. Soltai-o e trazei-o. Se alguém vos perguntar porque o soltais, dir-lhe-eis: o Senhor tem necessidade dele". Foram e encontraram tudo como o Senhor lhes tinha dito».Que pobre montada escolhe Nosso Senhor! Talvez nós, presunçosos, tivéssemos escolhido um brioso corcel. Mas Jesus não se guia por razões meramente humanas, mas por critérios divinos. «Isto sucedeu – anota São Mateus – para que se cumprissem as palavras do profeta: "Dizei à filha de Sião: eis que o teu rei vem a ti, manso e montado sobre um burro, num burrito, filho da que leva o jugo"».

Jesus Cristo, que é Deus, contenta-se com um burriquito por trono. Nós, que não somos nada, mostramo-nos muitas vezes vaidosos e soberbos: procuramos sobressair, chamar a atenção; tratamos de que os outros nos admirem e louvem. São Josemaria Escrivá, canonizado por João Paulo II há dois anos, ficou cativado com esta cena do Evangelho. Dizia de si mesmo que era um burrito sarnoso, que não valia nada; mas como a humildade é a verdade, reconhecia também que era depositário de muitos dons de Deus; especialmente, da tarefa de abrir caminhos divinos na terra, mostrando a milhões de homens e mulheres que podem ser santos no cumprimento do trabalho profissional e dos deveres ordinários.Jesus entra em Jerusalém sobre um burrico. Temos de tirar consequências desta cena. Cada cristão pode e deve converter-se em trono de Cristo. E aqui servem como anel ao dedo umas palavras de São Josemaria. «Se a condição para que Jesus reinasse na minha alma, na tua alma, fosse contar previamente em nós com um lugar perfeito, teríamos razão para desesperar. Jesus contenta-se com um pobre animal por trono. (...).Há centenas de animais mais formosos, mais hábeis e mais cruéis. Mas Cristo preferiu este para se apresentar como rei diante do povo que O aclamava, porque Jesus não sabe que fazer da astúcia calculadora, da crueldade dos corações frios, da formosura vistosa mas vã. Nosso Senhor ama a alegria dum coração moço, o passo simples, a voz sem falsete, os olhos limpos, o ouvido atento à sua palavra de carinho. E é assim que reina na alma.».

Deixemo-lo tomar posse dos nossos pensamentos, palavras e acções! Afastemos sobretudo o amor-próprio, que é o maior obstáculo ao reinado de Cristo! Sejamos humildes, sem nos apropriarmos de méritos que não são nossos. Imaginais o ridículo em que cairia o burrico, se se tivesse apropriado dos vivas e aplausos que as pessoas dirigiam ao Mestre?Comentando esta cena evangélica, João Paulo II recorda que Jesus não entendeu a sua existência terrena como procura do poder, como ânsia de êxito e de fazer carreira, ou como vontade de domínio sobre os outros. Pelo contrário, renunciou aos privilégios da sua igualdade com Deus, assumiu a condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens, e obedeceu ao projecto do Pai até à morte na Cruz (Homilia, 8-IV-2001).O entusiasmo das pessoas não costuma ser duradoiro. Poucos dias depois, os que o tinham acolhido com vivas pedirão aos gritos a sua morte. E nós deixar-nos-emos levar por um entusiasmo passageiro? Se nestes dias notamos o movimento divino da graça de Deus, que passa por nós, demos-lhe lugar nas nossas almas. Estendamos no chão, mais que as palmas ou os ramos de oliveira, os nossos corações. Sejamos humildes. Sejamos mortificados. Sejamos compreensivos com os outros. Esta é a homenagem que Jesus espera de nós.A Semana Santa oferece-nos a oportunidade de reviver os momentos fundamentais da nossa Redenção. Mas não esqueçamos que – como escreve São Josemaria –, «para acompanhar Cristo na sua glória, no fim da Semana Santa, é necessário que penetremos antes no seu holocausto, e que nos sintamos uma só coisa com Ele, morto sobre o Calvário». Para isso, nada melhor que caminhar pela mão de Maria. Que Ela nos obtenha a graça de que estes dias deixem uma marca profunda nas nossas almas. Que sejam, para cada uma e cada um, ocasião de aprofundar no Amor de Deus, para assim o poder mostrar aos outros.



MOVIMENTO DEI FOCOLARI ROCCA DI PAPA, 14.3.2008


Ao Centro da Obra
Ao Conselho geral
Ao Centro de Coordenação
Ao responsáveis da obra na região


Caríssimos focolarinos e focolarinas,

Esta noite, pouco depois das 2 horas, Chiara foi ao encontro do seu Esposo: Jesus Abandonado. Foi uma passagem suave, com a respiração cada vez mais fraca e lenta, até cessar. A sua última palavra foi um “sim” dirigido ao Peppuccio, que lhe dizia: “Estás para entrar no Seio do Pai e permanecer ali para sempre”.

Ontem muitas pessoas puderam dizer-lhe pessoalmente o último adeus: os membros do Centro da Obra, os familiares, as pessoas que receberam a notícia...
Alguns agradeciam-lhe, outros ajoelhavam-se ou pediam para não serem esquecidos, outros punham em evidência algum aspeto do carisma que permanecerá na Igreja.
Um coro, no jardim, por baixo da sua janela, entoou canções do Movimento. Durante a noite uma pequena multidão, já não podendo visitá-la, permaneceu no jardim à volta da casa, rezando - “como aconteceu com o Papa” – diziam.
Agora queremos testemunhar o Ideal de Chiara, dizer com a nossa vida que acreditamos em Deus-Amor, que a sua vontade é uma vontade de Amor para Chiara, para cada um de nós, para a Obra.
Tenhamos Jesus no meio para que Ele nos ilumine em cada passo.
ELI

sexta-feira, 14 de março de 2008

Chiara Lubich

No one knew how everything would develop. It was revealed to us gradually, through circumstances and over time. Even the structure of the movement, more than being suggested to us by human ideas, was inspired by a charism that is a gift of God."

—Chiara Lubich
founder of the Focolare Movement

In 1943, Chiara Lubich, 23, was working as an elementary school teacher in Trent, in northern Italy. She was registered in the faculty of Philosophy at the University of Venice.
In the midst of the destruction and violence of World War II, together with a small group of friends, she realized that God is the only ideal worth living for. God, whom she understood as being Love, would transform her existence and that of many others. He showed them the meaning of their lives: to work together for the fulfillment of Jesus’ prayer for unity: "Father, may they all be one." With time it became clear that God’s original plan was expressed in the words: to bring the human family together in unity. In little more than 50 years, from the experience of living the Gospel on a daily basis, a current of spirituality - the spirituality of unity - has come to life which has given rise to a movement of spiritual and social renewal of worldwide dimensions: The Focolare Movement.

1920 Chiara was born in Trent. During the period of Fascism her family experienced extreme poverty: her socialist father lost his job because of his political convictions. To support herself while studying Chiara gave private lessons.

December 7, 1943 Alone, she responded to the call to give her whole life to God.
May 13, 1944 A night of fierce bombing in Trent. Chiara’s house was among the many destroyed. As her relatives fled into the nearby mountains to seek refuge, she decided to stay in Trent with those who were already following her. Amid the ruins of the city, she met a woman who had lost her senses at seeing her four children dead. As Chiara comforted her she understood that she was being asked to embrace the suffering of humanity. It was among the poor of Trent that "the divine adventure," as Chiara has often called it, began. From this experience came the certainty that the Gospel, when it is put into action, gives rise to the most powerful of social revolutions: here are found the first indications of the Movement’s continual commitment at a social level.

1948 Chiara met Igino Giordani, statesman, member of parliament, writer, journalist, pioneer in the field of ecumenism, and father of four. The meeting took place in the Italian parliament. He became a co-founder of the Movement with Chiara because of his contribution to bringing about a social incarnation of the spirituality of unity which in time gave rise to the New Families Movement and the New Humanity Movement.

1949 Chiara met Pasquale Foresi, a young man who grew up in Catholic environments. Troubled by a profound inner searching, he felt an intense need to connect Gospel truths with his life in the Church.
He was the first focolarino to become a priest, ordained in 1954. Always at the side of the foundress, he contributed among other things to giving life to the Movement’s theological studies, to starting the Città Nuova Publishing House and to overseeing the building of Loppiano, the little town of the Movement near Florence, Italy. Throughout the Movement’s development, he has given a noteworthy contribution to concretizing its ecclesial and lay expressions. Along with Igino Giordani, he is considered to be a co-founder of the Movement.

1954 A meeting took place in Vigo di Fassa (near Trent) with refugees from the forced labor camps in Eastern Europe. The Focolare’s spirituality of unity began to influence individuals and groups in Soviet bloc countries.

1956 The Soviet invasion of Hungary. Faced with this dramatic development Chiara felt the urgent need to bring God back into society so that humanity could recognize him once again as its source of freedom and fraternity. This marks the birth of the "volunteers of God," dedicated people at work in the most diverse fields of action: from politics to economics, from art to education. They were to become the animators of the New Humanity Movement.
1959In Europe many of the wounds caused by the violence and hatred of World War II remained. At the Mariapolis (summer gathering of the Movement) in the Dolomite Mountains, Chiara addressed a group of politicians inviting them to go beyond the boundaries of their respective nations and to "love the nation of the other as you love your own." Internationality was soon to become the hallmark of the Movement which was growing rapidly first in Italy, then, beginning in 1952, throughout Europe, and in 1959 on other continents.

Little towns, starting with Loppiano in 1965, together with international meetings, and the use of the media contribute to the formation of people who live for the ideal of a united world.
1967In response to the growing crisis of the family in today’s society, Chiara founded the New Families Movement.

1968 Young people throughout the world are protesting. Beginning in 1966 Chiara Lubich had called on the Focolare youth to live according to the radicalism of the Gospel as an answer to the profound desire for change claimed by young people everywhere. The Gen Movement is born (New Generation). It would later give life to the wider "Youth for a United World" movement (1984).

1970 From the very beginning there have been younger teenagers and children who have made the spirituality of unity their own. The third generation of the Movement which would then become the backbone of the wider "Young for Unity" movement was born.
1977Chiara received the Templeton Prize for progress in religion. The presence of many representatives of other religions at the ceremony signalled the beginning of the Movement’s participation in interreligious dialogue.

1991 During a trip to Brazil, and as a response to the situation of those who live in sub-human conditions in the outskirts of big cities there, Chiara launched a new idea: the "Economy of Sharing in Freedom." This quickly developed in many countries involving hundreds of businesses and giving rise to a new economic system.

1995 Two recognitions which she received from the mayor and the bishop of her native Trent opened a phase of public life directly involving Chiara.

1996 An honorary Degree in Social Sciences from the Catholic University of Lublin, Poland. Professor Adam Biela spoke of her having brought about the "Copernican revolution in the Social Sciences." Since then she has received 12 honorary doctorate degrees in such disciplines as theology, philosophy, psychology, economics and social communications. These were conferred by religious and secular universities in the United States, the Philippines, Mexico, Brazil, Argentina, Italy and Poland.

1996"In an age when ethnic and religious differences too often lead to violent conflict, the expansion of the Focolare Movement has also contributed to a constructive dialogue between persons, generations, social classes and peoples." This is the motivation of the 1996 UNESCO Peace Education Prize, awarded to Chiara in Paris.

1997-99dialogue: Chiara has spoken on numerous occasions encouraging ecumenism, recently in Great Britain (West Yorkshire Ecumenical Council), Germany (Evangelical Church of Remembrance in Berlin) and Austria (Second European Ecumenical Assembly in Graz). Among other recognitions, she has been awarded with the Golden Cross of St. Augustine of Canterbury by Dr. George Carey, Primate of the Anglican Communion, and the Byzantine Cross by the Ecumenical Patriarch of Constantinople, Bartholomew I.
Chiara was the first Christian and the first lay person invited to communicate her spiritual experience to a group of 800 Buddhist monks and nuns in Thailand (January 1997). She has addressed 3,000 African American Muslims in the Malcolm Shabazz Mosque in Harlem, NY (May 1997), and the Jewish community in Buenos Aires (April 1998).

At the United Nations Headquarters in New York, she addressed a symposium entitled, "Toward a Unity of Nations and a Unity of Peoples."
In September 1998 in Strasbourg she received the European Prize for Human Rights awarded by the Council of Europe for her work "in defense of individual and social rights."
2000

Chiara returned to the United States to receive an honorary doctoral degree in Education from The Catholic University of America. A crowd of 4000 witnessed the event which took place in the Basilica of the National Shrine of the Immaculate Conception. “Our Movement and the stages of its development can be viewed as one continuous, extraordinary educational event,” Chiara said in her acceptance address.

On November 12, Chiara addressed a major interreligious event entitled “Faith Communities Together” which drew 7000 to the Washington Convention Center. Imam Warith Deen Mohammed, leader of the two million strong Muslim American Society (MAS), had asked Chiara to address the topic, “A Spirituality of Unity for the Harmonious Living of the Human Family.” William Cardinal Keeler, Archbishop of Baltimore, who has actively encouraged the development of the relationship between the Focolare and the MAS, presented to the assembly a message of greetings from Pope John Paul II expressed by Cardinal Sodano, the Vatican Secretary of State.

On the vigil of Pentecost 1998, during the meeting of ecclesial movements and new communities with Pope John Paul II, Chiara Lubich described the essence of that something new the Focolare offers. "Holy Father, you identified love as the ‘inspiring spark’ of all that is done under the name of Focolare, and it is really true. It is the driving force of our Movement. Being love and spreading love is our general aim. In fact, the Focolare Movement is called to bring an invasion of love into the world."

Morre Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares 14/03-05:25

Roma, 14 mar (EFE).- A italiana Chiara Lubich, fundadora e presidente do movimento católico dos Focolares, morreu hoje, aos 88 anos, em sua casa de Rocca di Papa, nos arredores de Roma.

O Movimento dos Focolares anunciou em comunicado a morte de Lubich, que depois de ter ficado hospitalizada por alguns dias em Roma em função de uma insuficiência respiratória, decidiu nesta quinta-feira, por vontade própria, voltar para sua casa para passar seus últimos momentos ao lado da família e amigos.Este movimento ecumênico pertencente à Igreja Católica informou que vários líderes religiosos e políticos de todo o mundo estão enviando mensagens de condolências pela morte de Lubich.

O Papa Bento XVI enviou há alguns dias uma carta a Lubich, no período em que estava hospitalizada.

Chiara Lubich nasceu em Trento (norte da Itália) em 1920, e fundou o Movimento dos Focolares em 1943, com o propósito de "redescobrir os valores evangélicos" e a intenção de "reduzir as desigualdades".Atualmente, o Movimento dos Focolares está presente em 182 países, possui mais de 120 mil membros internos e mais de dois milhões de aderentes e simpatizantes. EFE ccg/mh

quinta-feira, 13 de março de 2008

segunda-feira, 10 de março de 2008

EVANGELHO - Jo 8:1-11

Jesus ergueu-Se e disse-lhe: "mulher, onde estão eles?
Ninguem te condenou? Ela respondeu: ninguém Senhor. Nem Eu te condeno, volveu-lhe Jesus. Vai e doravante não tornes a pecar.

Saying “goodbye” to Portugal

Re-entry: A reflection

A. Saying “goodbye” to Portugal

Surface feelings about leaving, saying “goodbye”. Feelings are usually mixed. (+) and
(-). – anxiety, excitement, pain, joy, regrets, gratitude, sorrow, etc.

Awareness/ acceptance / conscious, realistic handling of such feelings is important. I allow this feelings to surface with out reasoning about them. I try to simply accept these feelings as they are, without guilt, without shame for any feeling I may have. I do not cut them short but allow myself to FEEL. I stay for sometime with these feelings, no matter how painful they may be.

Give yourself sufficient time for reflection / prayer, to be in touch with what is happening in your inner self.
Where do these feelings come from?
Evaluate them in the light of reality, in the light of faith.

Example; Feeling: sadness of separation
Origin: - reality of saying “good bye”, returning to my home province
- my own previous experiences of separation, healthy or traumatic

Reality of life: - hellos and good – byes
- need for letting go.

Faith: How did Jesus handle separation? Letting go?
What is the Spirit telling me?

B. Saying “hello” (to Indonesia)
1. Surface feelings about going back to your home and to your home province. Feelings are usually mixed. Refer to the above.

2. Role play: possible scenarios upon returning (anticipate varied attitude of family members and community religious members and their reactions).

3. Some things to consider:
a. There have some changes back home, in your absence.
b. There have been some changes in yourself – some disorientation upon return.
c. How do you cope with the changes positively?

Cultivate helpful attitudes like:
-Showing interest in each member of the family/ life and ministries, not just your own. Have an interest in what happened while you were away, interest in the family/in your province, its development and concerns.
- Being open to establish new or to renew old relationships.
- Avoiding imposing your learning on others. Avoid expressions like: “…in the Portugal…” While recognizing differences and being objective with both cultures: positive and negative aspects, avoid making comparisons between the home province/country/ and the province/country you are leaving, and try to accept things/situations as they are.


Flory and Kenz

This is a blessing for you

May your God be someone you can lean on in your weak or painful moments.
May your know God as your rock, your shelter, your strength, your wing of comfort and support. (Ps 94:18)

May your friendship with God be strong and healthy. May that love be both a comfort and a challenge to you in your daily journey (Jn 21:15-19)

May your spirit be open and perceptive in discovering the will of God for you. May your prayer be that of wisdom, guidance, and a deeper understanding of God´s way for you. (Lk 1:26-38)++

Ini adalah doa yang akan menyertai saudara berdua untuk berjalan menuju ke tanah air Indonesia.

God bless you


(Ir. Ma. Mendes, SSpS)

sábado, 8 de março de 2008

Participação do grupo timorense na festa multicultural em Fátima, 2003 que foi promovida pelo missionários do Verbo Divino (SVD,Provincia de Portugal)

A juventude é risco, como subir as montanhas.
Vive marvilhosa aventura de arriscar tudo por um ideal que valha a pena.
(Saint-Éxupéry)

Kami mau mengucapkan muita obrigada/banyak terima kasih dan Selamat Jalan/Boa Viagem para diakon Florianus Jaling, SVD dan Felicianus Sila, SVD. Tuhan menyertai para diakon. Sampai jumpa di tahun 2009.

Dari kami putra putri dari bumi Timor Leste yang berada di Portugal-Lisbon

sexta-feira, 7 de março de 2008

Diakon Felicianus Sila, SVD


Hari hari terakhir di Portugal

Diakon Florianus Jaling SVD


Hari hari terakhir di Portugal

Jadilah terangNya bagi yang membutuhkan kamu (Flory dan Kenz)


Semoga di mana saja kamu berada, hidupmu bagaikan terang untuk menyerangi semua mereka yang membutukannya.
Semoga Rok KudusNya tetap membimbing dan menuntun setiap langkahmu di masa praktekmu nanti.

A saying "goodbye" to Portugal


(Foto dalam perayaan ekaristi di masa natal thn 2007 bersama putra putri Loro Sae, mereka dua bersama Padre Adérito Costa, SDB dan Padre António Leite, SVD)

Dua saudara Florianus Jaling SVD dan Felecianus Sila SVD, dari Indonesia yang telah menyelesaikan studinya di S2 (jurusan teologia) di Universitas Katolika Portuguesa di Lisbon saat ini telah bersiap diri untuk "saying goodbye" to Portugal dan berlangkah menujuh ke Indoneisa.

Mereka telah menerima tahbisan diakon pada tgl 2 Dezember thn 2007 dan akan praktek sebagai diakon di Indonesia lalu di tahbiskan menjadi imam "se Deus quizer" lalu akan kembali bertugas di Portugal sebagai misionaris dari kongregasi Sabda Allah di Portugal.

Kami mau mengucapkan limpah terima kasih atas kesetiaan dan ketekunanmu dalam misi sebagai studante/mahasiswa di negara asing dan juga terima kasih berlimpah untuk segala kesaksianmu di dunia Europa yang sangat materialista ini.

Terima kasih juga untuk pelayanan dan cintamu terhadap putra putri dari bumi Loro Sae selama kamu berada di Portugal ini.

Semoga kamu menjadi saksihNya yang setia di mana saja kamu akan berada dan bekerja. "Jadilah saksiNya yang baik di tanah airmu yang tercinta.

Kami mendoakan semoga menjadi imam yang patut diteladani oleh kaum muda di masa kini.
Terima kasih dan selamat jalan.

Boa viagem Deus abençoe.
Ir. Ma. Mendes, SSpS

domingo, 2 de março de 2008

Novos "Mestres"


No dia 29 de Fevereiro de 2008 o Felicianus Sila e o Florianus Jaling fizeram a defesa dos seus trabalhos de Mestrado. O Feliciano apresentou o seguinte trabalho: “O diálogo inter-religioso e a missão da Igreja. Interpelação à vida da Igreja na Indonésia”. O Floriano, por sua vez, trabalhou a seguinte temática: “A missão diaconal da Igreja à luz da “Gaudium et Spes”. Desafios na presente situação sociocultural da Indonésia”.
Os dois ouviram palavras de louvor da parte de mesa (Prof. Doutor Borges de Pinho, Prof. Doutor José Nunes e Dra. Isabel Varanda). Depois de algumas perguntas e respostas, seguiram-se os minutos de “suspense” e os dois receberam a notícia de que a nota recebida era 16. Aos dois, os nossos parabéns, e que todo este esforço os possa ajudar, a eles e a outros, nos desafios que irão encontrar na missão que deve realmente ser diaconal e vivida em atitude de diálogo, neste pluralismo religioso.

(P. António Leite, svd)