domingo, 27 de janeiro de 2008

A vida é um DOM preciosa de DEUS


“A minha alma proclama a grandeza do Senhor…
Porque Ele fez em mim maravilhas…
Santo é o Seu Nome!”
(Lc 2, 47.49)

Irmã Pompeya Martínez, SSpS
(Missionária Serva do Espírito Santo)

Nasceu a 08 de Abril de 1949
em Astorga (León) – Espanha

Fez a Primeira Profissão a
06 de Janeiro de 1970

Entregou a sua vida como missionária em
Espanha, Brasil e Portugal

Partiu para casa do Pai a
27 de Janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Vontade de DEUS

O melhor lugar do mundo é aquele onde Deus me quer
S. José Freinademetz

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Silêncio - Hening - Diam – Silence - Nonok

S. Inácio propõe uma maravilhosa contemplação para alcançar o Amor puro de Deus (chamada "contemplatio ad amorem"). Com o pensamento se volta à Criação e à Redenção, para descobrir como e quanto Deus nos ame! E a lama fica com um único desejo que se expressa na oração: "Oh Senhor, dá-me teu amor e tua graça: isto me basta!

Vivemos num mundo de velocidade; mundo barulhento, marcado pelo som. Hoje o mundo gosta de barulho, não do silêncio e do recolhimento; quer estar livre de leis e disciplinas. Podemos ainda falar de "busca da vontade de Deus na disposição de nossa vida?" Sabemos, barulho agitação demasiada, podem causar neuroses, desequilíbrio. Leva à superficialidade, esvazia, rouba a reflexão, o aprofundamento. O silêncio está ausente. Parece que existe medo de buscá-lo, medo de estar só; defrontar-se consigo mesmo. Isso vai incidir na falta da vida de oração, que implica em não conseguir concentrar-se, administrar o caminho, à luz do Senhor.

O silêncio nos coloca em atitude de acolhida ( Veja o episódio de Marta e Maria... )
Maria (mãe de Jesus) guardava todas as coisas em seu coração, meditando-as...em silêncio.
Minha alma é uma cela, onde vivo em companhia de Deus ( Catarina de Sena ) O Silêncio facilita-nos o Encontro com Deus. Santa Teresa dizia: Minha alma adora Deus no centro de mim mesma. O silêncio é a grande lei da vida sobrenatural.
Oh! Bem-aventurado silêncio que tanta paz traz à alma! (Sta. Teresa do menino Jesus)
O silêncio nos pesa, mas é sumamente necessário.O Silêncio cria espaço para a profundidade:O silêncio é o espaço para a profundidade.No silêncio, o homem se vê, e vê os outros e também a Deus. O silêncio é a sagrada solidão.

O ruído dispersa, dissipa. O silêncio recolhe, recupera, condensa...O silêncio torna a acção mais fecunda; sempre compensa.Assim como a germinação da semente se faz sem o conhecimento do semeador, no segredo da terra, o pensamento opera-se nas profundezas do silêncio. Ele ajuda o controle dos pensamentos.Os actos e palavras brotam dos pensamentos, trabalhados no silêncio.O silêncio é uma necessidade para o homem. Quem se dá, sem nunca se encher, acaba por se esvaziar.Calar-se é um exercício, é um domínio. Dominar a língua é uma força de domínio de si mesmo...Quem não é capaz de silêncio, desperdiça riquezas interiores.O silêncio é o lugar de planear a acção.O silêncio é condição para se conhecer.

“Fazer silêncio no meio do barulho; é questão de orar neste mundo actual.Não se irritar diante do barulho de outrem, mas fazer o seu espaço de silêncio”.(Frei Walter Hugo de Almeida)

Completou com estas palavras de Paulo VI, "A prática dos Exercícios constitui não somente uma pausa tonificante e revigorante para o espírito, no meio das dissipações da barulhenta vida moderna, mas também uma escola ainda hoje insubstituível para introduzir as almas numa maior intimidade com Deus, no amor à virtude e à ciência verdadeira da vida, como dom de Deus e como resposta ao seu chamado".

(Pentingnya keheningan untukmu dan untukku dalam hidup dan karya setiap hari...)
( A importância do silêncio para mim, para ti e para nós, nas nossas vidas e nas nossas actividades...)
(By Ir. Maria Mendes,SSpS)
Missionárias servas do Espirito Santo

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Missionárias Servas do Espírito Santo


Ir. Ángela Furian, SSpS (natural de Áustria)
Ir. Gracy Kutty Antony, SSpS (natural de Índia-General Coucilor)
Ir. Quintinha João Dinis, SSpS (natural de Angola)
Ir. Yulita Biabi, SSpS (natural de Indonesia)

As irmãs missionárias Servas do Espírito Santo (Região Espanhã Portugal)


Missionárias Servas do espírito Santo

Ir. Praedicanda, Agnes Galluschke, SSpS
Ir. Emma, Sophie Egger, SSpS
Região Espanhã e Portugal

Festa do Santo Arnaldo Janssen

Hoje, 15 de Janeiro, celebra-se a Festa de Santo Arnaldo Janssen.
Arnaldo Janssen nasceu no dia 5 de Novembro de 1837 em Goch, na Alemanha, numa família de profunda vivência cristã. De seu pai ele herdou a adoração à Santíssima Trindade e a devoção ao Espírito Santo. A leitura do Prólogo do Evangelho de São João, a oração do rosário e a leitura de revistas missionárias eram práticas constantes em sua casa. Daí vieram os traços de sua espiritualidade e de sua vida de oração. Arnaldo Janssen foi ordenado padre no ano 1837.O desejo de anunciar o Evangelho a todos, levou-o a fundar três Congregações Missionárias:
1. 1875-Sociedade do Verbo Divino
2. 1889-Missionárias Servas do Espírito Santo
3. 1896- Missionárias Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua
Numa época difícil, a nível social e político, no seu país, a Alemanha, procurou sempre discernir a vontade de Deus.
Para Arnaldo Janssen "todo trabalho pelo Reino de Deus é, antes de tudo e em primeiro lugar, um compromisso de oração". Por isso, desde o princípio, pensou num certo estilo de adoração perpétua na "Congregação do Verbo Divino" (SVD), que teve em Steyl em 1875 com a abertura do primeiro Seminário Missionário na Alemanha. Em 1889 fundou a Congregação das Irmãs Missionárias "Servas do Espírito Santo". Mais tarde, com sua terceira fundação, Arnaldo Janssen, pode finalmente realizar seu ardente desejo: o dia 8 de Dezembro de 1896 colocou a pedra fundamental da terceira comunidade dentro da família religiosa de Steyl, as "Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua".
Verbo Divino - São Padres e Irmãos de diversos países e culturas, formando comunidades internacionais e consagrados ao serviço da missão na América, África, Europa, Ásia e Oceania. Estão presentes em 70 países, trabalham em áreas rurais e urbanas, dando prioridade à: Bíblia, Justiça e Paz, espiritualidade, animação missionária, comunicação e formação de lideranças. Têm a missão especial de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo em situações em que a necessidade é maior.
Servas do Espírito Santo - Hoje são 3.800 Irmãs em 43 nações diferentes, espalham em todos os continentes: África, América, Ásia, Europa e Ocenaia. Suas atividades missionárias abrangem pastoral e catequese, educação, assistência aos doentes, trabalho social, Justiça e Paz, comunicação e formação de lideranças. Dedicam-se, sobretudo, às pessoas excluídas pela sociedade, minorias e povos ameaçados, refugiados, migrantes...As Irmãs entendem seus trabalhos como um intercâmbio intercultural, como um caminhar juntas numa mesma missão.
Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua - Hoje rezam, dedicam-se e trabalham umas 400 Irmãs adoradoras espalhadas em quatro Continentes, em vinte Conventos existentes nos EUA, Argentina, Brasil, Alemanha, Holanda, Polônia, Filipinas, Índia, Indonésia e Togo.
Arnaldo Jansen, morreu em 15 de Janeiro de 1909. Sua vida foi de confiança na providência divina e de trabalho duro.
Arnaldo Jassen foi beatificado em 19 de Outubro de 1975 pelo Papa Paulo VI e canonizado em Roma, a 5 de Outubro de 2003, por João Paulo II.

Características de Santo Arnaldo:
Busca incansável da vontade de Deus;
Sinceridade nas suas observações
Amor à verdade
Profunda vida de fé e de oração
Caridade e humildade
Clareza de visão
Contribuições para a Igreja Universal

" O anuncio da Boa Nova é a primeira e a principal obra de amor ao próximo. A Evangelização é o primeiro e o supremo objectivo da Igreja na terra. Que o conhecimento e o amor de deus ilumine e faça felizes os homens e mulheres do mundo inteiro". (Santo Arnaldo Janssen)

Desejo para todos os membros das três congregações que espalham no mundo inteiro, Boas Festas do Santo Arnaldos Janssen. Para que sejamos fieis a proclamar a Boa Nova e testemunhar o seu Amor Infinito a todos.
(By Ir. Ma. mendes, SSpS-Missionárias Servas do Espírito Santo-Comunidade Portugal)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

SILÊNCIO

No silêncio, nos encontramos, e no silêncio podemos encontrar a Deus. A reflexão, a meditação e a contemplação precisam de silêncio. Deus não está nem no espantoso trovão nem no relâmpago intimidador; Deus está na brisa suave que reconforta o corpo e serena o espírito.
(Dom Washington Cruz, CP)

domingo, 13 de janeiro de 2008

A Formative Relationship of Give and Take

The Couples for Christ (CFC) was first initiated by 16 couples in Manila, Philippines in June 1981. After twenty-four years, the CFC was granted recognition by the Holy See (Vatican). CFC came to Portugal through the instrumentality of an SVD priest in Lisbon in October 13, 2001. While Sr. Remedios Socorro Aunzo, SSpS, a Filipina sister, was here to learn the Portuguese language, she was the one who accompanied the group in their spiritual formation. She has since left for East Timor. The group asked for another sister to take her place. I was given the assignment to journey with them. Every first Sunday of the month we have a spiritual formation session. Included in their Christian Life program is regular confession. I have asked an SVD priest to be their confessor. The celebration of the Holy Eucharist is also central to their formation. Hence, every first Sunday, they sing the Mass songs in English and every third Sunday, they sing Portuguese Mass songs. This helps them a bit with their language difficulty. Sundays are always celebrated together, sharing food, faith and life stories. They also reach out to others, especially the poor by raising funds to provide shelter for the less fortunate and for scholarships for poor children.
Their life and mission reveal to me their faith in Jesus, ever present in their life. I learn many things from them. Their witnessing to their faith challenges me to grow deeper in my own spiritual life and mission as an SSpS.
(Portugal, 2006, by Ir Maria Mendes , SSpS)

sábado, 12 de janeiro de 2008

Ir. Ángela Furian, SSpS

A Ir. Ángela Furian é missionárias das Servas do Espírito Santo, natural de Áustria. Irmã trabalhou como missionária durante 26 no Brasil, 6 anos em Roma, desde 1989 ate actualidade em Portugal. 1989 a 2001 em Viseu, 2001 até agora em Comunidade das irmãs missionárias das Servas do Espírito Santo em Casal de Cambra.
As fotos estão monstrar os encontros com o grupo da oração em comunidade de Casal de Cambra.
(By Ir. Ma. Mendes, SSpS)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A ausência do pai

Na conferência do Dr. Pedro Stress sublinhou a influencia a ausência do pai no desenvolvimento emocional, cognitivo e comportamental da criança e do adolescente.
O papel do pai na sociedade tem vindo a modificar-se, sobretudo nas últimas décadas. Até ao fim do século passado, o pai desempenhava essencialmente uma função educadora. Depois da II Guerra Mundial e em consequência de alterações profundas que deram na sociedade ocidental (ambos os pais empregados, família nuclear, dificuldades económicas) o pai foi-se tornando cada vez mais participativo.
Na nova redistribuição igualitária dos papéis masculino e feminino, o homem como marido e como pai tem sido o principal alvo de transformação.
A sociedade actual tem passado por grandes transformações em todos os campos trazendo mudanças aos comportamentos das pessoas. Tais mudanças afectaram também a forma de se educar os filhos. Não se pode mais falar hoje, de um modelo de pai, pois muitos são os tipos de estruturas familiares. Tempos atrás, a família patriarcal era soberana. Bastava ao pai prover autoridade, segurança física e financeira e pronto, seu papel estava sendo perfeitamente cumprido. Hoje, ainda remanescem algumas famílias patriarcais, mas são poucas. O pai tem procurado participar mais, dividir responsabilidades e prazeres ao lado dos filhos também. E claro, essa é a receita ideal.
A ausência do pai pode trazer consequências psicológicas à criança. Se a ausência é definitiva, no caso de morte ou porque o pai não assumiu a paternidade, há que se trabalhar o contexto com a criança desde cedo contando a ela, na linguagem apropriada para a idade, o que aconteceu e como o restante da família enxerga a situação, procurando minimizar o sentimento de rejeição. É sempre muito importante ter uma figura masculina, seja ela um novo companheiro da mãe, um tio, amigo ou avô, para que se tenha o modelo masculino. Quando a criança não tem esse modelo pode passar por situações de não reconhecimento do género. Ela não sabe o que é ser menina ou menino, pois não têm parâmetros. É muito comum, principalmente em meninos já que estamos falando da figura do pai, adoptarem trejeitos femininos ou até preferências culturalmente femininas, não porque tenham uma opção sexual diferente, o que também pode ocorrer, mas porque simplesmente ele não sabe o que é ser menino ou o que faz um menino.
“Os filhos necessitam em qualquer condição de apoio, de carinho, protecção, companhia, cuidados e limites. É fundamental o papel da família no desenvolvimento da auto-estima dos filhos, pois é nela que desenvolvemos os laços afectivos, influenciando questões relacionadas ao ajustamento e às mais variadas situações", explica a psicóloga Patrícia Camargo.
A figura paterna faz parte da estrutura emocional para nos tornarmos pessoas saudáveis e maduras. A criança que é criada sem referencial masculino pode tornar-se aversivo às ordens dadas por representantes femininos. Porém isso não quer dizer que crianças criadas somente pela mãe vão ter algum transtorno emocional.
Saiba que crescer numa família sem o pai, cada vez mais comuns nas sociedades modernas.
O papel materno é um factor essencial nas situações de ausência do pai no desenvolvimento da criança, pois a influência do comportamento materno pode levar a surgir uma maior ou menor predisposição para os conflitos associados à falta do pai.
O Dr. Pedro apresentou um caso em que a ausência do pai é um ponto importantíssimo da vida da criança. Ao longo do atendimento, foram surgindo as compreensões e emoções da criança/adolescente associadas à ausência do pai.
Concomitantemente aos diversos factores individuais de cada caso, é indispensável examinar o impacto dessa ausência no desenvolvimento psicológico, intelectual e comportamental de uma criança ou adolescente.
Este tema desperta especial interesse nos dias de hoje, devido a modificação da estrutura familiar actual, em que se observa a crescente ausência do pai. As principais teorias do desenvolvimento se baseiam no modelo da família convencional, e, provavelmente, as novas configurações familiares reflectem nas relações interpessoais e intrapsíquicas.
Em famílias sem parecença do pai ou nas quais os pais apresentavam pouca interacção com seus filhos, havia maior associação com desempenhos pobres em testes cognitivos das crianças. Ansiedade do pai, utilizada como uma variável índice, representando processos familiares e psicossociais subjacentes, é inconsciente e até fracamente relacionada com o desenvolvimento cognitivo em crianças.
Também apontam que diferenças atribuídas à ausência do pai podem ser decorrentes, em grande parte dos casos, do nível socioeconómico das famílias.
A seguir queria referir algumas citações dos vários autores sobre a ausência do pai:
FREUD "na maioria dos seres humanos, tanto hoje como nos tempos primitivos, a necessidade de se apoiar numa autoridade de qualquer espécie é tão imperativa que seu mundo desmorona se essa autoridade é ameaçada".
ROHDE et al. concluem que “a função paterna é fundamental para o desenvolvimento do bebé. Segundo os autores, tal função é dinâmica, já que o pai representa um sustentáculo afectivo para a mãe interagir com seu bebé e também, ainda nos primeiros anos da criança, deve funcionar como um factor de divisão da relação simbiótica mãe-bebé”.
MUZA contribui com este tema, dizendo que "o pai aparece como o terceiro imprescindível para que a criança elabore a perda da relação inicial com a mãe", sendo que "a criança necessita do pai para desprender-se da mãe e, ao mesmo tempo, também necessita de um pai e de uma mãe para satisfazer, por identificação, sua bissexualidade".
Prossegue afirmando que "o pai passa a representar um princípio de realidade e de ordem na família, e a criança sente que ela não é mais a única a compartilhar a atenção da mãe".
As crianças que não convivem com o pai acabam tendo problemas de identificação sexual, dificuldades de reconhecer limites e de aprender regras de convivência social. Isso mostraria a “ dificuldade de internalização de um pai simbólico, capaz de representar a instância moral do indivíduo: tal falta pode se manifestar de diversas maneiras, entre elas uma maior propensão para desenvolvimento com a delinquência.
A ausência do pai geralmente tem um impacto negativo em crianças e adolescentes, sendo que estes estariam em maior risco para desenvolver problemas de comportamento.
O que quer dizer que cada qual dos pais possui papel importante e vital no desenvolvimento do ser humano, e as continuações de uma criação má conduzida é factor principal para a inadequação social de toda e qualquer pessoa.
(By Ir. Ma. Mendes, SSpS, Universidade católica Portuguesa)

Jovens do grupo da cataquese de Paróquia de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos de Ramada


Precépio típico de Timor Loro Sae


Biarkanlah hatimu dan hatiku menjadi tempat kediamaNya yang kekal...
Para que haja lugar do menino da eternidade, no teu coração, no meu coração e no nosso coração...

domingo, 6 de janeiro de 2008

Grupo de jovens timorenses a dançar e cantar


Celebração de Natal do Forumjet-Forum juventude e estudante timorense

Padre Adérito Costa,SDB
Padre António Leite, SVD
Diácono Floriano Jaling, SVD
Diácono Feliciano Sila, SVD

ICNE, 2005

Assembleia do ICNE no dia 11 de Novembro de 2005

ICNE de 2005-Grupo de dança de Timor

Dança das velas. Com esta dança vai-se formar o nome do nosso País "TIMOR". Ao mesmo tempo representa a Luz da Palavra de Deus para os timorenses. Nós recebémos esta Luz dos missionários da Europa, especialmente de Portugal. E esta luz continua a iluminar a nossa cominhada ao longo da nossa vida como timorenses, onde quer que estejamos e vivemos, tanto no nosso país, ou como imigrante.

ICNE, 2005

Esta dança representa as mulheres timorenses a lavarem as roupas. As mulheres e meninas são acompanhadas até ao rio para a lavagem sempre pelos maridos, pais ou irmãos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sementes de Timor

Como quase todos sabem, Portugal é um dos países que deu e continua a dar maior apoio e acolhimento aos timorenses. Ainda há pouco, o Presidente da mais jovem democracia do mundo esteve em Lisboa para receber das mãos do Presidente Jorge Sampaio, o Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa, que distingue a luta pela liberdade e pela democracia, a defesa da dignidade humana e a solidariedade entre o Norte e o Sul.Eu, como timorense, sinto necessidade de apoiar e ajudar os timorenses que estão aqui a estudar ou a precisar de conseguir documentos. Alguns deles vivem em residências, outros com as famílias, o que é mais fácil para superar as dificuldades inerentes a quem chega a um país que desconhece.Como eu também tenho parentes aqui, foi através deles que iniciei alguns contactos com os jovens do Forte da Casa (Lisboa). No dia 25 de Abril, tivemos um primeiro encontro e, como os participantes gostaram, outros vieram a seguir. O tema escolhido foi “a felicidade”. Por natureza, todos procuramos a felicidade, cada um à sua maneira e como bem entende. Assim, depois, de uma dinâmica, em que cada um explicava aos outros onde e como procurava a felicidade, foram surgindo várias ideias interessantes. O encontro foi bom, pois os jovens partilharam a sua situação actual.Uma coisa de que falaram foi da sua felicidade, tal como uma jovem de Timor se sente feliz quando volta para o seu país, pois apesar de gostarmos de viver aqui em Portugal, gostamos muito de Timor, a nossa terra natal.Como a santidade também é uma forma de felicidade e talvez a maior felicidade, aproveitei para apresentar alguns modelos de santidade. Neste ano em que estamos a celebrar o Ano Jubilar da canonização dos Beatos Arnaldo Janssen e José Freinademetz, falei-lhes um pouco sobre a vida deles e da sua caminhada para a felicidade-santidade. No fim do encontro, escolhemos a equipa responsável e também o nome do grupo: “Sementes de Timor”.
O segundo encontro realizou-se também no Forte da Casa. Fui com dois missionário do Verbo Divino: o Floriano, da Indonésia, e o Tomás, da Índia. O tema foi “Construindo o futuro”! Houve duas perguntas: O que é que ajuda a construir o meu caminho? Que coisas atrapalham ou impedem a sua construção?Descobriram que para construírem um futuro ideal, precisam de ter coragem para enfrentar os desafios. Ter coragem, dizer “não” a coisas ou a valores negativos e dizer “sim” aos valores positivos.Depois destes encontros, reflecti um bocadinho sobre a minha missão aqui em Portugal. Deus enviou-me para Portugal para servir os que necessitem. Entre eles neste momento estão os meus irmãos timorenses. Aberto às situações e urgências da sua época, o Pe. Arnaldo Janssen, nosso Fundador, quis ver-nos inseridas naqueles lugares de missão em que a presença feminina se torne necessária. Onde quer que vivamos e trabalhemos, estamos conscientes de que somos missionárias.
Missão na primeira pessoa Ir. Maria Mendes SSpS 25/07/2003

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ao homem é necessário a cultura de si

Gostaria de sublinhar alguns aspectos culturais dos timorenses que se mantêm-na ate actualidade, nomeadamente a música, o tebe, o tebedai, a dansa e a cansaun.
Neste caso a música de Timor Leste reflecte o contexto geográfico, cultural e social local, pelo que nela é possível perceber elementos distintamente autóctones, mas também influências de outras culturas musicais, como a ocidental, fruto da colonização portuguesa. Música e dança interligam-se nos géneros tradicionais timorenses, sendo elementos fundamentais da expressão cultural. Do repertório tocado, constam quatro géneros bem definidos: tebe, tebedai, dansa e cansaun. Todos se baseiam na tradição oral e foram passando de geração em geração.
O tebe, palavra em tétum que literalmente significa dançar, é um género tradicionalmente executado em todas as casas de Timor-Leste ao anoitecer, em festas de carácter animista (estilu), durante a época das colheitas ou ainda na abertura de uma casa sagrada (uma lulik). Também uma dança, o tebedai é comum a toda a ilha de Timor, embora com variações, consoante a zona onde é executado. É um género exclusivamente rítmico, onde os elementos femininos tocam os babadok e os dadir com ou sem movimentos corporais. É composta geralmente por dois motivos rítmicos, repetidos alternadamente tantas vezes quanto as desejadas. Por vezes, o tebedai feminino é acompanhado pelo bidu masculino, realizado por um ou mais homens, que se movem livremente à frente, ao lado ou atrás das mulheres, erguendo a espada e emitindo gritos guerreiros.
Casa tradicional, a linguagem simbólica da casa tradicional do étnico tétum A construção da casa tradicional é uma imagem, a luz de uma reflexão psíquica e do sentimento dos seus habitantes. Assim, também a construção das casas tradicionais é uma linguagem simbólica da humanidade, bela, e impressiva de quem a constrói; a simplicidade e a naturalidade devem ser atractivos para todos os seres humanos. A casa não consiste apenas no signo da função, mas sobretudo como o espelho da linguagem humanística de uma determinada sociedade.
A construção da casa tradicional de Timor-leste, como uma das formas de produção de obras culturais humanas, que também consiste em símbolos, tanto nas formas reais, como nas formas invisíveis (escondidas).
O símbolo da unidade e amizade da sociedade.
Uma lulik é o símbolo da unidade social dos seus habitantes. Todos os componentes da uma lulik representam a unidade social da comunidade. Por exemplo, os dois principais pilares são designados por “bei-feto//bei-mane” (o avó), as quatro colunas são designadas por “seki hat//tane hat” – os quatro assistentes do “bei-feto//bei-mane”; assim também as oito colunas curtas, “seki walu//tane walu”, todas reforçando a posição dos dois avós. Nota-se bem essa importância quando a morte de um mako’an (o sacerdote ritual do étnico tétum) é considerada como a queda do “kakuluk lor”, ou seja, um componente principal da uma lulik partiu e isso causa a insegurança da uma lulik. A morte da pessoa é considerada como “uma ulun kuak” (há alguns furos no telhado da casa), isto refere o afastamento da família ou inimizade da família. Esta comunidade acredita que o afastamento da família leva à morte muito cedo. Portanto, se houver alguns problemas entre eles, o melhor caminho é procurar meios para os resolver rapidamente.
(Ma. Mendes, SSpS)
Lisboa, 2007

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Para que haja paz no nosso mundo

Como peregrinos deste mundo começamos este ano novo com a festa da Maria Mãe de Deus e mãe para cada um/uma de nós.
Confiamos a nossa caminhada na sua mão como mãe que nos proteja sempre em qualquer momento e qualquer situação da vida.
Hoje celebramos também o dia Mundial da Paz. A Maria nossa mãe, ela interceda por nós para o Pai Criador do Céu e da Terra para que o nosso mundo haja paz e justiça para todos e para todas sem deixar o nosso mundo reina pelo egoísmo e pela individualista.

Feliz Ano Novo a todos e a todas

(Mendes, SSpS)

FELIZ ANO NONO

Desejo para todos que estão celebrar este Novo Ano, longe de suas familiares ou seja da sua terra natal um Feliz Ano Novo e muita saúde, paz e tudo de bom.
Para que este ano de 2008 seja abençoado.

Desejo a todos os que vão ler esta mensagem um bom Ano e felicidade.

Selamat Pesta Tahun Baru semoga diberkati oleh DIA yang Maha Kuasa dan maha Cinta.

Ksolok boot ba tinan foun atu Nai bele haraik benção wain ba hotu hotu e iha fatin tomak.

My the peace and joy of christmas be with you throught the new year.
My the spirit of the season dwell within your heart anew, giving faith to every promise, making every dream come true.

Pagpalain nawa kayo ng Puong Maykapal sa Pasko at sa Bayong Taon.

Feliz Ano Novo