quinta-feira, 21 de março de 2013

Listen to me o Lord




12 Then you will call upon Me and come and pray to Me, and I will listen to you. 13 You will seek Me and find Me when you search for Me with all your heart.
Jeremiah 29:12-13

Lord, without prayer, I´m just a player, and I am just a pretender

quarta-feira, 20 de março de 2013

Teach me Lord


"Teach me, O Lord, your way;
lead me along a straight path"

Psalm 27:11

terça-feira, 19 de março de 2013

PAPA FRANSISCO


Papa Francisco
Homilia na missa de início do ministério petrino do bispo de Roma
Vaticano, 19 de março de 2013
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
Saúdo, com afeto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.
Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).
Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egito e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.
Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.
A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.
Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.
Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amen.
Papa Francisco

Documentos | Papa Francisco | 2013-03-19 | 11:50:01 | 7715 Caracteres | Papa Francisco

 

sábado, 27 de outubro de 2012

"Jesus, filho de David, tem misericórdia de mim".


30º DOMINGO DO TEMPO COMUM (Mc. 10,46-52)

- Ano B -

O Evangelho situa-nos à saída da cidade de Jericó. Na época de Jesus, Jericó era uma cidade relativamente importante. Além de Jesus, Marcos coloca no centro da cena um mendigo cego com o nome de Bartimeu.

Os "cegos" faziam parte do grupo dos excluídos da sociedade palestina de então, onde as deficiências físicas eram consideradas - pela teologia oficial - como resultado do pecado. Pela sua condição de impureza notória, os cegos eram impedidos de servir de testemunhas no tribunal e de participar nas cerimónias religiosas no Templo.

É natural que Jesus à saída de Jericó tenha encontrado um cego que mendigava junto da estrada... Quem é, na catequese de Marcos, este "cego" que Jesus encontra ao longo do caminho? Ele representa todos esses a quem a teologia oficial considerava pecadores, malditos, impuros, marginais, longe de Deus e da sua proposta de salvação.

O pedir esmola indica a situação de escravidão e de dependência em que o homem se encontra. Contudo, a passagem de Jesus de Nazaré dá ao cego a consciência da sua situação de miséria, de dependência, de escravidão. Então, Bartimeu pede: "Jesus, filho de David, tem misericórdia de mim".

A repreensão dos discípulos, não só não desarma o cego, como o leva a gritar ainda mais forte: "filho de David, tem misericórdia de mim". A incompreensão ou a oposição dos homens nunca fazem desistir aquele que viu Jesus passar e que viu n'Ele uma proposta de vida e de liberdade. Jesus parou e mandou chamar o cego.

Em resposta, o cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus. O deitar fora a capa significa o deixar tudo o que se possui para ir ao encontro de Jesus. É um corte radical com o passado, com a vida velha, com a anterior situação, com tudo aquilo em que se apostou anteriormente, a fim de começar uma vida nova ao lado de Jesus.

Jesus responde a Bartimeu: "vai, a tua fé te salvou". A fé é a total adesão a Jesus e à sua proposta de salvação. Por isso, Marcos termina a sua história dizendo que o cego recuperou a vista e seguiu Jesus - isto é, fez-se discípulo de Jesus: deixou a vida da escuridão, da escravidão, da dependência em que estava e nasceu para essa vida verdadeira e eterna que, através de Jesus, Deus oferece aos homens.

É com Bartimeu que nós, os discípulos de Jesus, somos convidados a identificar-nos, mesmo que este caminho nos leve a morrer para nós próprios para podermos levar vida aos que mais sofrem.

E eu estou determinado a ser verdadeiramente discípulo de Jesus e a colocar a minha vida a serviço dos irmãos mais abandonados?

 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O Filho do homem veio para servir


29º DOMINGO DO TEMPO COMUM (Mc 10,35-45)

- Ano B

No evangelho deste domingo, continuamos a percorrer, com Jesus e com os discípulos, o caminho para Jerusalém. Jesus vai à frente e os discípulos seguem-n’O “cheios de temor”. Jesus continua a sua catequese, lembrando aos discípulos que, em Jerusalém, vai ser entregue nas mãos dos líderes judaicos e vai cumprir o seu destino de cruz.

Os discípulos continuam sem perceber a mensagem de Jesus. Tiago e João, mesmo depois de toda a catequese que receberam durante o caminho para Jerusalém, ainda não entenderam nada da lógica do Reino. Continuam a refletir e a sentir de acordo com a lógica do mundo. Para eles, o que é importante é a realização dos seus sonhos pessoais de autoridade, de poder e de grandeza.

Jesus avisa os discípulos de que, para se sentarem à mesa do Reino, devem estar dispostos a “beber o cálice” que Ele vai beber e a “receber o batismo” que Ele vai receber. O “cálice” indica, no contexto bíblico, o destino de uma pessoa; ora, “beber o mesmo cálice” de Jesus significa partilhar esse destino de entrega e de dom da vida que Jesus vai cumprir.

O “receber o mesmo batismo” evoca a participação e imersão na paixão e morte de Jesus. Para fazer parte da comunidade do Reino é preciso que os discípulos estejam dispostos a percorrer, com Jesus, o caminho do sofrimento, da entrega, do dom da vida até à morte.

Jesus, por outro lado, evita associar o cumprimento da missão à recompensa, pois o discípulo não pode seguir determinado caminho ou embarcar em determinado projeto por cálculo ou por interesse; de acordo com a lógica do Reino, o discípulo é chamado a seguir Jesus com total gratuidade, sem esperar nada em troca.

Na segunda parte do texto temos a reação dos discípulos à pretensão dos dois irmãos e uma catequese de Jesus sobre o serviço. A reação indignada dos outros discípulos ao pedido de Tiago e de João indica que todos eles guardavam no coração as mesmas ambições e pretensões.

Jesus aproveita a circunstância para reiterar o seu ensinamento e para reafirmar a lógica do Reino. A comunidade do Reino assenta sobre a lei do amor e do serviço. Os seus membros devem sentir-se “servos” dos irmãos, com humildade e simplicidade, sem qualquer pretensão de mandar ou de dominar. Como modelo desta nova atitude, Jesus propõe-Se a Si próprio: “o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por todos”.

E eu? Na minha vida, vivo a lógica do poder e do reconhecimento, ou a lógica do Reino, a lógica do serviço, do esvaziamento, do esquecimento de mim mesmo?

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

NILAI DARI SEBUAH SPIRITUALITAS PENERIMAAN


Saya ingin mensharingkan  pengalaman saya pada  pameran  misioner di Fatima. Tugasku adalah sebagai penerima tamu; menyambut dan menyapa para pengunjung yang datang dari berbagai negara di seluruh dunia serta memberikan motivasi awal sebelum mereka masuk ke tempat pameran dengan ucapan "Selamat datang".
Bagi yang pernah  mengunjungi tempat pameran itu, pasti tahu baik pintu masuk. Setiap orang atau kelompok yang datang harus mendapat sambutan dan undangan untuk memasuki ruang pameran. Jadi, siapa pun yang bertugas menjadi penerima tamu, dia harus memberikan motivasi dan menarik minat para pengunjun.
saya sudah berpartisipasi sebanyak tiga kali di pameran misioner ini. Pertama kali, pameran ini berlangsung selama 3 hari pada akhir pekan, tetapi, dua kali berturut-turut lama waktu yang digunakan untuk kegiatan ini berlangsung selama satu minggu.
Saya pikir bahwa kita semua bisa membantu orang menjadi lebih ramah dan simpatik. Orang-orang yang datang untuk mengunjungi kita harus merasa sungguh diterima.  Saya tidak melakukan hal-hal yang luar biasa  berkaitan dengan penerimaan, tetapi selalu berusaha bersikap ramah dan menyenangkan. Saya berupaya untuk menerima dan berkomunikasi dengan semua orang dari berbagai usia,  anak-anak, kaum dewasa  sertã lanjut usia yang datang dari luar Portugal, dan yang berbicara dengan bahasa yang berbeda: Cina, Jerman, Perancis, Polandia, Italia, Inggris, dll. Terkadang, ketika komunikasi dengan bahasa tidak terjadi, maka, kami menggunakan gerak-gerik  bahasa tubuh”.
Saya teringat kata-kata dari S. Joseph Freinademetz, "bahasa cinta adalah bahasa yang bisa dimengerti oleh semua orang." Saya pernah belajar beberapa kata cina tapi saya tidak bisa menulisnya.
Saya selalu mendapat tudas di bagian resepsi dan itu sangat menyenangkan. Setelah selesai mengunjungi pameran, orang-orang mengungkapkan kegembiraan mereka dengan berbagai ekspresi:
wouuu luar biasa, sungguh mengesankan, indah, menakjubkan, Tuhan hadir di tengah kita,  Syukur kepada Tuhan,  terima kasih, lingkungan dan situasi yang membuat kami merasa nyaman, saya juga merasakan bahagia ketika berada di tempat pameran misioner dan pengalaman itu tidak akan terlupakan. Sungguh berarti dengan kunjungan ini”.
Beberapa kasus konkrit

Sebuah pasangan suami-isteri  dengan dua anak; bayi dan saudara yang lebih tua dengan usia 4 tahun. Sementara orang tuanya  menikmati pameran di salah satu tempat, anak itu berjalan ke arah pintu masuk. Aku pun  memanggilnya: "halo, datang ke mari! Siapa namamu?  Dia memperkenalkan,  “nama saya Rodrigo”. Saya bertanya kepadanya: “Rodrigo datang dengan siapa”? Dia menjawab, “dengan adikku yang masih  bayi dan orang tua”.  

Justru dialah yang menyampaikan kepada orang tuanya untuk mengunjungi pameran misioner. Setelah beberapa menit menghilang dan kemudian Rodrigo kembali bersama adik dan orang tuanya. Sang ayah mengatakan kepada saya, “suster... sebenarnya kami tidak punya waktu untuk datang ke tempat ini, tetapi Rodrigo mendesak, sehingga kami menyempatkan diri untuk mengunjunginya”. Mereka masih mengunjungi beberap pameran lainnya, dan kemudian mereka datang dan sempat mengucapkan terima kasih. Ternyata ada nilai positif dengan kunjungan ini. 
Kasus yang berikut ini adalah kisah  dengan seorang wanita jompo  yang berjalan dengan menggunakan tongkat.  Dia datang ke pintu gerbang  dan langsung disambut olehku: "selamat datang ke tempat pameran  misioner" . Si nenek itu menjawab, "ya.. Suster, sekiranya tidak ada sesuatu yang baru, karena ketika aku masih gadis kecil selalu datang dengan orangtua dan aku kenal secara baik tentang tempat ini”.  Saya pun  menjawabnya, "Ya, tapi pameran misioner ini dimulai pada bulan mei dan akan berakhir pada bulan Oktober." O ya, kalau demikian, maka saya mau menyaksikannya. Dia memasuki ruangan komunikasi dan sempat menonton tayangan video. Setelah beberapa menit kemudian, dia datang kepadaku dan mengatakan, “terima kasih suster. Memang benar sebuah pameran baru yang belum pernah saya lihat“. Si nenek berkisah bahwa di salah satu pojok  dari  Beatus Yohanes Paulus ke-2  dia  sempat berdoa agar dengan pengantaraan Beatus Yohanes Paulus ke-2, putranya yang sedang terlibat dalam konsumsi obat terlarang bisa diselamatkan. Si nenek dengan senyumanya yang simpatik berkata, “Kalian semua para misionaris itu sangan ramah... "
Contoh lain: Seorang warga  brasil memotret segala sesuatu yang dipancangkan dalam pameran misioner itu. Setelah didokumentasikan semuanya,  dia mengatakan kepada saya, "Suster, kami ingin melakukan pameran  seperti ini di negara kami dan kemudian kami mengundang suster untuk mengunjungi".
Para pengunjung memberikan salut dan penghargaan atas pameran dan secara spontan mengatakan, "proficiat kepada semua pihak yang telah mengorganisir pameran ini dan terima kasih berlimpah..." Ternyata, Pameran ini membantu saya  untuk sebuah permenungan tentang betapa besar kesaksian para misionaris dari dulu , kini dan sepanjang masa. Kesaksian pribadi adalah dasar iman kita.

Refleksi Pribadi
Setiap orang memiliki nilai keindahannya dalam cara pengekspresian diri yang berbeda; baik sebagai orang portugis maupun dari benua lainnya.  Seluruh dunia, dari berbagai bahasa dan kultur yang berbeda, semuanya datang ke Fátima untuk memberikan kesaksian akan imannya.   Setiap hari, mereka yang Tiba di Fátima dan yang menyaksikan pameran missioner semuanya memberikan dukungan akan karya misioner. Setiap orang yang sedang mendekati ruangan pameran, mereka diundang untuk menyaksikannya. Dengan itu mereka diminta  untuk mengekspresikan apa yang mereka bawa ke dalam hati mereka dan merasakan suasana kegembiraan.
Kami menyadari bahwa perlu untuk memberikan yang terbaik dari diri kami sendiri, bahkan hanya dengan senyuman, sebuah ucapan sederhana “selamat datang”, atau  kata yang membuat pengunjung merasa kerasan dan diterima.
Bagi saya, itu adalah pengalaman yang sangat kaya dan indah. Saya merasa  senang melihat orang-orang yang datang dan pergi serta memberikan kesaksian iman mereka. Saya percaya bahwa pameran misioner ini membantu untuk menciptakan keyakinan misioner  bagi kaum kristen,  kesempatan untuk menemukan ide-ide yang baru. Dengan itu, orang-orang yang datang merasa terpanggil untuk  melayani dan memberikan semangat akan karya misioner di paroki, di negaranya sendiri.  
Peristiwa pameran ini adalah anugerah yang indah diprakarsai oleh  kelompok pengorganisir. Suatu  dinamika yang membantu merumuskan visi dan perjuangan misioner. Hal ini  memberikan harapan baru bagi kaum  Kristen serta semangat pengabdian bagi mereka  yang membuat pilihan radikal untuk memberikan arti bagi kehidupan serta kebahagiaan yang sepenuhnya.
Sr. Maria Mendes, SSpS
Fátima, 07/09/2012


A força do acolhimento


A equipa do trabalho do acolhimento na Exposição: Frei José Lima, FMM
Ir. Teresinha, da Congregação Santa Catarinha de Sena, Ir. Maria Mendes,SSpS Missionária Serva do Epírito Santo
 Visita guiada pelo Frei Lima, FMM


Vou partilhar convosco, a minha experiência, do serviço de acolhimento prestado na Exposição Missionária em Fátima. A minha função era acolher os visitantes que vêm de todos os países, de todo o mundo, animá-los a entrar, dizendo simplesmente “Bem-vindo”.

Quem já visitou a exposição conhece bem, a porta da entrada. É preciso convidar cada pessoa ou cada grupo para entrar na sala da exposição. Quem está na entrada tenta atrair as pessoas acolhendo-as bem.

Estive três vezes na exposição, a primeira vez foram três dias, num fim de semana, e as outras duas vezes, uma semana cada..

Creio que todos nós podemos ajudar as pessoas tornando-nos mais acolhedores e mais simpáticas. As pessoas que vêm ao nosso encontro devem sentir-se bem acolhidas.

Não fiz grandes coisas no que se refere ao acolhimento, mas tentei sempre ser agradável. Fiz um esforço por acolher e comunicar com todas as idades, as crianças, as pessoas maiores, que chegam de fora de Portugal, e que falam diferentes idiomas: chinês, alemão, francês, polaco, Italiano, inglês, etc. Quando não percebia nada comunicava por gestos. Lembrava-me da frase de S. José Freinademetz, “o amor é a linguagem que todos percebem”. Aprendi algumas palavras de chinês mas não consigo escrevê-las.

Estive sempre na parte do acolhimento e foi muito interessante. Ao terminarem a visita as pessoas manifestavam a sua alegria com expressões: maravilhosa, impressionante; Deus continua presente; Graças a Deus; obrigada; que belo ambiente tão acolhedor; eu também me senti lá na praça dos missionários, nunca mais esquecerei esta exposição tão interessante, valeu a pena visitá-la.

Gostaria de contar alguns casos concretos: Um casal com dois filhos, o bebe e o irmão com 4 anitos. Enquanto os pais estavam noutra exposição, o menino começou a espreitar para a porta do acolhimento, eu chamei-o “olá, podes vir! Como se chama? Ele diz chamo-me Rodrigo. Disse-lhe, Rodrigo veio com quem? Ele diz; com o meu mano bebe e os meus pais?  Ele foi dizer aos pais para visitarem a exposição missionária. Passado pouco tempo, Rodrigo voltou com os pais para fazerem a visita. O pai disse-me, irmã, não temos mais tempo mas o Rodrigo obrigou-nos a vir, por isso, aqui estamos. Depois da visita vieram dizer-me: “obrigada irmã, valeu a pena.

Outro caso de uma senhora idosa com uma muleta, chegou à porta da entrada, e logo a convidei “seja bem-vinda à exposição missionária” A senhora respondeu, “irmã, não vale a pena, porque eu quando era pequenita vinha sempre com os meus pais e já conheço tudo”. Respondi, “está bem, mas esta exposição missionária começou no mês de Maio e vai terminar no fim de Outubro”. A senhora diz: se é assim, então eu vou ver. Entrou e ficou na sala do vídeo. Depois de algum tempo veio agradecer dizendo: “obrigada irmã, é mesmo uma exposição nova que eu nunca tinha visto. Lá na praça está o João Paulo II, eu rezei muito e, por sua intercessão  ele salvou o meu filho da droga. Vocês missionários são todos muito queridos…”

Outro exemplo: um senhor brasileiro tirou todas as fotos da exposição e no fim disse-me, “irmã, vamos fazer uma exposição assim no nosso país e depois convidamo-la  para a visitar” Os visitantes apreciaram muito a exposição e diziam espontaneamente “está um trabalho muito bem feito, é maravilhoso, Parabéns para todos os que a organizaram, muito obrigado…”

Estas expressões levaram-me a refletir como é grande o testemunho da presença de todos os missionários de ontem e hoje em todos tempos. O testemunho pessoal é o alicerce da nossa fé.

Cada pessoa tem a sua beleza, no modo como se exprime, sejam portugueses, ou de outros continentes. De todo o mundo, de diferentes línguas e culturas vieram a Fátima para testemunhar a sua fé. Diariamente aqueles que chegaram a Fátima, e que passaram pela exposição Missionária, foram interpeladas pela presença missionária. Ao aproximarem-se eram convidados a entrar na sala da exposição. Esta interpelação obrigava-os a manifestar o que trazem no seu coração, e a sentir a alegria, de poderem expressar livremente o que lhes vai no íntimo naquele momento.

Tomámos consciência de que é necessário dão o melhor de nós mesmos, nem que seja um sorriso, uma palavra simples de boa vinda, uma palavra que faz os visitantes a sentirem-se bem acolhidos. Para mim, foi uma experiência muito enriquecedora e bonita. Alegrei-me em ver as pessoas que vêm e vão, e testemunham a sua fé. Creio que a exposição ajudou a criar nos cristãos uma maior convicção missionária, apareceram   novas ideias, e pessoas prontas a servir e animar a missão na sua paróquia, no seu país, e na sua terra.

As manifestações acima referidas são agradecimentos de alegria pela iniciativa desta organização. São dinâmicas que ajudam a visionar os esforços missionários. Esta visibilidade do trabalho missionário da Igreja dá novo alento às expectativas dos cristãos e entusiasma todos os que de boa vontade aproveitaram a oportunidade para um encontro mais humano com quem fez opções radicais que dão sentido e tornam feliz a vida, por inteiro.

 
Ir. Maria Mendes, SSpS

Missionárias das Servas do Espírito Santo

Fátima, 07.09.2012