quinta-feira, 21 de março de 2013
Listen to me o Lord
12 Then you will call upon Me and come and pray to Me, and I will listen to you. 13 You will seek Me and find Me when you search for Me with all your heart.
Jeremiah 29:12-13
Lord, without prayer, I´m just a player, and I am just a pretender
quarta-feira, 20 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
PAPA FRANSISCO
Papa Francisco
Homilia na missa de início do ministério
petrino do bispo de Roma
Vaticano, 19 de março de 2013
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor por poder celebrar
esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José,
esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência
densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor:
acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
Saúdo, com afeto, os Irmãos Cardeais e
Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os
fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras
Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade
judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação
aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do
mundo e ao Corpo Diplomático.
Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez
como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24).
Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos,
guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois
se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim
como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de
Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da
qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos,
1).
Como realiza José esta guarda? Com
discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma
fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com
Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém,
acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua
esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida
a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no
momento dramático da fuga para o Egito e na busca preocupada do filho no
templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde
ensinou o ofício a Jesus.
Como vive José a sua vocação de guardião
de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus
sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que
Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa
construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio;
e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu
Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela
sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas
que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento
àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos,
vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão;
mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo
na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
Entretanto a vocação de guardião não diz
respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é
simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira,
a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São
Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo
ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas
elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são
mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar
uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como
pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos
tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um
mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo
está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz
respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem falha nesta
responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra
lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época
da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e
deturpam o rosto do homem e da mulher.
Queria pedir, por favor, a quantos
ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a
todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do
desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não
deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso
mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos
de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer
vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem
as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não
devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.
A propósito, deixai-me acrescentar mais
uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com
ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso,
trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a
virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e
capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de
amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São
José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de
Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a
Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre
o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta
as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço,
e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele
serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço
humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para
guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade
inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos,
aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome,
sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46).
Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.
Na segunda Leitura, São Paulo fala de
Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar»
(Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar!
Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a
luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada
homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da
esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor
da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São
José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em
Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.
Guardar Jesus com Maria, guardar a
criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre,
guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a
cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a
estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de
São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito
Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amen.
Papa Francisco
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Documentos | Papa
Francisco | 2013-03-19 | 11:50:01 | 7715 Caracteres | Papa Francisco
sábado, 27 de outubro de 2012
"Jesus, filho de David, tem misericórdia de mim".
30º DOMINGO DO TEMPO COMUM (Mc. 10,46-52)
-
Ano B -
O
Evangelho situa-nos à saída da cidade de Jericó. Na época de Jesus, Jericó era
uma cidade relativamente importante. Além de Jesus, Marcos coloca no centro da
cena um mendigo cego com o nome de Bartimeu.
Os
"cegos" faziam parte do grupo dos excluídos da sociedade palestina de
então, onde as deficiências físicas eram consideradas - pela teologia oficial -
como resultado do pecado. Pela sua condição de impureza notória, os cegos eram
impedidos de servir de testemunhas no tribunal e de participar nas cerimónias
religiosas no Templo.
É
natural que Jesus à saída de Jericó tenha encontrado um cego que mendigava
junto da estrada... Quem é, na catequese de Marcos, este "cego" que
Jesus encontra ao longo do caminho? Ele representa todos esses a quem a
teologia oficial considerava pecadores, malditos, impuros, marginais, longe de
Deus e da sua proposta de salvação.
O
pedir esmola indica a situação de escravidão e de dependência em que o homem se
encontra. Contudo, a passagem de Jesus de Nazaré dá ao cego a consciência da
sua situação de miséria, de dependência, de escravidão. Então, Bartimeu pede:
"Jesus, filho de David, tem misericórdia de mim".
A
repreensão dos discípulos, não só não desarma o cego, como o leva a gritar
ainda mais forte: "filho de David, tem misericórdia de mim". A
incompreensão ou a oposição dos homens nunca fazem desistir aquele que viu
Jesus passar e que viu n'Ele uma proposta de vida e de liberdade. Jesus parou e
mandou chamar o cego.
Em
resposta, o cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus. O deitar
fora a capa significa o deixar tudo o que se possui para ir ao encontro de
Jesus. É um corte radical com o passado, com a vida velha, com a anterior
situação, com tudo aquilo em que se apostou anteriormente, a fim de começar uma
vida nova ao lado de Jesus.
Jesus
responde a Bartimeu: "vai, a tua fé te salvou". A fé é a total adesão
a Jesus e à sua proposta de salvação. Por isso, Marcos termina a sua história
dizendo que o cego recuperou a vista e seguiu Jesus - isto é, fez-se discípulo
de Jesus: deixou a vida da escuridão, da escravidão, da dependência em que
estava e nasceu para essa vida verdadeira e eterna que, através de Jesus, Deus
oferece aos homens.
É
com Bartimeu que nós, os discípulos de Jesus, somos convidados a
identificar-nos, mesmo que este caminho nos leve a morrer para nós próprios
para podermos levar vida aos que mais sofrem.
E
eu estou determinado a ser verdadeiramente discípulo de Jesus e a colocar a
minha vida a serviço dos irmãos mais abandonados?
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
O Filho do homem veio para servir
29º DOMINGO DO
TEMPO COMUM (Mc 10,35-45)
- Ano B
No
evangelho deste domingo, continuamos a percorrer, com Jesus e com os
discípulos, o caminho para Jerusalém. Jesus vai à frente e os discípulos
seguem-n’O “cheios de temor”. Jesus continua a sua catequese, lembrando aos
discípulos que, em Jerusalém, vai ser entregue nas mãos dos líderes judaicos e
vai cumprir o seu destino de cruz.
Os
discípulos continuam sem perceber a mensagem de Jesus. Tiago e João, mesmo
depois de toda a catequese que receberam durante o caminho para Jerusalém,
ainda não entenderam nada da lógica do Reino. Continuam a refletir e a sentir
de acordo com a lógica do mundo. Para eles, o que é importante é a realização
dos seus sonhos pessoais de autoridade, de poder e de grandeza.
Jesus
avisa os discípulos de que, para se sentarem à mesa do Reino, devem estar
dispostos a “beber o cálice” que Ele vai beber e a “receber o batismo” que Ele
vai receber. O “cálice” indica, no contexto bíblico, o destino de uma pessoa;
ora, “beber o mesmo cálice” de Jesus significa partilhar esse destino de
entrega e de dom da vida que Jesus vai cumprir.
O
“receber o mesmo batismo” evoca a participação e imersão na paixão e morte de
Jesus. Para fazer parte da comunidade do Reino é preciso que os discípulos
estejam dispostos a percorrer, com Jesus, o caminho do sofrimento, da entrega,
do dom da vida até à morte.
Jesus,
por outro lado, evita associar o cumprimento da missão à recompensa, pois o
discípulo não pode seguir determinado caminho ou embarcar em determinado projeto
por cálculo ou por interesse; de acordo com a lógica do Reino, o discípulo é
chamado a seguir Jesus com total gratuidade, sem esperar nada em troca.
Na
segunda parte do texto temos a reação dos discípulos à pretensão dos dois
irmãos e uma catequese de Jesus sobre o serviço. A reação indignada dos outros
discípulos ao pedido de Tiago e de João indica que todos eles guardavam no
coração as mesmas ambições e pretensões.
Jesus
aproveita a circunstância para reiterar o seu ensinamento e para reafirmar a
lógica do Reino. A comunidade do Reino assenta sobre a lei do amor e do
serviço. Os seus membros devem sentir-se “servos” dos irmãos, com humildade e
simplicidade, sem qualquer pretensão de mandar ou de dominar. Como modelo desta
nova atitude, Jesus propõe-Se a Si próprio: “o Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir e dar a vida em resgate por todos”.
E
eu? Na minha vida, vivo a lógica do poder e do reconhecimento, ou a lógica do
Reino, a lógica do serviço, do esvaziamento, do esquecimento de mim mesmo?
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
NILAI DARI SEBUAH SPIRITUALITAS PENERIMAAN
Saya ingin
mensharingkan pengalaman saya pada pameran
misioner di Fatima. Tugasku adalah sebagai penerima tamu; menyambut dan
menyapa para pengunjung yang datang dari berbagai negara di seluruh dunia serta
memberikan motivasi awal sebelum mereka masuk ke tempat pameran dengan ucapan "Selamat
datang".
Bagi yang
pernah mengunjungi tempat pameran itu,
pasti tahu baik pintu masuk. Setiap orang atau kelompok yang datang harus
mendapat sambutan dan undangan untuk memasuki ruang pameran. Jadi, siapa pun
yang bertugas menjadi penerima tamu, dia harus memberikan motivasi dan menarik
minat para pengunjun.
saya sudah
berpartisipasi sebanyak tiga kali di pameran misioner ini. Pertama kali,
pameran ini berlangsung selama 3 hari pada akhir pekan, tetapi, dua kali
berturut-turut lama waktu yang digunakan untuk kegiatan ini berlangsung selama satu minggu.
Saya pikir bahwa kita semua bisa
membantu orang menjadi lebih ramah dan simpatik. Orang-orang yang datang untuk
mengunjungi kita harus merasa sungguh diterima.
Saya tidak melakukan hal-hal yang luar biasa berkaitan dengan penerimaan, tetapi selalu
berusaha bersikap ramah dan menyenangkan. Saya berupaya untuk menerima dan
berkomunikasi dengan semua orang dari berbagai usia, anak-anak, kaum dewasa sertã lanjut usia yang datang dari luar
Portugal, dan yang berbicara dengan bahasa yang berbeda: Cina, Jerman,
Perancis, Polandia, Italia, Inggris, dll. Terkadang, ketika komunikasi dengan
bahasa tidak terjadi, maka, kami menggunakan gerak-gerik “bahasa
tubuh”.
Saya teringat
kata-kata dari S. Joseph Freinademetz, "bahasa cinta adalah bahasa yang bisa dimengerti oleh semua orang."
Saya pernah belajar beberapa kata cina tapi saya tidak bisa menulisnya.
Saya selalu mendapat tudas di bagian resepsi dan itu sangat menyenangkan. Setelah selesai mengunjungi pameran, orang-orang mengungkapkan kegembiraan mereka dengan berbagai ekspresi:
Saya selalu mendapat tudas di bagian resepsi dan itu sangat menyenangkan. Setelah selesai mengunjungi pameran, orang-orang mengungkapkan kegembiraan mereka dengan berbagai ekspresi:
“wouuu luar biasa, sungguh mengesankan, indah,
menakjubkan, Tuhan hadir di tengah kita, Syukur kepada Tuhan, terima kasih, lingkungan dan situasi yang
membuat kami merasa nyaman, saya juga merasakan bahagia ketika berada di tempat
pameran misioner dan pengalaman itu tidak akan terlupakan. Sungguh berarti
dengan kunjungan ini”.
Beberapa kasus konkrit
Sebuah pasangan
suami-isteri dengan dua anak; bayi dan
saudara yang lebih tua dengan usia 4 tahun. Sementara orang tuanya menikmati pameran di salah satu tempat, anak
itu berjalan ke arah pintu masuk. Aku pun memanggilnya: "halo, datang ke mari! Siapa
namamu? Dia memperkenalkan, “nama saya Rodrigo”. Saya bertanya kepadanya:
“Rodrigo datang dengan siapa”? Dia menjawab, “dengan adikku yang masih bayi dan orang tua”.
Justru dialah yang
menyampaikan kepada orang tuanya untuk mengunjungi pameran misioner. Setelah
beberapa menit menghilang dan kemudian Rodrigo kembali bersama adik dan orang
tuanya. Sang ayah mengatakan kepada saya, “suster... sebenarnya kami tidak
punya waktu untuk datang ke tempat ini, tetapi Rodrigo mendesak, sehingga kami
menyempatkan diri untuk mengunjunginya”. Mereka masih mengunjungi beberap
pameran lainnya, dan kemudian mereka datang dan sempat mengucapkan terima
kasih. Ternyata ada nilai positif dengan kunjungan ini.
Kasus yang berikut
ini adalah kisah dengan seorang wanita jompo
yang berjalan dengan menggunakan
tongkat. Dia datang ke pintu gerbang dan langsung disambut olehku: "selamat
datang ke tempat pameran misioner" .
Si nenek itu menjawab, "ya.. Suster, sekiranya tidak ada sesuatu yang baru,
karena ketika aku masih gadis kecil selalu datang dengan orangtua dan aku kenal
secara baik tentang tempat ini”. Saya pun menjawabnya, "Ya,
tapi pameran misioner ini dimulai pada bulan mei dan akan berakhir pada bulan
Oktober." O ya, kalau demikian, maka saya mau menyaksikannya. Dia memasuki
ruangan komunikasi dan sempat menonton tayangan video. Setelah beberapa menit
kemudian, dia datang kepadaku dan mengatakan, “terima kasih suster. Memang benar sebuah pameran baru yang belum pernah saya lihat“. Si nenek
berkisah bahwa di salah satu pojok dari Beatus Yohanes Paulus ke-2 dia sempat berdoa agar dengan pengantaraan Beatus
Yohanes Paulus ke-2, putranya yang sedang terlibat dalam konsumsi obat
terlarang bisa diselamatkan. Si nenek dengan senyumanya yang
simpatik berkata, “Kalian semua para misionaris itu sangan ramah...
"
Contoh lain: Seorang
warga brasil memotret segala sesuatu
yang dipancangkan dalam pameran misioner itu. Setelah didokumentasikan
semuanya, dia mengatakan kepada saya,
"Suster, kami ingin melakukan pameran seperti ini di negara kami dan kemudian kami mengundang
suster untuk mengunjungi".
Para pengunjung
memberikan salut dan penghargaan atas pameran dan secara spontan mengatakan,
"proficiat kepada semua pihak yang telah mengorganisir pameran ini dan
terima kasih berlimpah..." Ternyata, Pameran ini membantu saya untuk sebuah permenungan tentang betapa besar
kesaksian para misionaris dari dulu , kini dan sepanjang masa. Kesaksian
pribadi adalah dasar iman kita.
Refleksi Pribadi
Setiap orang
memiliki nilai keindahannya dalam cara pengekspresian diri yang berbeda; baik sebagai
orang portugis maupun dari benua lainnya.
Seluruh dunia, dari berbagai bahasa dan kultur yang berbeda, semuanya
datang ke Fátima untuk memberikan kesaksian akan imannya. Setiap hari, mereka yang Tiba di Fátima dan
yang menyaksikan pameran missioner semuanya memberikan dukungan akan karya
misioner. Setiap orang yang sedang mendekati ruangan pameran, mereka diundang
untuk menyaksikannya. Dengan itu mereka diminta untuk mengekspresikan apa yang mereka bawa ke
dalam hati mereka dan merasakan suasana kegembiraan.
Kami menyadari
bahwa perlu untuk memberikan yang terbaik dari diri kami sendiri, bahkan hanya dengan
senyuman, sebuah ucapan sederhana “selamat datang”, atau kata yang membuat pengunjung merasa kerasan dan diterima.
Bagi saya, itu
adalah pengalaman yang sangat kaya dan indah. Saya merasa senang melihat orang-orang yang datang dan
pergi serta memberikan kesaksian iman mereka. Saya percaya bahwa pameran
misioner ini membantu untuk menciptakan keyakinan misioner bagi kaum kristen, kesempatan untuk menemukan ide-ide yang baru.
Dengan itu, orang-orang yang datang merasa terpanggil untuk melayani dan memberikan semangat akan karya
misioner di paroki, di negaranya sendiri.
Peristiwa pameran
ini adalah anugerah yang indah diprakarsai oleh kelompok pengorganisir. Suatu dinamika yang membantu merumuskan visi dan
perjuangan misioner. Hal ini memberikan
harapan baru bagi kaum Kristen serta semangat
pengabdian bagi mereka yang membuat
pilihan radikal untuk memberikan arti bagi kehidupan serta kebahagiaan yang sepenuhnya.
Sr. Maria Mendes, SSpS
Fátima, 07/09/2012
Fátima, 07/09/2012
A força do acolhimento
A equipa do trabalho do acolhimento na Exposição: Frei José Lima, FMM
Ir. Teresinha, da Congregação Santa Catarinha de Sena, Ir. Maria Mendes,SSpS Missionária Serva do Epírito Santo
Visita guiada pelo Frei Lima, FMM
Vou
partilhar convosco, a minha experiência, do serviço de acolhimento prestado na Exposição
Missionária em Fátima. A minha função era acolher os visitantes que vêm de
todos os países, de todo o mundo, animá-los a entrar, dizendo simplesmente “Bem-vindo”.
Quem
já visitou a exposição conhece bem, a porta da entrada. É preciso convidar cada
pessoa ou cada grupo para entrar na sala da exposição. Quem está na entrada
tenta atrair as pessoas acolhendo-as bem.
Estive
três vezes na exposição, a primeira vez foram três dias, num fim de semana, e
as outras duas vezes, uma semana cada..
Creio
que todos nós podemos ajudar as pessoas tornando-nos mais acolhedores e mais
simpáticas. As pessoas que vêm ao nosso encontro devem sentir-se bem acolhidas.
Não
fiz grandes coisas no que se refere ao acolhimento, mas tentei sempre ser
agradável. Fiz um esforço por acolher e comunicar com todas as idades, as
crianças, as pessoas maiores, que chegam de fora de Portugal, e que falam diferentes
idiomas: chinês, alemão, francês, polaco, Italiano, inglês, etc. Quando não percebia
nada comunicava por gestos. Lembrava-me da frase de S. José Freinademetz, “o
amor é a linguagem que todos percebem”. Aprendi algumas palavras de chinês mas
não consigo escrevê-las.
Estive
sempre na parte do acolhimento e foi muito interessante. Ao terminarem a visita
as pessoas manifestavam a sua alegria com expressões: maravilhosa,
impressionante; Deus continua presente; Graças a Deus; obrigada; que belo ambiente
tão acolhedor; eu também me senti lá na praça dos missionários, nunca mais
esquecerei esta exposição tão interessante, valeu a pena visitá-la.
Gostaria
de contar alguns casos concretos: Um casal com dois filhos, o bebe e o irmão com
4 anitos. Enquanto os pais estavam noutra exposição, o menino começou a espreitar
para a porta do acolhimento, eu chamei-o “olá, podes vir! Como se chama? Ele
diz chamo-me Rodrigo. Disse-lhe, Rodrigo veio com quem? Ele diz; com o meu mano
bebe e os meus pais? Ele foi dizer aos
pais para visitarem a exposição missionária. Passado pouco tempo, Rodrigo
voltou com os pais para fazerem a visita. O pai disse-me, irmã, não temos mais
tempo mas o Rodrigo obrigou-nos a vir, por isso, aqui estamos. Depois da visita
vieram dizer-me: “obrigada irmã, valeu a pena.
Outro
caso de uma senhora idosa com uma muleta, chegou à porta da entrada, e logo a convidei
“seja bem-vinda à exposição missionária” A senhora respondeu, “irmã, não vale a
pena, porque eu quando era pequenita vinha sempre com os meus pais e já conheço
tudo”. Respondi, “está bem, mas esta exposição missionária começou no mês de
Maio e vai terminar no fim de Outubro”. A senhora diz: se é assim, então eu vou
ver. Entrou e ficou na sala do vídeo. Depois de algum tempo veio agradecer dizendo:
“obrigada irmã, é mesmo uma exposição nova que eu nunca tinha visto. Lá na
praça está o João Paulo II, eu rezei muito e, por sua intercessão ele salvou o meu filho da droga. Vocês
missionários são todos muito queridos…”
Outro
exemplo: um senhor brasileiro tirou todas as fotos da exposição e no fim disse-me,
“irmã, vamos fazer uma exposição assim no nosso país e depois convidamo-la para a visitar” Os visitantes apreciaram muito
a exposição e diziam espontaneamente “está um trabalho muito bem feito, é maravilhoso,
Parabéns para todos os que a organizaram, muito obrigado…”
Estas
expressões levaram-me a refletir como é grande o testemunho da presença de
todos os missionários de ontem e hoje em todos tempos. O testemunho pessoal é o
alicerce da nossa fé.
Cada
pessoa tem a sua beleza, no modo como se exprime, sejam portugueses, ou de
outros continentes. De todo o mundo, de diferentes línguas e culturas vieram a
Fátima para testemunhar a sua fé. Diariamente aqueles que chegaram a Fátima, e que
passaram pela exposição Missionária, foram interpeladas pela presença
missionária. Ao aproximarem-se eram convidados a entrar na sala da exposição.
Esta interpelação obrigava-os a manifestar o que trazem no seu coração, e a
sentir a alegria, de poderem expressar livremente o que lhes vai no íntimo
naquele momento.
Tomámos
consciência de que é necessário dão o melhor de nós mesmos, nem que seja um
sorriso, uma palavra simples de boa vinda, uma palavra que faz os visitantes a
sentirem-se bem acolhidos. Para mim,
foi uma experiência muito enriquecedora e bonita. Alegrei-me em ver as pessoas que
vêm e vão, e testemunham a sua fé. Creio que a exposição ajudou a criar nos
cristãos uma maior convicção missionária, apareceram novas ideias, e pessoas prontas a servir e
animar a missão na sua paróquia, no seu país, e na sua terra.
As manifestações
acima referidas são agradecimentos de alegria pela iniciativa desta organização.
São dinâmicas que ajudam a visionar os esforços missionários. Esta visibilidade
do trabalho missionário da Igreja dá novo alento às expectativas dos cristãos e
entusiasma todos os que de boa vontade aproveitaram a oportunidade para um
encontro mais humano com quem fez opções radicais que dão sentido e tornam
feliz a vida, por inteiro.
Ir. Maria Mendes,
SSpS
Missionárias das
Servas do Espírito Santo
Fátima, 07.09.2012
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