domingo, 6 de janeiro de 2008

ICNE, 2005

Esta dança representa as mulheres timorenses a lavarem as roupas. As mulheres e meninas são acompanhadas até ao rio para a lavagem sempre pelos maridos, pais ou irmãos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sementes de Timor

Como quase todos sabem, Portugal é um dos países que deu e continua a dar maior apoio e acolhimento aos timorenses. Ainda há pouco, o Presidente da mais jovem democracia do mundo esteve em Lisboa para receber das mãos do Presidente Jorge Sampaio, o Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa, que distingue a luta pela liberdade e pela democracia, a defesa da dignidade humana e a solidariedade entre o Norte e o Sul.Eu, como timorense, sinto necessidade de apoiar e ajudar os timorenses que estão aqui a estudar ou a precisar de conseguir documentos. Alguns deles vivem em residências, outros com as famílias, o que é mais fácil para superar as dificuldades inerentes a quem chega a um país que desconhece.Como eu também tenho parentes aqui, foi através deles que iniciei alguns contactos com os jovens do Forte da Casa (Lisboa). No dia 25 de Abril, tivemos um primeiro encontro e, como os participantes gostaram, outros vieram a seguir. O tema escolhido foi “a felicidade”. Por natureza, todos procuramos a felicidade, cada um à sua maneira e como bem entende. Assim, depois, de uma dinâmica, em que cada um explicava aos outros onde e como procurava a felicidade, foram surgindo várias ideias interessantes. O encontro foi bom, pois os jovens partilharam a sua situação actual.Uma coisa de que falaram foi da sua felicidade, tal como uma jovem de Timor se sente feliz quando volta para o seu país, pois apesar de gostarmos de viver aqui em Portugal, gostamos muito de Timor, a nossa terra natal.Como a santidade também é uma forma de felicidade e talvez a maior felicidade, aproveitei para apresentar alguns modelos de santidade. Neste ano em que estamos a celebrar o Ano Jubilar da canonização dos Beatos Arnaldo Janssen e José Freinademetz, falei-lhes um pouco sobre a vida deles e da sua caminhada para a felicidade-santidade. No fim do encontro, escolhemos a equipa responsável e também o nome do grupo: “Sementes de Timor”.
O segundo encontro realizou-se também no Forte da Casa. Fui com dois missionário do Verbo Divino: o Floriano, da Indonésia, e o Tomás, da Índia. O tema foi “Construindo o futuro”! Houve duas perguntas: O que é que ajuda a construir o meu caminho? Que coisas atrapalham ou impedem a sua construção?Descobriram que para construírem um futuro ideal, precisam de ter coragem para enfrentar os desafios. Ter coragem, dizer “não” a coisas ou a valores negativos e dizer “sim” aos valores positivos.Depois destes encontros, reflecti um bocadinho sobre a minha missão aqui em Portugal. Deus enviou-me para Portugal para servir os que necessitem. Entre eles neste momento estão os meus irmãos timorenses. Aberto às situações e urgências da sua época, o Pe. Arnaldo Janssen, nosso Fundador, quis ver-nos inseridas naqueles lugares de missão em que a presença feminina se torne necessária. Onde quer que vivamos e trabalhemos, estamos conscientes de que somos missionárias.
Missão na primeira pessoa Ir. Maria Mendes SSpS 25/07/2003

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ao homem é necessário a cultura de si

Gostaria de sublinhar alguns aspectos culturais dos timorenses que se mantêm-na ate actualidade, nomeadamente a música, o tebe, o tebedai, a dansa e a cansaun.
Neste caso a música de Timor Leste reflecte o contexto geográfico, cultural e social local, pelo que nela é possível perceber elementos distintamente autóctones, mas também influências de outras culturas musicais, como a ocidental, fruto da colonização portuguesa. Música e dança interligam-se nos géneros tradicionais timorenses, sendo elementos fundamentais da expressão cultural. Do repertório tocado, constam quatro géneros bem definidos: tebe, tebedai, dansa e cansaun. Todos se baseiam na tradição oral e foram passando de geração em geração.
O tebe, palavra em tétum que literalmente significa dançar, é um género tradicionalmente executado em todas as casas de Timor-Leste ao anoitecer, em festas de carácter animista (estilu), durante a época das colheitas ou ainda na abertura de uma casa sagrada (uma lulik). Também uma dança, o tebedai é comum a toda a ilha de Timor, embora com variações, consoante a zona onde é executado. É um género exclusivamente rítmico, onde os elementos femininos tocam os babadok e os dadir com ou sem movimentos corporais. É composta geralmente por dois motivos rítmicos, repetidos alternadamente tantas vezes quanto as desejadas. Por vezes, o tebedai feminino é acompanhado pelo bidu masculino, realizado por um ou mais homens, que se movem livremente à frente, ao lado ou atrás das mulheres, erguendo a espada e emitindo gritos guerreiros.
Casa tradicional, a linguagem simbólica da casa tradicional do étnico tétum A construção da casa tradicional é uma imagem, a luz de uma reflexão psíquica e do sentimento dos seus habitantes. Assim, também a construção das casas tradicionais é uma linguagem simbólica da humanidade, bela, e impressiva de quem a constrói; a simplicidade e a naturalidade devem ser atractivos para todos os seres humanos. A casa não consiste apenas no signo da função, mas sobretudo como o espelho da linguagem humanística de uma determinada sociedade.
A construção da casa tradicional de Timor-leste, como uma das formas de produção de obras culturais humanas, que também consiste em símbolos, tanto nas formas reais, como nas formas invisíveis (escondidas).
O símbolo da unidade e amizade da sociedade.
Uma lulik é o símbolo da unidade social dos seus habitantes. Todos os componentes da uma lulik representam a unidade social da comunidade. Por exemplo, os dois principais pilares são designados por “bei-feto//bei-mane” (o avó), as quatro colunas são designadas por “seki hat//tane hat” – os quatro assistentes do “bei-feto//bei-mane”; assim também as oito colunas curtas, “seki walu//tane walu”, todas reforçando a posição dos dois avós. Nota-se bem essa importância quando a morte de um mako’an (o sacerdote ritual do étnico tétum) é considerada como a queda do “kakuluk lor”, ou seja, um componente principal da uma lulik partiu e isso causa a insegurança da uma lulik. A morte da pessoa é considerada como “uma ulun kuak” (há alguns furos no telhado da casa), isto refere o afastamento da família ou inimizade da família. Esta comunidade acredita que o afastamento da família leva à morte muito cedo. Portanto, se houver alguns problemas entre eles, o melhor caminho é procurar meios para os resolver rapidamente.
(Ma. Mendes, SSpS)
Lisboa, 2007

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Para que haja paz no nosso mundo

Como peregrinos deste mundo começamos este ano novo com a festa da Maria Mãe de Deus e mãe para cada um/uma de nós.
Confiamos a nossa caminhada na sua mão como mãe que nos proteja sempre em qualquer momento e qualquer situação da vida.
Hoje celebramos também o dia Mundial da Paz. A Maria nossa mãe, ela interceda por nós para o Pai Criador do Céu e da Terra para que o nosso mundo haja paz e justiça para todos e para todas sem deixar o nosso mundo reina pelo egoísmo e pela individualista.

Feliz Ano Novo a todos e a todas

(Mendes, SSpS)

FELIZ ANO NONO

Desejo para todos que estão celebrar este Novo Ano, longe de suas familiares ou seja da sua terra natal um Feliz Ano Novo e muita saúde, paz e tudo de bom.
Para que este ano de 2008 seja abençoado.

Desejo a todos os que vão ler esta mensagem um bom Ano e felicidade.

Selamat Pesta Tahun Baru semoga diberkati oleh DIA yang Maha Kuasa dan maha Cinta.

Ksolok boot ba tinan foun atu Nai bele haraik benção wain ba hotu hotu e iha fatin tomak.

My the peace and joy of christmas be with you throught the new year.
My the spirit of the season dwell within your heart anew, giving faith to every promise, making every dream come true.

Pagpalain nawa kayo ng Puong Maykapal sa Pasko at sa Bayong Taon.

Feliz Ano Novo