De todo o coração, senhor, eu Vos dou graças
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos Vos hei-de cantar
e Vos adorarei, voltado para o vosso templo santo.
Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma.
O Senhor é excelso e olha para o humilde,
ao soberbo conhece-o de longe.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos.
domingo, 24 de agosto de 2014
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
O mundo precisa de jovens
“O mundo precisa de jovens corajosos, sem medo.
De jovens que se movam pelo caminho e não que parem: com os jovens parados não
seguimos adiante! De jovens que sempre tenham um horizonte para seguir e não
jovens aposentados! É triste! É triste olhar para um jovem aposentado. Não, o
jovem deve seguir adiante com este caminho de coragem”. Papa Francisco
quinta-feira, 31 de julho de 2014
JESUS É GRANDE AMIGO DAS CRIANÇAS
Jesus gosta de estar com as crianças. Ele as convida a estar com Ele,
conversa com elas e as ouve. Ele as abraça e as coloca no colo. Os discípulos
de Jesus tentam mandar embora as crianças, mas Jesus lhes diz que as deixem
ficar com Ele, que as crianças são uma parte importante de Sua família
quarta-feira, 30 de julho de 2014
SOU AMADA POR DEUS
Sou Ir.
Maria Mendes, Missionária Serva do Espírito Santo. Comecei a sentir a vocação
missionária quando tinha 9 anos de idade. Sou duma família em que a fé era
vivida ao ritmo da vida e de forma simples. Todos os dias rezávamos o terço em
família. Tínhamos de ir à missa todos os domingos. O meu pai sempre nos contava
as histórias dos missionários que entregaram as suas vidas e partiram para
muito longe para ajudar as pessoas em necessidade. Isso ajudou-me a abrir o
coração e a pensar que eu também poderia, um dia, fazer o mesmo.
Os meus pais
eram muito simples. Eles educaram-nos a viver a fé cristã. Creio que a sua
educação influencia muito o meu modo de estar e agir, pois caracteriza a minha
história pessoal que traduz o que sou hoje.
Fiz a minha
formação religiosa em Timor Ocidental e, depois dos primeiros votos em 1995,
fui enviada a Timor Leste, minha terra natal. A experiência que vivi e os
factos que presenciei, especialmente em 1999, foram duros demais. O povo passou
pelas experiências de muita dor, desespero, tristeza, sofrimentos e uma
situação de trevas. Gostaria de dizer que os religiosos e religiosas que
trabalharam em Timor Leste, nessa altura da história, trouxeram perdão, paz,
esperança, consolo, alegria. Éramos segurança e proteção, dando um grande
contributo à vida dos timorenses, alguns com a sua própria vida. Naquele
momento eu tinha certeza de que Deus estava comigo. Senti muita força e coragem
para lutar e estar ao lado do povo. Mesmo estando cansada, sentia dentro de mim
o desafio de continuar e não desanimar. Fiquei no meio das pessoas que fugiram
e acompanhei-as, rezando o terço. Ficámos sempre em oração, entregando tudo nas
mãos de Deus. Como consequência de todo esse trabalho e com as consequências
que dele deriva, depois do referendo em 1999, tive que fugir de Timor para as
Filipinas por causa da situação política. Fiz os meus votos perpétuos nas
Filipinas e lá recebi o destino missionário para Portugal que tanto desejava.
Cheguei a
Portugal, terra do meu sonho, no fim do ano de 2001 e integrei-me na comunidade
de Casal de Cambra. Comecei a aprender a língua de Camões e, aos poucos, ia
conhecendo a realidade e as diferentes actividades que existem na paróquia das
quais participava com a minha presença e interesse por descobrir cada dia
coisas novas.
Tenho tido,
felizmente, muitas oportunidades na minha missão aqui em Portugal através da
minha congregação. Os momentos como a oração, a formação pessoal e permanente,
as animações missionárias, a catequese e outras experiências apostólicas
ajudam-me a ir descobrindo o desejo de partilhar a minha vida para que os
outros possam descobrir também a alegria de viver. As pessoas que encontro no
campo da missão são muito acolhedoras. Sinto que tenho lugar no coração deste
povo. O que recebo das pessoas é muito mais do que aquilo que eu possa dar. Eu
sinto-me profundamente amada por Deus.
Olhando para
trás, pelas experiências dolorosas que passei na minha pátria, Deus fez-me
crescer. Nas situações mais complicadas senti fortemente que Deus é o meu
Salvador. Aquela experiência desafiou-me a crescer mais na fé, na esperança e
na caridade. Não me sinto sozinha, tenho o apoio de toda a minha família e as
minhas irmãs da comunidade. A oração e o carinho de todos fazem parte do meu
dia-a-dia.
Manifesto a
minha profunda gratidão a Portugal e sobretudo aos missionários portugueses que
trouxeram o grão de mostarda do Evangelho, há quase quinhentos anos atrás, para
o nosso país e hoje, como timorense e com todos os timorenses, podemos dizer que
o grão transformou-se em árvore ramoso. E um dos ramos sou eu próprio. Creio
que a minha presença em Portugal não é mais para evangelizar mas, sobretudo,
para testemunhar a minha própria fé.
Agradeço a
Deus pelas experiências vividas nas diferentes etapas do meu crescimento. Amei
e amo cada uma delas e procuro viver, aproveitando sempre o máximo.
Portugal, 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
DISCURSO DE DESPEDIDA DOS ESTAGIÁRIOS POLÍCIA JUDICIÁRIA
Exmo. Senhor Diretor da Polícia
Judiciária de Lisboa, Dr. Carlos Farinha,
Exmo. Senhor Diretor do Departamento
de Toxicologia da Polícia Judiciária de Lisboa, Dr. João Rodrigues,
Exma. Senhora Diretora de
Escola da Polícia Judiciária de Loures, Dra. Carla Faloa e todos os professores
e as professoras da mesma.
Todo o começo tem um fim. E
todo o fim é um novo começo. É um ciclo imparável em todos os aspetos da nossa
vida.
O grande poeta, Fernando
Pessoa, escreveu: “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na
intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas
inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
Intenso. Inexplicável.
Incomparável. Assim foi esse tempo que eu próprio e os meus quatro colegas;
João Henriques de Deus, Azevedo António da Costa Belo, Domingos Franklin Soares
e António Miguel da Costa, sentimos da nossa estadia aqui em Portugal. Foi
um período de tempo em que descobrimos, aprendemos, convivemos, sorrimos… , juntamente
com os funcionários e professores vivemos intensamente muitos momentos alegres,
produtivos, positivos e inesquecíveis. Momentos esses que, acreditamos, permanecerão
nas nossas memórias e nas nossas vidas, como uma marca muito profunda nos
nossos corações.
Do fundo do nosso coração,
queremos agradecer, em primeiro lugar, a Deus, pela sua graça que nos
acompanhou ao longo destes três meses do nosso estágio.
Em seguida, agradecemos ao
Estado Português que nos apoiou e continua a apoiar o desenvolvimento do nosso
país, Timor Leste.
À Direção da Polícia
Judiciária, obrigado pelo vosso acolhimento, pela vossa paciência, pelos vossos
sacrifícios por nós, os cinco, ao longo destes meses do nosso estágio.
Gostaríamos de enfatizar que
este momento não é um momento de tristeza porque nos despedimos. Não; este é um
momento de reflexão, de aceitação e de um novo desafio, de olharmos para a frente.
Não devíamos entristecer-nos
porque as coisas acabaram, mas sim, agradecermos porque elas existiram. Aliás,
nada acabou aqui; muito pelo contrário. Este é tão-somente o começo, o ponto de
partida para continuarmos a nossa missão no nosso querido país, Timor Leste.
Chegou a nossa hora de
mostrar serviços em Timor, o que recebemos aqui em Portugal. Chegou a hora e a
vez de mostrar o nosso orgulho por termos feito o nosso estágio neste país
amigo, Portugal. O que sentimos neste momento é um momento de orgulho, um
acontecimento feliz e inesquecível, abrilhantado por momentos de profunda
alegria e grandes esperanças para o futuro do nosso país.
Neste momento também
queremos pedir desculpa a todos pelas nossas incompreensões, pelas nossas
atitudes que provocaram algum desgosto da vossa parte. Mais uma vez
“DESCULPEM”.
“Obrigado, a todos por estes
três meses maravilhosos – pelas valiosas lições que aprendemos. Embora estejamos
separados pela distância, nada vai diminuir o vosso importante papel que
tiveram nas nossas vidas”…
Obrigado, Senhoras e Senhores. Não diremos adeus, mas sim, um “até qualquer dia!”
Bem Hajam e Muito Obrigado!.
Lisboa,
30.04.2014
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