domingo, 9 de setembro de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Sou Eu! Não temais!
Evangelho: Mateus 14, 22-36
22Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os
discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia
as multidões. 23Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E,
chegada a noite, estava ali só. 24O barco encontrava-se já a várias centenas de
metros da terra, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. 25De
madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. 26Ao verem-no
caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!»
E gritaram com medo. 27No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo:
«Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!» 28Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu,
Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.» 29«Vem» - disse-lhe Jesus. E
Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. 30Mas,
sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou:
«Salva-me, Senhor!» 31Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e
disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» 32E, quando entraram no
barco, o vento amainou. 33Os que se encontravam no barco prostraram-se diante
de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!» 34Após a travessia,
pisaram terra em Genesaré. 35Ao reconhecerem-no, os habitantes daquele lugar
espalharam a notícia por toda a região. Trouxeram-lhe todos os doentes, e
pediam que os deixasse tocar ao menos na orla do seu manto. E quantos lhe
tocaram foram completamente curados.
Palavra da SalvaçãoO evangelho mostra-nos o apóstolo que, inspirado, está disposto a arriscar a vida para se aproximar de Jesus, que caminhava sobre o mar: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas» (v. 28). E, «Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus» (v. 30). À palavra de Jesus, não hesitou em arriscar a vida.
É precisa coragem para arriscar a vida na tentativa de se aproximar de Jesus. E quantos o fizeram ao longo da história! Mas, quem tem responsabilidades na Igreja, há-de estar disposto para isso. Ainda lembramos, comovidos e edificados, o Papa João Paulo II que, depois do atentado na praça de S. Pedro, não se fechou no Vaticano, mas continuou a procurar o Senhor na vida da Igreja e na vida dos homens, percorrendo incansavelmente o mundo, fiel à sua missão, certo da ajuda do Senhor. Só uma fé menos viva, ou frouxa, nos pode pôr em perigo: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» (v. 31).
Senhor, como os teus apóstolos, tenho madrugadas tempestuosas.
Se Te aproximas de mim, também eu penso tratar-se de um fantasma. A tua
presença nem sempre é de todo compreensível, porque a tua lógica é diferente da
minha. Tenho os meus padrões, os meus esquemas sobre o modo como Te deves
apresentar. Por isso, nem sempre Te vejo onde estás. Queria ver-te como
resolução dos meus problemas, como antídoto contra as minhas desgraças! Mas Tu
revelas-Te, como e quando queres, embora estejas sempre comigo. Porque hesito
tantas vezes? Porque a salvação que me ofereces envolve toda a minha
humanidade, e quer transfigurá-la à tua imagem e semelhança, o que me causa
vertigens. Estende-me a tua mão misericordiosa para que, Contigo, caminhe sobre
as ondas alterosas deste mundo, e chegue à segura e feliz quietude da
eternidade a que me chamas. Amen.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
ESTE É O MEU FILHO MUITO AMADO
EVANGELHO Mc 9, 2-10
«Este é o meu Filho muito amado»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo,
Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João
e subiu só com eles
para um lugar retirado num alto monte
e transfigurou-Se diante deles.
As suas vestes tornaram-se resplandecentes,
de tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra
as poderia assim branquear.
Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Pedro tomou a palavra e disse a Jesus:
«Mestre, como é bom estarmos aqui!
Façamos três tendas:
uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias».
Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados.
Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra
e da nuvem fez-se ouvir uma voz:
«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».
De repente, olhando em redor,
não viram mais ninguém,
a não ser Jesus, sozinho com eles.
Ao descerem do monte,
Jesus ordenou-lhes que não contassem a ninguém
o que tinham visto,
enquanto o Filho do homem não ressuscitasse dos mortos.
Eles guardaram a recomendação,
mas perguntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos.
Palavra da salvação.
«Este é o meu Filho muito amado»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo,
Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João
e subiu só com eles
para um lugar retirado num alto monte
e transfigurou-Se diante deles.
As suas vestes tornaram-se resplandecentes,
de tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra
as poderia assim branquear.
Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Pedro tomou a palavra e disse a Jesus:
«Mestre, como é bom estarmos aqui!
Façamos três tendas:
uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias».
Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados.
Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra
e da nuvem fez-se ouvir uma voz:
«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».
De repente, olhando em redor,
não viram mais ninguém,
a não ser Jesus, sozinho com eles.
Ao descerem do monte,
Jesus ordenou-lhes que não contassem a ninguém
o que tinham visto,
enquanto o Filho do homem não ressuscitasse dos mortos.
Eles guardaram a recomendação,
mas perguntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos.
Palavra da salvação.
ACTUALIZAÇÃO
A reflexão pode fazer-se partindo das seguintes questões:
• A questão fundamental expressa no episódio da transfiguração está na revelação de Jesus como o Filho amado de Deus, que vai concretizar o projecto salvador e libertador do Pai em favor dos homens através do dom da vida, da entrega total de Si próprio por amor. Pela transfiguração de Jesus, Deus demonstra aos crentes de todas as épocas e lugares que uma existência feita dom não é fracassada – mesmo se termina na cruz. A vida plena e definitiva espera, no final do caminho, todos aqueles que, como Jesus, forem capazes de pôr a sua vida ao serviço dos irmãos.
• Na verdade, os homens do nosso tempo têm alguma dificuldade em perceber esta lógica… Para muitos dos nossos irmãos, a vida plena não está no amor levado até às últimas consequências (até ao dom total da vida), mas sim na preocupação egoísta com os seus interesses pessoais, com o seu orgulho, com o seu pequeno mundo privado; não está no serviço simples e humilde em favor dos irmãos (sobretudo dos mais débeis, dos mais marginalizados, dos mais infelizes), mas no assegurar para si próprio uma dose generosa de poder, de influência, de autoridade, de domínio, que dê a sensação de pertencer à categoria dos vencedores; não está numa vida vivida como dom, com humildade e simplicidade, mas numa vida feita um jogo complicado de conquista de honras, de glórias, de êxitos. Na verdade, onde é que está a realização plena do homem? Quem tem razão: Deus, ou os esquemas humanos que hoje dominam o mundo e que nos impõem uma lógica diferente da lógica do Evangelho?
• Por vezes somos tentados pelo desânimo, porque não percebemos o alcance dos esquemas de Deus; ou então, parece que, seguindo a lógica de Deus, seremos sempre perdedores e fracassados, que nunca integraremos a elite dos senhores do mundo e que nunca chegaremos a conquistar o reconhecimento daqueles que caminham ao nosso lado… A transfiguração de Jesus grita-nos, do alto daquele monte: não desanimeis, pois a lógica de Deus não conduz ao fracasso, mas à ressurreição, à vida definitiva, à felicidade sem fim.
• Os três discípulos, testemunhas da transfiguração, parecem não ter muita vontade de “descer à terra” e enfrentar o mundo e os problemas dos homens. Representam todos aqueles que vivem de olhos postos no céu, alheados da realidade concreta do mundo, sem vontade de intervir para o renovar e transformar. No entanto, ser seguidor de Jesus obriga a “regressar ao mundo” para testemunhar aos homens – mesmo contra a corrente – que a realização autêntica está no dom da vida; obriga a atolarmo-nos no mundo, nos seus problemas e dramas, a fim de dar o nosso contributo para o aparecimento de um mundo mais justo e mais feliz. A religião não é um ópio que nos adormece, mas um compromisso com Deus, que se faz compromisso de amor com o mundo e com os homens.
PALAVRA DE VIDA.
A reflexão pode fazer-se partindo das seguintes questões:
• A questão fundamental expressa no episódio da transfiguração está na revelação de Jesus como o Filho amado de Deus, que vai concretizar o projecto salvador e libertador do Pai em favor dos homens através do dom da vida, da entrega total de Si próprio por amor. Pela transfiguração de Jesus, Deus demonstra aos crentes de todas as épocas e lugares que uma existência feita dom não é fracassada – mesmo se termina na cruz. A vida plena e definitiva espera, no final do caminho, todos aqueles que, como Jesus, forem capazes de pôr a sua vida ao serviço dos irmãos.
• Na verdade, os homens do nosso tempo têm alguma dificuldade em perceber esta lógica… Para muitos dos nossos irmãos, a vida plena não está no amor levado até às últimas consequências (até ao dom total da vida), mas sim na preocupação egoísta com os seus interesses pessoais, com o seu orgulho, com o seu pequeno mundo privado; não está no serviço simples e humilde em favor dos irmãos (sobretudo dos mais débeis, dos mais marginalizados, dos mais infelizes), mas no assegurar para si próprio uma dose generosa de poder, de influência, de autoridade, de domínio, que dê a sensação de pertencer à categoria dos vencedores; não está numa vida vivida como dom, com humildade e simplicidade, mas numa vida feita um jogo complicado de conquista de honras, de glórias, de êxitos. Na verdade, onde é que está a realização plena do homem? Quem tem razão: Deus, ou os esquemas humanos que hoje dominam o mundo e que nos impõem uma lógica diferente da lógica do Evangelho?
• Por vezes somos tentados pelo desânimo, porque não percebemos o alcance dos esquemas de Deus; ou então, parece que, seguindo a lógica de Deus, seremos sempre perdedores e fracassados, que nunca integraremos a elite dos senhores do mundo e que nunca chegaremos a conquistar o reconhecimento daqueles que caminham ao nosso lado… A transfiguração de Jesus grita-nos, do alto daquele monte: não desanimeis, pois a lógica de Deus não conduz ao fracasso, mas à ressurreição, à vida definitiva, à felicidade sem fim.
• Os três discípulos, testemunhas da transfiguração, parecem não ter muita vontade de “descer à terra” e enfrentar o mundo e os problemas dos homens. Representam todos aqueles que vivem de olhos postos no céu, alheados da realidade concreta do mundo, sem vontade de intervir para o renovar e transformar. No entanto, ser seguidor de Jesus obriga a “regressar ao mundo” para testemunhar aos homens – mesmo contra a corrente – que a realização autêntica está no dom da vida; obriga a atolarmo-nos no mundo, nos seus problemas e dramas, a fim de dar o nosso contributo para o aparecimento de um mundo mais justo e mais feliz. A religião não é um ópio que nos adormece, mas um compromisso com Deus, que se faz compromisso de amor com o mundo e com os homens.
PALAVRA DE VIDA.
Jesus encontra-Se com o seu Pai. O monte é o lugar de encontro com Deus: Moisés e Elias encontram Deus no monte Horeb, Jesus retira-Se muitas vezes para o monte para rezar. Naquele dia, Deus toma a palavra para reconhecer Jesus como seu Filho bem-amado, e pede para O escutar. Jesus encontra-Se com Moisés e Elias, estes porta-vozes cheios do poder de Deus libertador junto do seu povo. A sua presença no monte da transfiguração revela que Jesus veio cumprir tudo o que os profetas tinham anunciado. Enfim, Jesus encontra-Se no monte das Oliveiras com as testemunhas adormecidas da Paixão. E se Jesus Se transfigura a seus olhos, é para lhes fazer ver a glória que Lhe vem de seu Pai. Mas para conhecer esta glória, é preciso passar pelo sofrimento e pela morte. Ainda não chegou o momento para nos sentarmos, é preciso retomar o caminho para “passar” com o Mestre.
À ECUTA DA PALAVRA.
A sua Palavra como uma semente de vida… “Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias”. Dito de outro modo: instalemo-nos, fiquemos aqui para sempre, estamos tão bem a contemplar a tua glória! Como seria tão bom se nós tivéssemos podido guardar Jesus glorioso no meio de nós! Ele manifestaria desde agora a sua vitória sobre todas as forças do mal e sobre a própria morte. Ele curaria todas as doenças, Ele estabeleceria a justiça, Ele apaziguaria todas as tempestades, Ele suprimiria todas as violências. Jesus estaria sempre ao nosso serviço, à nossa disposição! Seria verdadeiramente o paraíso na terra! Mas Jesus não se deixou apanhar na armadilha. “Olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles”. Foi necessário retomar o caminho quotidiano. Será preciso que atravessem a noite do Gólgota, depois os seus próprios sofrimentos e a sua própria morte. Jesus não veio tirar-nos da nossa condição humana com uma varinha mágica. Mas Ele vem juntar-se a nós nos nossos caminhos pedregosos, dando-nos o seu Espírito para que nos tornemos capazes de O escutar, no mais íntimo de nós mesmos. Então a sua Palavra pode enraizar-se cada vez mais profundamente em nós, como uma semente de vida. Não a percebemos sempre… mas ela rebentará na plenitude da luz, na Ressurreição com Jesus.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
"Dai-lhes vós mesmos comer"
EVANGELHO – Jo
6,1-15
Jesus é o Deus que Se revestiu da nossa humanidade e veio ao
nosso encontro para nos revelar o seu amor. O seu projecto – projecto que Ele
concretizou em cada palavra e em cada gesto enquanto percorreu, com os seus
discípulos, as vilas e aldeias da Palestina – consiste em libertar os homens de
tudo aquilo que os oprime e lhes rouba a vida. O nosso texto mostra Jesus
atento às necessidades da multidão, empenhado em saciar a fome de vida dos
homens, preocupado em apontar-lhes o caminho que conduz da escravidão à
liberdade. A atitude de Jesus é, para nós, uma expressão clara do amor e da
bondade de um Deus sempre atento às necessidades do seu Povo. Garante-nos que,
ao longo do caminho da vida, Deus vai ao nosso lado, atento aos nossos dramas e
misérias, empenhado em satisfazer as nossas necessidades, preocupado em dar-nos
o “pão” que sacia a nossa fome de vida. A nós, compete-nos abrir o coração ao
seu amor e acolher as propostas libertadoras que Ele nos faz.
• A “fome” de pão que a multidão sente e que Jesus quer saciar é
um símbolo da fome de vida que faz sofrer tantos dos nossos irmãos… Os que têm
“fome” são aqueles que são explorados e injustiçados e que não conseguem
libertar-se; são os que vivem na solidão, sem família, sem amigos e sem amor;
são os que têm que deixar a sua terra e enfrentar uma cultura, uma língua, um
ambiente estranho para poderem oferecer condições de subsistência à sua
família; são os marginalizados, abandonados, segregados por causa da cor da sua
pele, por causa do seu estatuto social ou económico, ou por não terem acesso à
educação e aos bens culturais de que a maioria desfruta; são as crianças
vítimas da violência e da exploração; são as vítimas da economia global, cuja
vida dança ao sabor dos interesses das multinacionais; são as vítimas do
imperialismo e dos interesses dos grandes do mundo… É a esses e a todos os
outros que têm “fome” de vida e de felicidade, que a proposta de Jesus se
dirige.
• No nosso Evangelho, Jesus dirige-Se aos seus discípulos e
diz-lhes: “dai-lhes vós mesmos de comer”. Os discípulos de Jesus são convidados
a continuar a missão de Jesus e a distribuírem o “pão” que mata a fome de vida,
de justiça, de liberdade, de esperança, de felicidade de que os homens sofrem.
Depois disto, nenhum discípulo de Jesus pode olhar tranquilamente os seus
irmãos com “fome” e dizer que não tem nada com isso… Os discípulos de Jesus são
convidados a responsabilizarem-se pela “fome” dos homens e a fazerem tudo o que
está ao seu alcance para devolver a vida e a esperança a todos aqueles que
vivem na miséria, no sofrimento, no desespero.
• No nosso Evangelho, os discípulos constatam que, recorrendo ao
sistema económico vigente, é impossível responder à “fome” dos necessitados. O
sistema capitalista vigente – que, quando muito, distribui a conta gotas
migalhas da riqueza para adormecer a revolta dos explorados – será sempre um
sistema que se apoia na lógica egoísta do lucro e que só cria mais opressão,
mais dependência, mais necessidade. Não chega criar melhores programas de
assistência social ou programas de rendimento mínimo garantido, ou outros
sistemas que apenas perpetuam a injustiça… Os discípulos de Jesus têm de
encontrar outros caminhos e de propor ao mundo que adopte outros valores.
Quais?
• Jesus propõe algo de realmente novo: propõe uma lógica de
partilha. Os discípulos de Jesus são convidados a reconhecer que os bens são um
dom de Deus para todos os homens e que pertencem a todos; são convidados a
quebrar a lógica do açambarcamento egoísta dos bens e a pôr os dons de Deus ao
serviço de todos. Como resultado, não se obtém apenas a saciedade dos que têm
fome, mas um novo relacionamento fraterno entre quem dá e quem recebe, feito de
reconhecimento e harmonia que enriquece ambos e é o pressuposto de uma nova
ordem, de um novo relacionamento entre os homens. É esta a proposta de Deus; e
é disto que os discípulos são chamados a dar testemunho.
• Os discípulos de Jesus não podem, contudo, dirigir-se aos
irmãos necessitados olhando-os “do alto”, instalados nos seus esquemas de poder
e autoridade, usando a caridade como instrumento de apoio aos seus projectos
pessoais, ou exigindo algo em troca… Os discípulos de Jesus devem ser um grupo
humilde (a “criança” do Evangelho), sem pretensão alguma de poder e de domínio,
e que apenas está preocupado em servir os irmãos com “fome”.
• O que resulta da proposta de Jesus é uma humanidade totalmente
livre da escravidão dos bens. Os necessitados tornam-se livres porque têm o
necessário para viverem uma vida digna e humana; os que repartem os bens
libertam-se da lógica egoísta dos bens e da escravidão do dinheiro e descobrem
a liberdade do amor e do serviço.
• No final, os discípulos são convidados a recolher os restos,
que devem servir para outras “multiplicações”. A tarefa dos discípulos de Jesus
é uma tarefa nunca acabada, que deverá recomeçar em qualquer tempo e em
qualquer lugar onde haja um irmão “com fome”.
terça-feira, 24 de julho de 2012
ORAÇÃO DA FAMÍLIA
(Gil Celho e família)
Olha, Senhor, uma vez mais
sobre cada uma das nossas famílias.
Tu conheces as nossas alegrias
e esperanças, os nossos temores e medos, os nossos dramas e inquietações.
Queremos viver profundamente unidos
acolhendo cada um com as suas diferenças.
A nossa casa precisa ser espaço de acolhimento da tua vontade,
lugar de encontro e de partilha,
albergue para todos os que sofrem e precisam de conforto.
Prepara os nossos corações para viverem o dom e o amor,
a solidariedade e a justiça, para acolherem a tua vontade.
Olha todas as famílias da terra:
aquelas bem constituídas e aquelas que vivem na instabilidade:
aquelas famílias sem pai ou sem mãe
e aquelas que vivem dramas e dores.
Queremos ser o sal da terra, a luz do mundo e o fermento da massa!
Que a Família de Nazaré nos inspire e nos ajude.
Amen.
DEUS É AMOR
Deus é Amor e Misericordioso
Ele é um Deus que sabe tudo a respeito de nós.
Ele é um Deus que nos ama com um amor criativo,
providente,
amor que perdoa,
amor que cura,
amor que redime.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Our Lady of the Annunciation
Who
skims over the mountains,
Watch
over us
Stay by
our side.
Hope
is a good companion.
With
you,
we
pray to the Lord:
Give
us, Lord,
A sensitive
and fraternal heart,Able to listen,
And star over.
Keep us united, Lord,
Around the bread
And the word.
Help us to see
The way to go
On the winding
Paths of this time,
Sown by You and
Redeemed by You.
Teach us
How to make all your
Chrurch missionary,
And make each parish,
Which is the Chrurch
Residing in the houses
Of Your sons and daughters,
One big House,
Open and happy,
An atrium of fraternity,
From which we can
Always see the sky,
And the sky can also
Always see us.
Towards a missionary
face
For the Church in
Portugal,Pastoral letter from the Portuguese Episcopal
Conference, 2010
Missionary Exhibition-Fatima
12 May-31 October 2012
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