COMUNIDADE DIVINO ESPIRITO SANTO
Paróquia de Odivelas - Portugal
NOVENA PENTECOSTES, 2016
Introdução
Motivada pelo Jubileu Extraordinário da Misericórdia,
proclamado pelo Papa Francisco, a Novena de Pentecostes 2016 tem como tema “O
Espírito
Santo e a Misericórdia de Deus”. Os encontros pretendem levar os fiéis
a celebrar, de modo mais consciente e profundo, a Solenidade de Pentecostes,
rezando, refletindo e partilhando o amor misericordioso do Pai. Que Maria, a
Mãe da Misericórdia, nos acompanhe durante a novena e transforme o nosso
coração em fonte de bondade e misericórdia para o mundo.
D –
Vamos iniciar esta novena invocando a Santíssima Trindade. Que nossos
pensamentos sejam como os pensamentos de Deus Pai. Que nossos sentimentos sejam
como os sentimentos de Jesus e que o nosso agir seja guiado pelo Espírito
Santo:
T – Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Amém!
Oração Inicial
Vinde Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da Terra!
Oremos:
Deus que instruístes os corações dos Vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo,
fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito e
gozemos sempre de Suas consolações, por Cristo, Senhor Nosso. Amém!
(oração para todos os dias da novena)
1º
dia
Deus nos convida
D –
Aproxima-se a festa de Pentecostes. Em oração, junto com Maria, queremos estar
vigilantes para acolher essa grande graça de Deus: A vinda do Espírito Santo.
T
– Ensinai-nos, Senhor, a acolher o vosso amor, nesse tempo de graça e
salvação do Ano da Misericórdia.
D –
O Evangelho relata que, muitas vezes, depois de um dia inteiro atendendo as
pessoas, Jesus subia para o alto da montanha e passava a noite em oração.
Fortalecido pela oração, Jesus vivia em comunhão com o Pai e agia guiado pelo
Espírito Santo. Certo dia um dos discípulos resolveu pedir a Jesus:
T
– “Senhor, ensina-nos a rezar”.
D –
E Jesus, que sempre atende aos pedidos que lhe são feitos, ensinou-lhes a rezar
a oração que conhecemos: o Pai-Nosso!
Queremos,
nesta novena, aprender com Jesus, a rezar.
T
– Que a vida de oração fortaleça a nossa comunhão com Deus e com os
irmãos.
A Palavra nos orienta
D– A
vida é um presente que recebemos de Deus Misericordioso, mas o caminho a ser
percorrido é fruto de nossa decisão pessoal. Como cristãos, queremos fazer
nossas as palavras dos apóstolos:
T
– “Senhor, a quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna”.
(desde o início até aqui vai ser rezada todos
os dias da novena)
Cântico
de aclamação – Aleluia!
Eu vos digo: pedi e ser-vos-á dado! Procurai e
encontrareis
Proclamação
do Evangelho de São Lucas (Lc 11, 5-13)
Reflexão
D– A
oração, além de ser a principal maneira de conservar nossa união com Deus, é a
abertura do canal da graça para recebermos, de Deus Misericordiosos, o que mais
necessitamos no dia-a-dia de nossa vida.
T –
Disse Jesus: “Quem pede recebe, quem procura encontra, e ao que bate a porta
será aberta”.
L1 –
Depois de nos ensinar que a perseverança é fundamental para alcançarmos nossos
objetivos, Cristo nos ensina que é preciso ser perseverante também na oração
para alcançarmos o dom maior de Deus que é o Espírito Santo, a força do amor
que animou os seus passos.
T
– “Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto
mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que lho pedirem”!
L2 –
Guiado pelo Espírito Santo, Jesus passou pela vida fazendo o bem. A Sagrada
Escritura nos ensina que ninguém consegue fazer o bem se não for guiado pelo
Espírito de Deus.
T
– Quem é guiado pelo Espírito Santo fará coisas boas, assim como Jesus
sempre fez.
L3 –
Cremos que o Espírito Santo é o amor de Deus derramado nos corações dos seus
filhos e filhas. A presença do Espírito Santo em nossa vida nos orienta para
viver, testemunhar e praticar o amor aos irmãos e irmãs.
T –
Quem é guiado pelo Espírito Santo conhece o amor e o faz conhecido no
mundo.
D–
Através de nossas ações nós revelamos qual é o espírito que nos guia. Se
fazemos o bem, somos guiados pelo Espírito Santo. E quando fazemos o mal, a
quem estamos servindo?
A partilha nos enriquece
1 –
Quais são as maiores necessidades da nossa comunidade que devemos apresentar a
Deus em oração?
2 –
Sabemos da importância de rezar, mas qual tem sido o tempo que cada um de nós
reserva para a oração?
Canto ao Espírito Santo
A
oração nos fortalece
D– Como
membros da Igreja, queremos aprender com Jesus, a viver em comunhão com
Deus-Pai, na docilidade do Espírito Santo, promovendo a fraternidade humana em
todas as dimensões da vida.
L1 –
Por toda a Igreja, para que, seguindo o exemplo de Cristo, saiba manifestar a
ternura de Deus para com todas as pessoas que receberam o Sacramento do
Batismo, rezemos:
T
– Enviai sobre nós, Senhor, o vosso Santo Espírito de unidade e de paz.
L2 –
Por todas as pessoas que exercem algum cargo na comunidade, para que tenham
sempre a consciência de que a autoridade é para estar a serviço de todos,
rezemos:
L3 –
Pelas nossas famílias e por todas as famílias do mundo, para que encontrem na
comunhão com Deus a fonte do amor, da paz e da união, rezemos: (Outras preces da comunidade)
D –
Queremos fazer acontecer, no mundo, a vida de comunhão do céu e da terra, do
jeito que Cristo nos ensina na oração do Pai-Nosso:
T
– Pai nosso que estais nos céus…
Maria caminha conosco
D –
A Igreja é a família de Deus reunida em torno de Cristo pela graça santificante
do Batismo. Nossa Senhora é Mãe de Jesus por escolha divina e é Mãe da Igreja
por graça concedida pelo próprio Jesus, lá no alto do calvário.
T
– Jesus disse à sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”! E disse ao
discípulo, representante de cada um de nós: “Filho, eis aí a tua Mãe”!
L1 –
Como Mãe da Igreja, Nossa Senhora continua cuidando de cada um de nós com sua
presença materna e constante intercessão.
T
– Protegidos por Nossa Senhora, nossa Mãe carinhosa, podemos caminhar com
mais segurança pelas estradas da vida.
L2 –
Como Mãe da Igreja, Nossa Senhora colabora com Cristo para que a sua comunidade
continue fiel à missão recebida no Sacramento do Batismo. Em sua misericórdia,
Nossa Senhora auxilia a Igreja em sua peregrinação rumo à Pátria definitiva.
T
– Maria nos ensina que é possível viver os mandamentos de Cristo,
cumprindo nossa missão com amor e alegria.
D– O
Papa Pio XII assim rezou, suplicando a proteção de Nossa Senhora: “A vós, ao
vosso Coração Imaculado, nesta hora grave da história humana, nós confiamos e
consagramos, não só a Igreja, corpo místico de vosso Jesus, que em tantas
partes sofre e de tantos modos é atribulada e perseguida, mas também o mundo
inteiro dilacerado pelas discórdias, agitado pelo ódio, vítima da própria
iniqüidade”.
T
– Hoje renovamos esta consagração, suplicando a Nossa Senhora que continue
a guardar, proteger e abençoar todo o nosso mundo.
Oração
final (para todos os dias)
D -
Nós vos agradecemos, Senhor nosso Deus, porque em vossa infinita
bondade
nos dais a graça de viver tão perto de vosso coração.
T –
Ficai conosco, Senhor, pois longe de vós, nada poderemos fazer.
D –
Queremos ser como Jesus, reparador dos estragos provocados
pelos
pecados.
T –
Queremos ser sol e chuva para todos, sem perguntar se
merecem,
mas unicamente se precisam.
D –
Fazei com que nosso coração seja um novo Sacrário, morada de
Nosso
Senhor Jesus Cristo, e que nosso corpo seja um templo
do
Espírito Santo.
T -
Guardai-nos de todo o mal, Senhor, e acompanhai nossos
passos
pelos caminhos que nos levam à feliz eternidade.
Ave
Maria…, Glória ao Pai…
2ºDia da Novena (oração inicial na página 1)
Cântico
de invocação ao Espírito Santo
Leitura
Bíblica (Salmo 139)
Reflexão
D–
Todas as coisas criadas, o céu e a terra proclamam a glória de Deus. E coroando
a criação está o ser humano, criado à imagem e semelhança do Criador.
T
– “Senhor, se subo aos céus ou se me prostro nos abismos eu te encontro
lá”.
LI –
Só Deus pode conhecer todo o nosso ser. Só ele pode penetrar e conhecer os
nossos pensamentos. Por isso, o Salmista suplica:
T
– “Vede se estou no mau caminho e guiai-me pelo caminho da eternidade”.
L2 –
Jesus, ao ensinar os discípulos a rezar, ensina também a conhecer a Deus como
Pai e a proclamar que somos seus filhos e filhas.
T
– Ao dizer Pai nosso, queremos lembrar que somos todos irmãos.
L3 –
Que Deus nos dê um coração aberto para acolher nossos semelhantes como nossos
irmãos; aqueles que trabalham ao meu lado, aqueles que nos incomodam no
trânsito, aqueles que vêm ao nosso encontro só para pedir, aqueles que estão
marginalizados pelas ruas.
T
– Ensinai-nos, Senhor, a reconhecer a pessoa humana como o bem mais
precioso de toda a criação.
L4 –
E o Espírito Santo presente em nós que nos orienta para viver como filhos e
filhas de Deus. Por isso, podemos dizer que é este mesmo Espírito que nos faz
todos irmãos e irmãs.
T
– Vinde, Espírito Santo, fazer de nós filhos amados de Deus- Pai e irmãos
solidários uns dos outros.
D –
Ajudai-nos, Senhor, a lembrar sempre que estás presente em todos os lugares; em
todos os momentos de nossa vida, em todas as situações, olhando a cada um de
nós com um amor infinito.
A
partilha nos enriquece
1 – De que maneira nós percebemos a presença
de Deus no mundo?
2 – Temos facilidade para sentir a presença
de Deus nas coisas bonitas do mundo. Mas, como interpretamos a presença de Deus
nas pessoas que sofrem?
Cântico
A oração nos fortalece
D-
Unidos como família de Deus, rezemos ao Pai para que possamos sentir pulsar o
amor de Cristo em nossos corações. Confiantes no poder do Espírito Santo que
conduz nossa vida, apresentemos as nossas preces.
L1 –
Para que tenhamos ouvidos atentos e coração aberto para acolher a Palavra de
Deus que pode transformar nossa vida, rezemos:
T
– Senhor, transformai-nos, por vosso Espírito Santo!
L2 –
Por todas as pessoas que vivem longe da Igreja, para que sejam atraídas pelo
amor de Cristo revelado na comunidade, rezemos:
L3 –
Por todas as pessoas que foram batizadas, para que busquem, através dos
sacramentos, a renovação da graça de Deus em suas vidas, rezemos:
L4 –
Por todas as pessoas que ainda não crêem em Jesus Cristo, para que o Espírito
Santo toque os seus corações, despertando para a vivência da fraternidade
humana, rezemos:
(Outras
preces da comunidade)
D– Os
dois mandamentos mais importantes da Lei de Deus são:
Amar a
Deus e amar ao próximo. Pela oração fortalecemos nossa união com Deus e lhe
prestamos culto, pelo serviço fraterno nós revelamos ao mundo que realmente
somos de Deus e seguimos os mandamentos de Cristo. Renovando a comunhão com
Deus e com os irmãos, rezemos:
T
– Pai nosso que estais nos céus…
Maria caminha connosco
D–
Maria está inserida na história da salvação como Mãe de Cristo e Mãe da Igreja.
Através de Maria contemplamos a melhor maneira de viver como filhos e filhas de
Deus.
T
– Ser cristão é viver essa aliança de amor que une o céu e a terra.
LI –
Em Maria de Nazaré se unem o testemunho das mulheres do Antigo Testamento e a
esperança cristã daqueles que, crendo em Jesus, se colocam ao lado do povo no
caminho da fé.
T
– Quem, a exemplo de Maria, acolhe Cristo, busca viver o amor e promover a
fraternidade.
L2 –
A missão profética proclamada no Magnificat pela força do Espírito Santo atinge
o seu ponto alto e se unifica em Jesus que se doa no calvário para ressuscitar
no terceiro dia.
T
– “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos”.
D –
A misericórdia divina anunciada por Maria atualiza na história a palavra dos
profetas enquanto proclama a ação misericordiosa de Deus. Essa ação de Deus se
faz presente na pessoa de Jesus e se prolonga através dos seus seguidores, na
vivência do amor, da justiça, do direito, da paz, da segurança; gerando
abundância de bens e a alegria da liberdade.
T
– Dai-nos, ó Mãe querida, a graça de revelar a presença de Deus em todos
os lugares, em todos os momentos.
Oração
final (do primeiro dia da novena)
3º Dia da Novena
Aaleluia!
Graças ao misericordioso coração do nosso Deus. O sol que nasce do alto nos
visitará.
Proclamação
do Evangelho (Lc 1, 68-79)
Reflexão
D –
Zacarias canta os motivos que temos para glorificar a Deus. Ele proclama o amor
infinito de Deus que nos enviou seu próprio Filho para ser nosso Salvador.
T
– “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou seu povo e o
libertou”
.
L1 –
Encantado com a graça de poder contemplar o Filho de Deus, Zacarias canta,
bendizendo a Deus pelo que já fez na história e pelo que Deus vai realizar por
meio do seu Filho que veio morar entre nós.
T
– Deus é Santo, é perfeito no amor, e quer que todos nós sejamos santos
também.
L2 –
Quando, na oração do Pai-Nosso, fazemos o segundo pedido: “Santificado seja o
vosso nome”, não estamos pedindo que o nome de Deus seja santificado pelas
nossas orações, mas pedimos que o seu nome seja reconhecido como santo em todos
os lugares.
T
– Nós fomos santificados pelo batismo, por isso, devemos perseverar nesse
caminho em que já demos os primeiros passos.
L3 –
E Deus quem nos santifica. E ele que nos dá a graça de viver na sua presença e
buscar crescer em santidade e amor. Santo Afonso, bispo e doutor da Igreja,
ensina em seus escritos que toda santidade de uma pessoa consiste em amar a
Jesus Cristo. Só o amor é o caminho possível para vivermos o chamado de Deus:
T
– “Sede santos, porque eu sou santo”.
L4 –
O Apóstolo São Paulo diz-nos que fomos santificados pelo nome de Nosso Senhor
Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus. Portanto, santificar o nome de Deus
é conservar, em nós, essa graça divina que do próprio Deus recebemos.
T
– Quem vive com Cristo e se deixa guiar pelo Espírito Santo, faz com
que o nome de Deus seja santificado entre nós.
D–
Ajudai-nos, Senhor, a conservar em nós a graça da Santidade que recebemos pelo
batismo. Que sejamos um só corpo e um só espírito, para a glória do vosso santo
nome.
A partilha nos enriquece
1 – Segundo o nosso entendimento, o que
significa ser santo?
2 – O que podemos fazer para que o nome de
Deus seja santificado entre nós?
Cântico
A oração nos fortalece
D –
Quando somos guiados pelo Espírito Santo, somos bondosos, compreensivos e
fraternos. Confiantes na bondade de Deus, peçamos a graça de ter no coração os
mesmos sentimentos que animaram a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo:
L1 –
Pelo Papa, pelos nossos bispos, pelo nosso pároco e por todas as pessoas que
exercem alguma atividade na Igreja, para que santifiquem o nome de Deus,
deixando-se guiar pelo Espírito Santo, rezemos:
T
– Aumentai, Senhor, nossa capacidade de amar, para que seja santificado o
vosso santo nome.
L2 –
Por todos os jovens de nossa comunidade, para que sigam, com fé e confiança, o
caminho do bem apontado por Nosso Senhor Jesus Cristo, rezemos:
L3 –
Por todas as crianças, para que encontrem nas famílias um ambiente de amor e
compreensão, favorecendo o crescimento no amor a Deus e aos irmãos, rezemos:
L4 –
Por todas as pessoas que receberam o Sacramento do Batismo, para que vivam a fé
com alegria e assim revelem ao mundo a santidade de Deus, rezemos:
(Outras
preces da comunidade)
D–
Ajudai-nos, Senhor, a viver com dignidade a nossa fé, sendo compreensivos na
família, sendo amigos no trabalho e na escola, sendo atenciosos com quem
precisa de nós, trilhando o caminho da santidade e santificando o mundo, pelo
poder do vosso Santo Nome. Rezemos:
T
– Pai nosso que estais nos céus…
Maria caminha connosco
A –
Maria soube santificar o nome de Deus, pois, em tudo ela soube revelar o amor e
a bondade do Criador de todas as coisas. Ela acolheu o Filho de Deus e fonte de
toda santidade.
T – Ensinai-nos,
ó Maria, a acolher Cristo em nossas vidas.
L1 –
Na Anunciação do Anjo, Maria ficou perturbada, sem saber o que estava para
acontecer, mas confiou em Deus. Ela acolheu a ação do Espírito Santo em sua
vida para que se realizasse a vontade do Pai do céu.
T
– Ensinai-nos, á Mãe querida, a confiar sempre em nosso Deus.
L2 –
Na visita a Isabel Maria já cantou, com alegria, a sua confiança em tudo o que
Deus iria realizar no mundo, através de seu Filho Jesus. Ela anunciou, sob o
impulso do Espírito Santo, o plano maravilhoso de salvação que Deus tem para
todos nós.
T – Dai-nos,
é Mãe, a vossa coragem e a vossa fé, para que possamos santificar o nome de
Deus em toda a terra.
D –
Com Maria queremos aprender a confiar em Deus e a fazer sempre a sua vontade.
T – O
desejo de Deus é que vivamos como irmãos, na santidade e na paz.
Oração final (do primeiro dia da novena)
4º Dia da Novena
Aleluia!
Como o Meu Pai Me confiou o Reino. Também Eu vos confio o Reino a vós.
Proclamação
do Evangelho (Lc 22,24-30)
Reflexão
D –
Jesus estabelece a diferença entre os valores conhecidos no mundo e os novos
valores do Reino de Deus. Para a maioria das pessoas, quem tem poder domina
sobre os outros, mas Jesus nos diz:
T
– “Entre vós não deve ser assim. Quem quiser ser o maior que seja o servo
de todos”.
LI –
No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos a praticar as bem-aventuranças do
Reino. Com Cristo aprendemos a viver o amor e obediência filial ao Pai, a
compaixão frente à dor humana, aproximidade aos pobres e aos pequenos.
T
– Contemplamos a vida de Cristo para conhecer o que ele fez e para
aprender o que nós devemos fazer.
L2 –
Damos graças a Deus porque sua palavra nos ensina que, apesar do cansaço que
muitas vezes acompanha o nosso trabalho, quando unimos o trabalho e a oração,
damos a nossa contribuição para a santificação pessoal e a construção do Reino
de Deus.
T
– Como Jesus foi fiel à missão que recebeu do Pai, nós também queremos ser
fiéis à missão que recebemos no batismo.
L3 –
Quem é ganancioso e explorador vai-se distanciando de Deus e encontra a sua
própria perdição. Jesus nos deu o exemplo de amor, humildade e santidade.
T
– Que nós também sejamos mais humildes, mais fraternos e nais santos.
L4 –
Quem descobre a felicidade de servir a Deus na pessoa dos irmãos e irmãs,
aprende a ser feliz por amar sem esperar nada em troca.
T
– As pessoas podem falhar, mas Deus nunca abandona quem a ele busca servir
com alegria.
D–
Senhor, que aconteça, entre nós, o vosso Reino. Que o amor supere o ódio, que a
paz prevaleça em nossos lares e comunidades, que a vossa presença santifique o
nosso mundo.
A
partilha nos enriquece
1 – Qual é a principal missão que recebemos
em nosso batismo?
2 – O que podemos fazer para que sejam mais visíveis,
entre nós, os valores do Reino de Deus?
Cântico
A oração nos fortalece
D–
Rezemos para que, guiados pelo Espírito Santo, possamos seguir os passos de
Jesus e fazer acontecer, entre nós, o Reinado de Deus.
L1 –
Para que o Espírito Santo venha tocar o coração de todas as pessoas de nossa
comunidade e que possamos cultivar a presença de Cristo através de uma
convivência fraterna e amorosa, rezemos:
T
– Dai-nos, Senhor, a graça de pertencer ao vosso Reino de amor.
L2 –
Para que, alimentando o amor de Cristo em nossos corações, sejamos mais
fraternos e acolhedores em nossas famílias e comunidades, rezemos:
L3 –
Para que o nosso agir, tanto na comunidade como no dia-a-dia de nossa vida,
revele ao mundo que somos cristãos e buscamos viver e atuar como continuadores
da obra redentora de Cristo, rezemos:
L4 –
Por todas as pessoas que sofrem em nossa comunidade; os doentes, os
desempregados, os casais em dificuldade no relacionamento e as pessoas que
ainda não se despertaram para a fé, para que sejam amparadas pela misericórdia
de Cristo, rezemos:
(Outras
preces da comunidade)
Maria caminha conosco
D –
Senhor, vós sois a fonte do verdadeiro amor e a vossa maneira de exercer o
poder é amando a todos nós. Dai-nos, pela presença do Espírito Santo, a graça
de promover e defender a vida de nossos irmãos, tornando presente o vosso
reinado de amor e serviço fraterno. Rezemos:
T
– Pai nosso que estais nos céus…
A –
A exemplo de Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, precisamos acreditar que o
Espírito Santo age em todos osseguidores de Jesus, em todos os que o buscam com
sinceridade de coração.
T
– Vinde, Espírito Santo, fazei nosso coração semelhante ao coração de
Maria.
L1 –
Para que o Reino de Deus aconteça entre nós, precisamos ter o coração aberto
para acolher o amor do mesmo jeito que Maria acolheu Cristo em sua vida.
T
– Ensinai-nos, ó Maria, a viver e crescer com Cristo, em família e em
comunidade.
D–
Devemos manifestar nossa fé através de gestos concretos para que aconteça a
união entre os cristãos. Maria nos ensina que não podemos limitar o Dom de Deus
como um privilégio pessoal, pois o Espírito Santo age para promover a unidade
em Cristo.
T
– “Fomos batizados num só Espírito para formarmos um só corpo”.
Oração final
5º Dia da Novena
Aleluia!
Cantada!
Proclamação
do Evangelho (Mt 21, 28-32)
Reflexão
D –
Para fazer a vontade de Deus, ou seja, para perseverar no caminho do bem,
ninguém pode considerar-se forte pelas suas próprias forças, mas somente pela
bondade e pela misericórdia de Deus.
T
– Só quem experimenta o amor de Deus é capaz de amar como Jesus nos ama.
L1 –
Não é vergonhoso conviver com as fraquezas. Jesus mesmo experimentou a
fragilidade humana diante do sofrimento. Ele chegou a pedir ao Pai:
T
– “Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice” (Mt 26, 39)
L2 – E
para dar exemplo aos seus discípulos, para que eles não buscassem fazer a sua
própria vontade, e sim a de Deus, Jesus acrescenta em seguida:
T
– “Não se faça, porém, o que eu quero, mas o que tu queres”.
L3 –
Noutra passagem Jesus diz: “Não desci do céu para fazer a minha vontade, mas a
vontade daquele que me enviou” (Jo 6, 38).
T
– Senhor, ajudai-nos a descobrir a grandeza do vosso amor e fazer sempre a
vossa vontade.
L4 –
Jesus sabe que fazer a vontade do Pai é agir em favor de cada um de nós, por
isso ele diz: “E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que não se perca nenhum
de todos aqueles que o Pai me entregou, mas que o ressuscite no último dia”.
T
– Mesmo que nossas palavras sejam vacilantes, dai-nos, Senhor, firmeza
para fazer a vossa vontade.
D –
A vida de harmonia, fruto da vontade de Deus realizada no céu, inspira nosso
esforço para construir, na terra, uma sociedade de Justiça e de Paz.
A
partilha nos enriquece
1 – Em
nosso agir, nós nos identificamos com qual dos filhos citados no Evangelho de
hoje?
2 – O
que consideramos mais importante para que a Igreja faça acontecer na terra a
vontade de Deus?
Canto
A oração nos fortalece
D –
Sabemos que a vontade de Deus é o que Cristo fez e ensinou: humildade na
conduta, firmeza na fé, moderação nas palavras, retidão nas ações, misericórdia
no relacionamento com as pessoas. Em oração, apresentemos a Deus nossas
necessidades:
L1 –
Para que sejamos mais abertos à ação do Espírito Santo e assim possamos
trabalhar com humildade e alegria na obra de Deus, rezemos:
T
– Ensinai-nos, Senhor, a fazer a vossa vontade.
2 –
Por todas as pessoas que trabalham para promover a Justiça e a Paz, para que
sejam sustentadas pela graça de Deus e possam contar com o apoio e a
colaboração de toda a comunidade, rezemos:
L3 -
Por todos os nossos parentes e amigos que já partiram para a eternidade, para
que, tendo procurado fazer a vontade de Deus aqui na terra, participem com
Cristo da glória eterna no céu, rezemos:
L4 -
Por todas as pessoas que se dedicam a promover e defender a vida, ajudando os
pobres, visitando os doentes e lutando pela justiça, para que sejam firmes na
fé e perseverantes nas obras de caridade fraterna, rezemos:
(Outras
preces da comunidade)
D –
Dai-nos, Senhor, a graça de um coração aberto e acolhedor para fazer sempre a
vossa vontade. Fazei-nos viver unidos com Jesus, em atitude de oração, com o
coração voltado para a fonte do amor que é a Santíssima Trindade. Rezemos:
T
– Pai nosso que estais nos céus…
Maria caminha connosco
D– No
coração de Maria não havia lugar para mais nenhum desejo a não ser fazer a
vontade de Deus, conforme ele lhe manifestava. Maria encontrou sua alegria em
corresponder ao amor do Pai acolhendo com carinho o Filho que lhe foi confiado.
T
– “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa vontade”.
L1 –
Maria canta a beleza de poder colaborar com Deus na obra de salvação de toda a
humanidade. Ela sabe que o amor que Deus manifestou a ela será lembrado de
geração a geração.
T
– “Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada”.
D–
Assim como Maria esteve firme ao pé da cruz, assim como permaneceu em oração
com os apóstolos, assim como viveu a alegria de Pentecostes, que Maria
permaneça conosco, todos os dias de nossas vidas.
T
– Guardai-nos, ó Mãe querida, sob a vossa maternal proteção.
Oração
final!
6º Dia da Novena
Cântico
de aclamação ao Evangelho – Aleluia!
Proclamação
do Evangelho (Mc 14, 12-25)
Reflexão
D –
A Eucaristia, fonte e ponto alto da vida cristã, faz com que nossas paróquias
sejam sempre comunidades eucarísticas que vivem sacramentalmente o encontro com
o Cristo Salvador.
T
– Em cada sacramento, celebramos uma etapa de nossa vida.
L1 –
No Batismo celebramos a incorporação de um novo membro a Cristo e a seu corpo
que é a Igreja.
T
– Na Confirmação ou Crisma, o que celebramos?
L2 –
Celebramos a confirmação do compromisso batismal e escolhemos pertencer de fato
à Comunidade-Igreja.
T
– E quando nos distanciamos da graça de Deus, como podemos buscar o
perdão?
L3 –
Na Penitência ou Reconciliação, celebramos a conversão que todos necessitamos
para combater o pecado, que nos faz incoerentes com os compromissos batismais.
T
– Quando experimentamos a fragilidade física, temos a Unção dos Enfermos.
L4 –
Na Unção dos Enfermos celebramos nossa entrega nas mãos de Deus e o significado
mais profundo de nossa pertença à comunidade de salvação.
T
– Quem escolhe ser padre, recebe o Sacramento da Ordem.
L –
No Sacramento da Ordem celebramos o dom do ministério apostólico que continua
sendo exercido na Igreja para o serviço pastoral de todos os fiéis.
T
– E para constituir famílias, dando continuidade à obra da criação, temos
o Sacramento do Matrimônio.
D –
No Matrimônio celebramos o amor entre o casal que, como graça de Deus, germina
e cresce até a maturidade, atualizando a aliança de amor que fizeram ao se
casar.
A partilha nos enriquece
1 – Nós temos valorizado os sacramentos como
momentos de renovação da graça de Deus em nossas vidas?
2 – O que temos feito para que nunca falte o
pão de cada dia na mesa dos pobres de nossa comunidade?
Cântico
A oração nos fortalece
D–
Jesus nos ensina a buscar os dons de Deus e a zelar também pela vida de nossos
irmãos e irmãs mais necessitados. Confiantes na bondade de Deus que sempre nos
ampara em nossas fraquezas, apresentemos nossas preces:
L1 –
Pela Igreja, para que saiba motivar todos os cristãos a viverem de maneira
concreta a Eucaristia, partilhando o pão e a vida, rezemos:
T
– Senhor Jesus, fazei nosso coração semelhante ao vosso.
L2 –
Por todas as pessoas que dedicam a vida a serviço de Deus e dos irmãos, para
que não se desanimem diante das incompreensões e até das calúnias, mas saibam
confiar na graça de Deus que conduz as suas vidas, rezemos:
L3 –
Por todas as pessoas que sofreram alguma decepção na comunidade, para que
saibam reconhecer que as pessoas podem falhar, mas que Deus nunca falha em seu
amor por nós, rezemos:
L4 –
Pelo sacerdote que atende nossa comunidade e por todos os sacerdotes, para que
sejam sempre iluminados pelo Espírito Santo e encontrem em nossa comunidade e
em nossas famílias o acolhimento fraterno, rezemos:
(Outras
preces da comunidade)
D–
Rezando com Jesus queremos aprender com ele a buscar, junto com nossos irmãos,
o pão de cada dia, valorizando a Eucaristia, o verdadeiro Pão da Vida, alimento
que pode saciar de fato a fome da humanidade.
Rezemos:
T
– Pai nosso que estais nos céus…
Maria caminha connosco
D –
Quando Jesus, na cruz, disse a João “Eis aí tua Mãe” (Jo 19,27), não foi só a
esse discípulo que a deixou. Logo após encontramos Maria orando com os apóstolos
no cenáculo, à espera do Espírito Santo. Durante toda a história do
cristianismo, Maria foi sempre a presença materna na família cristã.
T
– Olhai por nós, ó Mãe querida. Abençoai e protegei nossas famílias.
L1 –
Com o vosso carinho materno, ensinai-nos a olhar pelos irmãos e irmãs
empobrecidos.
T
– Ensinai-nos a partilhar o pão de cada dia. Pão que alimenta, pão da
alegria, pão da fraternidade.
D –
Intercedei a Deus por nós. Concedei-nos a graça de viver e crescer sempre em
comunhão com Cristo e com os irmãos.
T
– Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas
de Cristo.
Oração final
7º Dia da Novena
Cântico
de aclamação ao Evangelho-Aleluia
Proclamação
do Evangelho (Lc 6, 37-42)
Reflexão
D–
Ouvimos no Evangelho: “Não julgueis os outros e Deus não vos julgará; não
condeneis e Deus não vos condenará”. Noutra passagem Jesus diz:
T
– “Com a mesma medida com que medirdes, vós sereis medidos” (Mt 7,
2).
L1 –
Jesus vincula o perdão do Pai ao esforço que devemos fazer para perdoar também
a quem nos tem ofendido. Só recebe o perdão quem entra na dinâmica do amor,
quem pelo menos se esforça para perdoar.
T
– Isso não é ameaça, é um convite a entrar na dinâmica do amor.
L2 –
No tempo de Jesus havia um costume de celebrar o ano do perdão. De sete em sete
anos, todas as dívidas deveriam ser perdoadas.
T
– E claro que não havia o mau costume de dar prejuízo aos outros.
L3 –
Vejamos bem; quem toma dinheiro emprestado, contrai uma dívida e deve se
esforçar para pagá-la. Quem ofende o outro, contrai uma dívida de amor e deve
se esforçar para reparar a ofensa, ou seja, pagar a dívida de amor que
contraiu.
T – Jesus
parte desse costume do povo para ensinar sobre a reconciliação.
L4 –
Naquele tempo, quem, mesmo se esforçando não conseguia pagar suas dívidas,
recebia o perdão no ano do perdão, para recompor a fraternidade do povo.
T
– Quem não conseguia pagar, mesmo tendo se esforçado para isso, alcançava
o perdão.
D –
Portanto, quando nos esforçamos para perdoar a quem nos ofendeu, se não
conseguimos por nossos esforços, aí entra a misericórdia de Deus que nos dá o
perdão, como lá acontecia no “ano do perdão”.
T
– Só fica fora dessa dinâmica do amor quem se fecha com ódio no coração.
Não perdoa e não se abre para ser perdoado.
A
partilha nos enriquece
1 – Entendemos melhor o que significa
“Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido”?
2 – Quais as maiores alegrias que o perdão,
dado ou recebido, traz para nosso coração?
Canto
A oração nos fortalece
D –
Hoje aprendemos que o verdadeiro perdão é fruto da graça de Deus. Sozinhos nós
somos fracos. Unidos com Deus nos tornamos fortes. Apresentemos nossas preces,
confiantes na graça de Deus que pode transformar nossa vida:
L1 –
Pela Igreja, sacramento de salvação, para que seja conduzida pelo Espírito
Santo e anuncie o Evangelho não só com palavras, mas com atitudes de verdadeiro
amor, rezemos:
T
– Senhor, perdoai nossos pecados e ensinai-nos a perdoar.
L2 –
Por todas as pessoas que carregam o coração ferido, cheio de mágoa e
ressentimentos, para que se deixem curar pela graça santificadora de Deus,
rezemos:
L3 –
Pelos casais que sofrem por causa de incompreensões e até mesmo por
infidelidades, para que encontrem, através do perdão, o caminho para recompor a
paz na família, rezemos:
L4 –
Por todas as pessoas que têm dificuldade para perdoar, para que confiem na
misericórdia de Deus e busquem junto à cruz de Jesus a consolação de Deus-Pai,
rezemos:
(Outras
preces da comunidade)
D –
Renovando nosso propósito de perdoar e buscar o perdão, recompondo a paz no
coração e construindo a fraternidade no mundo, rezemos:
T
– Pai nosso que estais nos céus…
Maria
caminha connosco
D –
Quando contemplamos Maria, a Senhora das dores, compreendemos a grandeza do seu
amor e da sua confiança em Deus.
T
– Ela soube confiar em Deus e por isso nunca perdeu a sua paz.
LI –
Seus braços foram os primeiros a receber o corpo de Cristo na noite de Natal.
Foram estes mesmos braços que, aos pés da cruz, receberam o corpo chagado e
morto do Homem Deus.
T
– No coração de Maria só reinava o amor.
D –
Maria continuou serena e confiante mesmo quando parecia que Deus havia
esquecido suas promessas de que Jesus seria grande, seria o Filho do Altíssimo
e reinaria eternamente.
T
– Ó Maria, Mãe das dores, curai os nossos corações machucados pelas
ofensas. Ensinai-nos a grandeza de amar e perdoar.
Oração
final
8º Dia da Novena
Cântico
de aclamação ao Evangelho – Aleluia
Proclamação
do Evangelho (Jo 17, 6-21)
Reflexão
D –
Nesse Evangelho, Jesus pede ao Pai pela unidade da Igreja. Jesus pede pelos
discípulos e por todas as pessoas que começarão a acreditar a
partir
da pregação desta Boa Nova. Jesus pede que os cristãos vivam unidos entre si e
unidos com Deus.
T
– “Que todos sejam um, como eu e vós, ó Pai, somos um”.
L1 –
Os cristãos vivem no meio do mundo, convivendo com todas as realidades, mas com
uma postura diferente.
T
– Devemos viver com os pés no mundo, mas com o coração em Deus.
L2 –
Quem tem uma fé segura não se deixará enganar pelas tentações; tentação do
poder, da posse e do prazer.
T
– Tentação de fazer a própria vontade e deixar de lado a vontade de Deus.
L3 –
Uma das tentações que mais estragam a vida das comunidades é a tentação de
julgar e criticar as outras pessoas.
T
– Jesus ensinou: “Não julgueis e não sereis julgados. Não condeneis e não
sereis condenados.”
L4 –
E melhor caminhar mais devagar, mas com a comunidade unida, do que caminhar
depressa deixando para trás os irmãos e irmãs mais fracos na fé. Jesus mostrou
esse amor e esse cuidado com a sua comunidade:
T
– “Tomei conta deles e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da
perdição”.
L1 –
Quando alguém escolhe de fato o caminho da perdição, não temos mais o que fazer
a não ser rezar pela sua conversão. Mas, como comunidade de Jesus, guiada pelo
Espírito Santo, devemos buscar a fidelidade ao amor do Pai.
T
– A comunhão com os irmãos nos ajuda a fugir das tentações. A comunhão com
Deus nos livra do maligno.
D –
E pela oração, pela prática da caridade e a freqüência aos sacramentos que nós
nos tornamos fortes para fugir das tentações.
T
– “Vigiai e orai para não cairdes em tentação, pois o espírito está
pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26, 41).
A
partilha nos enriquece
1 –
Quais são os maiores desafios que encontramos para a vivência da comunhão com
Deus e com os irmãos?
2 –
Nesse tempo de oração pela unidade da Igreja, o que podemos fazer para gerar
mais união em nossas famílias e nossas comunidades?
Canto
A oração nos fortalece
D –
A vida de união e fraternidade é dom de Deus, é fruto da ação do Espírito Santo
entre nós. Rezemos suplicando a Deus essa graça, para que possamos viver em
comunhão com Cristo e com os irmãos.
L1 –
Por todas as pessoas que receberam o Sacramento do Batismo, para que perseverem
na fé e sejam membros ativos da Comunidade-Igreja, rezemos:
T
– Renovai e santificai a vossa Igreja, Senhor!
L2 –
Para que o Cristo ressuscitado traga paz às nossas famílias, dando a cada um de
nós força para não cair nas tentações e muita perseverança na fé, rezemos:
L3 –
Por todas as comunidades que estão rezando, assim como nós estamos aqui,
buscando acolher o Espírito Santo que nos ajuda a viver melhor a comunhão com
Cristo, rezemos:
L4 –
Para que a Campanha da Fraternidade deste ano continue a motivar todos os
cristãos para que sejam atentos a todos os que sofrem por causa das doenças e
juntos se encontrem formas de saúde para todos, rezemos.
(Outras
preces da comunidade)
D –
Acolhei, Senhor, as nossas preces; amparai-nos em nossas fraquezas, livrai-nos
de todo o mal, aumentai a nossa fé e conservai-nos no caminho da salvação. De
mãos dadas, em sinal da nossa unidade, rezemos:
T – Pai
nosso que estais nos céus…
Maria
caminha conosco
D –
Com Maria aprendemos a viver em comunhão com Deus e com os irmãos. A oração da
Mãe de Jesus é também modelo da oração do cristão que, seguindo o Pai-Nosso,
começa erguendo o espírito a Deus:
T
– “Minha alma exalta o Senhor e meu espírito se alegra em Deus, meu
Salvador” (Lc 1,46-47).
L1 –
Depois de manifestar a alegria de sentir Deus presente em sua vida, Maria
volta-se para as necessidades do povo e proclama a ação de Deus em favor dos
mais necessitados:
T
– Ele mostra a sua bondade a todos os que o respeitam… Ele sacia de bens
os que têm fome e despede os orgulhosos de mãos vazias.
D –
Ó Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, voltai para nós o vosso olhar de amor.
T
– Ensinai-nos a acolher Cristo em nossas vidas e nunca mais nos
distanciarmos dele.
Oração
final
A -
Nós vos agradecemos, Senhor nosso Deus, porque em vossa infinita
9º Dia da Novena
Cântico
de Invocação ao Espírito Santo
Leitura
da primeira carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 12,12-20)
Reflexão
D –
Ao receber o batismo nós passamos a fazer parte do corpo de Cristo, a Igreja.
Cada pessoa tem suas qualidades e suas limitações, mas deve trabalhar pela
unidade, como membro de um corpo vivo e saudável.
T
– “Há diferentes tipos de dons espirituais, mas é o mesmo Espírito quem dá
esses dons”.
L1 –
Cristo reza ao Pai suplicando pela unidade dos que nele crêem. Unidade que
existe no céu e que deve acontecer na terra.
T
– “Como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em
nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21).
L2 –
São João, ao relatar a paixão, diz que os soldados repartiram entre si as
vestes de Jesus.
T
– Mas a túnica, uma peça sem costura, tecida de alto a baixo, não foi
repartida, lançaram sorte para ver quem ficava com ela.
L3 –
Tanto a frase colocada no alto da cruz, escrita em várias línguas, como o
destino das vestes de Jesus, representam a universalidade do amor de Cristo.
T
– A herança de Jesus será levada ao mundo inteiro, como as vestes
repartidas.
L4 –
Em cada canto do mundo a Igreja pode ter um rosto diferente, diferentes formas
de celebrar, de cantar, como o manto que foi repartido.
T
– Mas em todos os lugares a Igreja deve conservar uma mesma identidade.
L1 –
Apesar da diversidade de raças e culturas, permanece um elemento indivisível; a
túnica, símbolo da unidade criada pelo Espírito Santo; uma peça só, que tem sua
origem no “alto” tecida de alto a baixo.
T
– A unidade da Igreja é obra do amor de Deus, revelado pelo seu Santo
Espírito.
D– O
mundo inteiro reconhecerá os discípulos como herdeiros do Crucificado que
revelam a unidade com Cristo pela prática do amor.
T
– “Quem me ama fará as obras que faço, e fará obras ainda maiores”.
A partilha nos enriquece
1 –
Existe uma grande preocupação dos pais em batizar seus filhos.
Será
que existe a mesma preocupação em viver o compromisso batismal?
2 –
Estamos encerrando esta novena. O que de mais importante cada um de nós
aprendeu aqui e levará para a vida?
Canto
A oração nos fortalece
D –
Em Pentecostes, o Espírito Santo infundiu o amor no coração dos discípulos e
dali eles saíram cheios de coragem para anunciar a Boa Nova a todos os povos.
Roguemos a Deus que renove em nós essa graça santificante que já recebemos no
batismo.
L1 –
Para que tenhamos ouvidos atentos e coração aberto para acolher a
Palavra
de Deus que pode nos despertar para viver e anunciar o amor de Cristo, rezemos:
T
– Vinde, Espírito Santo, aumentai nossa capacidade de amar e servir.
L2 –
Por todas as pessoas que vivem longe da Igreja, para que se sintam atraídas a
retornar e sejam acolhidas pelo amor de Cristo vivido pelos membros da
comunidade, rezemos.
L3 –
Por todas as pessoas que foram batizadas, para que perseverem na fé e busquem, através
dos sacramentos, a renovação da graça de Deus em suas vidas, rezemos:
L4 –
Por todos os nossos parentes e amigos que já parhram para a eternidade, para
que tenham, junto a Deus, a paz e o descanso eterno, rezemos:
(Outras
preces da comunidade)
D –
Milhares de pessoas estão rezando também esta novena. Vamos rezar por elas, do
mesmo jeito que elas também estão rezando por nós. Que a graça de Deus esteja
sempre em nossos corações para que possamos viver e crescer com Cristo, em
família, em comunidade. Rezemos:
T
– Pai nosso que estais nos céus…
Maria caminha connosco
D –
Maria foi a primeira discípula de Cristo. Hoje, como Mãe da Igreja, ela
continua caminhando connosco e pode nos ensinar o caminho. Nosso coração parece
ouvir o que um dia ela disse nas bodas de Caná:
T
– “Fazei tudo o que meu Filho vos disser”!
L1 –
Como Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, Maria nunca se distanciou da comunidade. Do
mesmo jeito que esteve presente em Pentecostes, está presente hoje, em cada
comunidade, em cada família.
T
– Como Mãe educadora da fé, ela se faz presente para gerar Cristo no
coração de todos os batizados.
D –
Ela está presente entre nós para animar a fé nos corações vacilantes, chamar de
volta os filhos de Deus que se dispersaram, socorrer os mais necessitados,
promover a unidade de toda a família de Deus, a Igreja!
T
– E enquanto o mundo girar, enquanto houver uma tarde e uma manhã, a
missão de Maria não terá terminado.
A –
Maria, Mãe da perseverança,
T
– Conservai-nos em comunhão com vosso Filho. Amém!
Oração final
Preparada pela Ir.
Maria Mendes, SSpS
Missionária Serva do
Espírito Santo
Maio, 02.05.2016
(Fonte. Blog da Catequese)