terça-feira, 10 de maio de 2016

MÃOS VAZIAS


“Para encontrar com Deus renunciei ao mundo. Anos de penitência encurvaram o meu corpo. Horas de meditação marcaram de rugas a minha fronte (…).
Por fim, atrevi-me a chamar às portas do templo; a estender para Deus as minhas mãos, casadas de pedir esmola aos homens…as minhas mãos vazias.
E Deus me perguntou: vazias?...
Mas, se estavam cheias de orgulho!
E voltei a sair do templo em busca de humildade.
Era verdade…era verdade! Eu tinha levado uma vida de penitência; os homens sabiam-no e honravam-me, e isso dava-me prazer!
Agora procurei fazer-me desprezar por todos, procurei humilhação sem conta; fiz com que me tratassem como ao pó do caminho…
Olha as minhas mãos!...

E, Deus me disse: ainda estão cheias…cheias d tua humildade. Ando pelo mundo. Não quero nem a tua humildade nem o teu orgulho. Quero o teu nada!
E voltei a sair para desprender-me da minha humildade. Ando pelo mundo procurando aprender a lição do meu nada…
E então, quando as minhas mãos estiverem vazias de tudo…sim, de tudo… vazias de mim mesmo…voltarei ao Templo, e Deus depositará nas minhas mãos vazias a esmola infinita da sua divindade.”

Parábola do mendigo
( Asceta indú, anónimo)


quarta-feira, 4 de maio de 2016

VEM ESPÌRITO SANTO

COMUNIDADE DIVINO ESPIRITO SANTO

Paróquia de Odivelas - Portugal

NOVENA PENTECOSTES, 2016

Introdução

Motivada pelo Jubileu Extraordinário da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, a Novena de Pentecostes 2016 tem como tema “O Espírito Santo e a Misericórdia de Deus”. Os encontros pretendem levar os fiéis a celebrar, de modo mais consciente e profundo, a Solenidade de Pentecostes, rezando, refletindo e partilhando o amor misericordioso do Pai. Que Maria, a Mãe da Misericórdia, nos acompanhe durante a novena e transforme o nosso coração em fonte de bondade e misericórdia para o mundo.

D – Vamos iniciar esta novena invocando a Santíssima Trindade. Que nossos pensamentos sejam como os pensamentos de Deus Pai. Que nossos sentimentos sejam como os sentimentos de Jesus e que o nosso agir seja guiado pelo Espírito Santo:

T – Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Oração Inicial

Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da Terra!
Oremos: Deus que instruístes os corações dos Vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de Suas consolações, por Cristo, Senhor Nosso. Amém!

 (oração para todos os dias da novena)

1º dia

Deus nos convida

D – Aproxima-se a festa de Pentecostes. Em oração, junto com Maria, queremos estar vigilantes para acolher essa grande graça de Deus: A vinda do Espírito Santo.

T – Ensinai-nos, Senhor, a acolher o vosso amor, nesse tempo de graça e salvação do Ano da Misericórdia.

D – O Evangelho relata que, muitas vezes, depois de um dia inteiro atendendo as pessoas, Jesus subia para o alto da montanha e passava a noite em oração. Fortalecido pela oração, Jesus vivia em comunhão com o Pai e agia guiado pelo Espírito Santo. Certo dia um dos discípulos resolveu pedir a Jesus:

T – “Senhor, ensina-nos a rezar”.

D – E Jesus, que sempre atende aos pedidos que lhe são feitos, ensinou-lhes a rezar a oração que conhecemos: o Pai-Nosso!
Queremos, nesta novena, aprender com Jesus, a rezar.

T – Que a vida de oração fortaleça a nossa comunhão com Deus e com os irmãos.

A Palavra nos orienta

D– A vida é um presente que recebemos de Deus Misericordioso, mas o caminho a ser percorrido é fruto de nossa decisão pessoal. Como cristãos, queremos fazer nossas as palavras dos apóstolos:

T – “Senhor, a quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna”.

(desde o início até aqui vai ser rezada todos os dias da novena)

Cântico de aclamação – Aleluia!
 Eu vos digo: pedi e ser-vos-á dado! Procurai e encontrareis

Proclamação do Evangelho de São Lucas (Lc 11, 5-13)

Reflexão

D– A oração, além de ser a principal maneira de conservar nossa união com Deus, é a abertura do canal da graça para recebermos, de Deus Misericordiosos, o que mais necessitamos no dia-a-dia de nossa vida.

T – Disse Jesus: “Quem pede recebe, quem procura encontra, e ao que bate a porta será aberta”.

L1 – Depois de nos ensinar que a perseverança é fundamental para alcançarmos nossos objetivos, Cristo nos ensina que é preciso ser perseverante também na oração para alcançarmos o dom maior de Deus que é o Espírito Santo, a força do amor que animou os seus passos.

T – “Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que lho pedirem”!

L2 – Guiado pelo Espírito Santo, Jesus passou pela vida fazendo o bem. A Sagrada Escritura nos ensina que ninguém consegue fazer o bem se não for guiado pelo Espírito de Deus.

T – Quem é guiado pelo Espírito Santo fará coisas boas, assim como Jesus sempre fez.

L3 – Cremos que o Espírito Santo é o amor de Deus derramado nos corações dos seus filhos e filhas. A presença do Espírito Santo em nossa vida nos orienta para viver, testemunhar e praticar o amor aos irmãos e irmãs.

T –  Quem é guiado pelo Espírito Santo conhece o amor e o faz conhecido no mundo.

D– Através de nossas ações nós revelamos qual é o espírito que nos guia. Se fazemos o bem, somos guiados pelo Espírito Santo. E quando fazemos o mal, a quem estamos servindo?

A partilha nos enriquece

1 – Quais são as maiores necessidades da nossa comunidade que devemos apresentar a Deus em oração?

2 – Sabemos da importância de rezar, mas qual tem sido o tempo que cada um de nós reserva para a oração?

Canto ao Espírito Santo

A oração nos fortalece

D– Como membros da Igreja, queremos aprender com Jesus, a viver em comunhão com Deus-Pai, na docilidade do Espírito Santo, promovendo a fraternidade humana em todas as dimensões da vida.

L1 – Por toda a Igreja, para que, seguindo o exemplo de Cristo, saiba manifestar a ternura de Deus para com todas as pessoas que receberam o Sacramento do Batismo, rezemos:

T – Enviai sobre nós, Senhor, o vosso Santo Espírito de unidade e de paz.

L2 – Por todas as pessoas que exercem algum cargo na comunidade, para que tenham sempre a consciência de que a autoridade é para estar a serviço de todos, rezemos:

L3 – Pelas nossas famílias e por todas as famílias do mundo, para que encontrem na comunhão com Deus a fonte do amor, da paz e da união, rezemos: (Outras preces da comunidade)

D – Queremos fazer acontecer, no mundo, a vida de comunhão do céu e da terra, do jeito que Cristo nos ensina na oração do Pai-Nosso:
T – Pai nosso que estais nos céus…

Maria caminha conosco

D – A Igreja é a família de Deus reunida em torno de Cristo pela graça santificante do Batismo. Nossa Senhora é Mãe de Jesus por escolha divina e é Mãe da Igreja por graça concedida pelo próprio Jesus, lá no alto do calvário.

T – Jesus disse à sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”! E disse ao discípulo, representante de cada um de nós: “Filho, eis aí a tua Mãe”!

L1 – Como Mãe da Igreja, Nossa Senhora continua cuidando de cada um de nós com sua presença materna e constante intercessão.

T – Protegidos por Nossa Senhora, nossa Mãe carinhosa, podemos caminhar com mais segurança pelas estradas da vida.

L2 – Como Mãe da Igreja, Nossa Senhora colabora com Cristo para que a sua comunidade continue fiel à missão recebida no Sacramento do Batismo. Em sua misericórdia, Nossa Senhora auxilia a Igreja em sua peregrinação rumo à Pátria definitiva.

T – Maria nos ensina que é possível viver os mandamentos de Cristo, cumprindo nossa missão com amor e alegria.

D– O Papa Pio XII assim rezou, suplicando a proteção de Nossa Senhora: “A vós, ao vosso Coração Imaculado, nesta hora grave da história humana, nós confiamos e consagramos, não só a Igreja, corpo místico de vosso Jesus, que em tantas partes sofre e de tantos modos é atribulada e perseguida, mas também o mundo inteiro dilacerado pelas discórdias, agitado pelo ódio, vítima da própria iniqüidade”.

T – Hoje renovamos esta consagração, suplicando a Nossa Senhora que continue a guardar, proteger e abençoar todo o nosso mundo.

Oração final (para todos os dias)

D - Nós vos agradecemos, Senhor nosso Deus, porque em vossa infinita
bondade nos dais a graça de viver tão perto de vosso coração.

T – Ficai conosco, Senhor, pois longe de vós, nada poderemos fazer.
D – Queremos ser como Jesus, reparador dos estragos provocados
pelos pecados.

T – Queremos ser sol e chuva para todos, sem perguntar se
merecem, mas unicamente se precisam.

D – Fazei com que nosso coração seja um novo Sacrário, morada de
Nosso Senhor Jesus Cristo, e que nosso corpo seja um templo
do Espírito Santo.

T - Guardai-nos de todo o mal, Senhor, e acompanhai nossos
passos pelos caminhos que nos levam à feliz eternidade.
Ave Maria…, Glória ao Pai…

2ºDia da Novena (oração inicial na página 1)

Cântico de invocação ao Espírito Santo

Leitura Bíblica (Salmo 139)

Reflexão

D– Todas as coisas criadas, o céu e a terra proclamam a glória de Deus. E coroando a criação está o ser humano, criado à imagem e semelhança do Criador.

T – “Senhor, se subo aos céus ou se me prostro nos abismos eu te encontro lá”.

LI – Só Deus pode conhecer todo o nosso ser. Só ele pode penetrar e conhecer os nossos pensamentos. Por isso, o Salmista suplica:
T – “Vede se estou no mau caminho e guiai-me pelo caminho da eternidade”.

L2 – Jesus, ao ensinar os discípulos a rezar, ensina também a conhecer a Deus como Pai e a proclamar que somos seus filhos e filhas.

T – Ao dizer Pai nosso, queremos lembrar que somos todos irmãos.

L3 – Que Deus nos dê um coração aberto para acolher nossos semelhantes como nossos irmãos; aqueles que trabalham ao meu lado, aqueles que nos incomodam no trânsito, aqueles que vêm ao nosso encontro só para pedir, aqueles que estão marginalizados pelas ruas.

T – Ensinai-nos, Senhor, a reconhecer a pessoa humana como o bem mais precioso de toda a criação.

L4 – E o Espírito Santo presente em nós que nos orienta para viver como filhos e filhas de Deus. Por isso, podemos dizer que é este mesmo Espírito que nos faz todos irmãos e irmãs.

T – Vinde, Espírito Santo, fazer de nós filhos amados de Deus- Pai e irmãos solidários uns dos outros.

D – Ajudai-nos, Senhor, a lembrar sempre que estás presente em todos os lugares; em todos os momentos de nossa vida, em todas as situações, olhando a cada um de nós com um amor infinito.

A partilha nos enriquece

1 – De que maneira nós percebemos a presença de Deus no mundo?
2 – Temos facilidade para sentir a presença de Deus nas coisas bonitas do mundo. Mas, como interpretamos a presença de Deus nas pessoas que sofrem?

Cântico

A oração nos fortalece

D- Unidos como família de Deus, rezemos ao Pai para que possamos sentir pulsar o amor de Cristo em nossos corações. Confiantes no poder do Espírito Santo que conduz nossa vida, apresentemos as nossas preces.

L1 – Para que tenhamos ouvidos atentos e coração aberto para acolher a Palavra de Deus que pode transformar nossa vida, rezemos:

T – Senhor, transformai-nos, por vosso Espírito Santo!

L2 – Por todas as pessoas que vivem longe da Igreja, para que sejam atraídas pelo amor de Cristo revelado na comunidade, rezemos:

L3 – Por todas as pessoas que foram batizadas, para que busquem, através dos sacramentos, a renovação da graça de Deus em suas vidas, rezemos:

L4 – Por todas as pessoas que ainda não crêem em Jesus Cristo, para que o Espírito Santo toque os seus corações, despertando para a vivência da fraternidade humana, rezemos:

(Outras preces da comunidade)

D– Os dois mandamentos mais importantes da Lei de Deus são:
Amar a Deus e amar ao próximo. Pela oração fortalecemos nossa união com Deus e lhe prestamos culto, pelo serviço fraterno nós revelamos ao mundo que realmente somos de Deus e seguimos os mandamentos de Cristo. Renovando a comunhão com Deus e com os irmãos, rezemos:

T – Pai nosso que estais nos céus…

Maria caminha connosco

D– Maria está inserida na história da salvação como Mãe de Cristo e Mãe da Igreja. Através de Maria contemplamos a melhor maneira de viver como filhos e filhas de Deus.

T – Ser cristão é viver essa aliança de amor que une o céu e a terra.

LI – Em Maria de Nazaré se unem o testemunho das mulheres do Antigo Testamento e a esperança cristã daqueles que, crendo em Jesus, se colocam ao lado do povo no caminho da fé.

T – Quem, a exemplo de Maria, acolhe Cristo, busca viver o amor e promover a fraternidade.

L2 – A missão profética proclamada no Magnificat pela força do Espírito Santo atinge o seu ponto alto e se unifica em Jesus que se doa no calvário para ressuscitar no terceiro dia.

T – “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos”.
D – A misericórdia divina anunciada por Maria atualiza na história a palavra dos profetas enquanto proclama a ação misericordiosa de Deus. Essa ação de Deus se faz presente na pessoa de Jesus e se prolonga através dos seus seguidores, na vivência do amor, da justiça, do direito, da paz, da segurança; gerando abundância de bens e a alegria da liberdade.

T – Dai-nos, ó Mãe querida, a graça de revelar a presença de Deus em todos os lugares, em todos os momentos.
Oração final (do primeiro dia da novena)

3º Dia da Novena

Aaleluia! Graças ao misericordioso coração do nosso Deus. O sol que nasce do alto nos visitará.

Proclamação do Evangelho (Lc 1, 68-79)

Reflexão

D – Zacarias canta os motivos que temos para glorificar a Deus. Ele proclama o amor infinito de Deus que nos enviou seu próprio Filho para ser nosso Salvador.

T – “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou seu povo e o libertou”
.
L1 – Encantado com a graça de poder contemplar o Filho de Deus, Zacarias canta, bendizendo a Deus pelo que já fez na história e pelo que Deus vai realizar por meio do seu Filho que veio morar entre nós.

T – Deus é Santo, é perfeito no amor, e quer que todos nós sejamos santos também.

L2 – Quando, na oração do Pai-Nosso, fazemos o segundo pedido: “Santificado seja o vosso nome”, não estamos pedindo que o nome de Deus seja santificado pelas nossas orações, mas pedimos que o seu nome seja reconhecido como santo em todos os lugares.

T – Nós fomos santificados pelo batismo, por isso, devemos perseverar nesse caminho em que já demos os primeiros passos.

L3 – E Deus quem nos santifica. E ele que nos dá a graça de viver na sua presença e buscar crescer em santidade e amor. Santo Afonso, bispo e doutor da Igreja, ensina em seus escritos que toda santidade de uma pessoa consiste em amar a Jesus Cristo. Só o amor é o caminho possível para vivermos o chamado de Deus:

T – “Sede santos, porque eu sou santo”.

L4 – O Apóstolo São Paulo diz-nos que fomos santificados pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus. Portanto, santificar o nome de Deus é conservar, em nós, essa graça divina que do próprio Deus recebemos.

T – Quem vive com Cristo e se deixa guiar pelo Espírito Santo, faz com que o nome de Deus seja santificado entre nós.

D– Ajudai-nos, Senhor, a conservar em nós a graça da Santidade que recebemos pelo batismo. Que sejamos um só corpo e um só espírito, para a glória do vosso santo nome.

A partilha nos enriquece

1 – Segundo o nosso entendimento, o que significa ser santo?
2 – O que podemos fazer para que o nome de Deus seja santificado entre nós?

Cântico

A oração nos fortalece

D – Quando somos guiados pelo Espírito Santo, somos bondosos, compreensivos e fraternos. Confiantes na bondade de Deus, peçamos a graça de ter no coração os mesmos sentimentos que animaram a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo:

L1 – Pelo Papa, pelos nossos bispos, pelo nosso pároco e por todas as pessoas que exercem alguma atividade na Igreja, para que santifiquem o nome de Deus, deixando-se guiar pelo Espírito Santo, rezemos:

T – Aumentai, Senhor, nossa capacidade de amar, para que seja santificado o vosso santo nome.

L2 – Por todos os jovens de nossa comunidade, para que sigam, com fé e confiança, o caminho do bem apontado por Nosso Senhor Jesus Cristo, rezemos:

L3 – Por todas as crianças, para que encontrem nas famílias um ambiente de amor e compreensão, favorecendo o crescimento no amor a Deus e aos irmãos, rezemos:

L4 – Por todas as pessoas que receberam o Sacramento do Batismo, para que vivam a fé com alegria e assim revelem ao mundo a santidade de Deus, rezemos:

(Outras preces da comunidade)

D– Ajudai-nos, Senhor, a viver com dignidade a nossa fé, sendo compreensivos na família, sendo amigos no trabalho e na escola, sendo atenciosos com quem precisa de nós, trilhando o caminho da santidade e santificando o mundo, pelo poder do vosso Santo Nome. Rezemos:

T – Pai nosso que estais nos céus…

Maria caminha connosco

A – Maria soube santificar o nome de Deus, pois, em tudo ela soube revelar o amor e a bondade do Criador de todas as coisas. Ela acolheu o Filho de Deus e fonte de toda santidade.

T – Ensinai-nos, ó Maria, a acolher Cristo em nossas vidas.

L1 – Na Anunciação do Anjo, Maria ficou perturbada, sem saber o que estava para acontecer, mas confiou em Deus. Ela acolheu a ação do Espírito Santo em sua vida para que se realizasse a vontade do Pai do céu.

T – Ensinai-nos, á Mãe querida, a confiar sempre em nosso Deus.

L2 – Na visita a Isabel Maria já cantou, com alegria, a sua confiança em tudo o que Deus iria realizar no mundo, através de seu Filho Jesus. Ela anunciou, sob o impulso do Espírito Santo, o plano maravilhoso de salvação que Deus tem para todos nós.

T – Dai-nos, é Mãe, a vossa coragem e a vossa fé, para que possamos santificar o nome de Deus em toda a terra.

D – Com Maria queremos aprender a confiar em Deus e a fazer sempre a sua vontade.

T – O desejo de Deus é que vivamos como irmãos, na santidade e na paz.
Oração final (do primeiro dia da novena)

4º Dia da Novena

Aleluia! Como o Meu Pai Me confiou o Reino. Também Eu vos confio o Reino a vós.

Proclamação do Evangelho (Lc 22,24-30)

Reflexão

D – Jesus estabelece a diferença entre os valores conhecidos no mundo e os novos valores do Reino de Deus. Para a maioria das pessoas, quem tem poder domina sobre os outros, mas Jesus nos diz:

T – “Entre vós não deve ser assim. Quem quiser ser o maior que seja o servo de todos”.

LI – No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos a praticar as bem-aventuranças do Reino. Com Cristo aprendemos a viver o amor e obediência filial ao Pai, a compaixão frente à dor humana, aproximidade aos pobres e aos pequenos.

T – Contemplamos a vida de Cristo para conhecer o que ele fez e para aprender o que nós devemos fazer.

L2 – Damos graças a Deus porque sua palavra nos ensina que, apesar do cansaço que muitas vezes acompanha o nosso trabalho, quando unimos o trabalho e a oração, damos a nossa contribuição para a santificação pessoal e a construção do Reino de Deus.

T – Como Jesus foi fiel à missão que recebeu do Pai, nós também queremos ser fiéis à missão que recebemos no batismo.

L3 – Quem é ganancioso e explorador vai-se distanciando de Deus e encontra a sua própria perdição. Jesus nos deu o exemplo de amor, humildade e santidade.

T – Que nós também sejamos mais humildes, mais fraternos e nais santos.

L4 – Quem descobre a felicidade de servir a Deus na pessoa dos irmãos e irmãs, aprende a ser feliz por amar sem esperar nada em troca.

T – As pessoas podem falhar, mas Deus nunca abandona quem a ele busca servir com alegria.

D– Senhor, que aconteça, entre nós, o vosso Reino. Que o amor supere o ódio, que a paz prevaleça em nossos lares e comunidades, que a vossa presença santifique o nosso mundo.

A partilha nos enriquece

1 – Qual é a principal missão que recebemos em nosso batismo?
2 – O que podemos fazer para que sejam mais visíveis, entre nós, os valores do Reino de Deus?

Cântico

A oração nos fortalece

D– Rezemos para que, guiados pelo Espírito Santo, possamos seguir os passos de Jesus e fazer acontecer, entre nós, o Reinado de Deus.

L1 – Para que o Espírito Santo venha tocar o coração de todas as pessoas de nossa comunidade e que possamos cultivar a presença de Cristo através de uma convivência fraterna e amorosa, rezemos:

T – Dai-nos, Senhor, a graça de pertencer ao vosso Reino de amor.

L2 – Para que, alimentando o amor de Cristo em nossos corações, sejamos mais fraternos e acolhedores em nossas famílias e comunidades, rezemos:

L3 – Para que o nosso agir, tanto na comunidade como no dia-a-dia de nossa vida, revele ao mundo que somos cristãos e buscamos viver e atuar como continuadores da obra redentora de Cristo, rezemos:

L4 – Por todas as pessoas que sofrem em nossa comunidade; os doentes, os desempregados, os casais em dificuldade no relacionamento e as pessoas que ainda não se despertaram para a fé, para que sejam amparadas pela misericórdia de Cristo, rezemos:

(Outras preces da comunidade)

Maria caminha conosco

D – Senhor, vós sois a fonte do verdadeiro amor e a vossa maneira de exercer o poder é amando a todos nós. Dai-nos, pela presença do Espírito Santo, a graça de promover e defender a vida de nossos irmãos, tornando presente o vosso reinado de amor e serviço fraterno. Rezemos:

T – Pai nosso que estais nos céus…

A – A exemplo de Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, precisamos acreditar que o Espírito Santo age em todos osseguidores de Jesus, em todos os que o buscam com sinceridade de coração.

T – Vinde, Espírito Santo, fazei nosso coração semelhante ao coração de Maria.

L1 – Para que o Reino de Deus aconteça entre nós, precisamos ter o coração aberto para acolher o amor do mesmo jeito que Maria acolheu Cristo em sua vida.

T – Ensinai-nos, ó Maria, a viver e crescer com Cristo, em família e em comunidade.

D– Devemos manifestar nossa fé através de gestos concretos para que aconteça a união entre os cristãos. Maria nos ensina que não podemos limitar o Dom de Deus como um privilégio pessoal, pois o Espírito Santo age para promover a unidade em Cristo.

T – “Fomos batizados num só Espírito para formarmos um só corpo”. 

Oração final

5º Dia da Novena

Aleluia! Cantada!
Proclamação do Evangelho (Mt 21, 28-32)

Reflexão

D – Para fazer a vontade de Deus, ou seja, para perseverar no caminho do bem, ninguém pode considerar-se forte pelas suas próprias forças, mas somente pela bondade e pela misericórdia de Deus.

T – Só quem experimenta o amor de Deus é capaz de amar como Jesus nos ama.

L1 – Não é vergonhoso conviver com as fraquezas. Jesus mesmo experimentou a fragilidade humana diante do sofrimento. Ele chegou a pedir ao Pai:

T – “Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice” (Mt 26, 39)

L2 – E para dar exemplo aos seus discípulos, para que eles não buscassem fazer a sua própria vontade, e sim a de Deus, Jesus acrescenta em seguida:

T – “Não se faça, porém, o que eu quero, mas o que tu queres”.

L3 – Noutra passagem Jesus diz: “Não desci do céu para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6, 38).

T – Senhor, ajudai-nos a descobrir a grandeza do vosso amor e fazer sempre a vossa vontade.

L4 – Jesus sabe que fazer a vontade do Pai é agir em favor de cada um de nós, por isso ele diz: “E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que não se perca nenhum de todos aqueles que o Pai me entregou, mas que o ressuscite no último dia”.

T – Mesmo que nossas palavras sejam vacilantes, dai-nos, Senhor, firmeza para fazer a vossa vontade.

D – A vida de harmonia, fruto da vontade de Deus realizada no céu, inspira nosso esforço para construir, na terra, uma sociedade de Justiça e de Paz.

A partilha nos enriquece

1 – Em nosso agir, nós nos identificamos com qual dos filhos citados no Evangelho de hoje?
2 – O que consideramos mais importante para que a Igreja faça acontecer na terra a vontade de Deus?

Canto

A oração nos fortalece

D – Sabemos que a vontade de Deus é o que Cristo fez e ensinou: humildade na conduta, firmeza na fé, moderação nas palavras, retidão nas ações, misericórdia no relacionamento com as pessoas. Em oração, apresentemos a Deus nossas necessidades:

L1 – Para que sejamos mais abertos à ação do Espírito Santo e assim possamos trabalhar com humildade e alegria na obra de Deus, rezemos:

T – Ensinai-nos, Senhor, a fazer a vossa vontade.

2 – Por todas as pessoas que trabalham para promover a Justiça e a Paz, para que sejam sustentadas pela graça de Deus e possam contar com o apoio e a colaboração de toda a comunidade, rezemos:

L3 - Por todos os nossos parentes e amigos que já partiram para a eternidade, para que, tendo procurado fazer a vontade de Deus aqui na terra, participem com Cristo da glória eterna no céu, rezemos:

L4 - Por todas as pessoas que se dedicam a promover e defender a vida, ajudando os pobres, visitando os doentes e lutando pela justiça, para que sejam firmes na fé e perseverantes nas obras de caridade fraterna, rezemos:
(Outras preces da comunidade)

D – Dai-nos, Senhor, a graça de um coração aberto e acolhedor para fazer sempre a vossa vontade. Fazei-nos viver unidos com Jesus, em atitude de oração, com o coração voltado para a fonte do amor que é a Santíssima Trindade. Rezemos:

T – Pai nosso que estais nos céus…

Maria caminha connosco

D– No coração de Maria não havia lugar para mais nenhum desejo a não ser fazer a vontade de Deus, conforme ele lhe manifestava. Maria encontrou sua alegria em corresponder ao amor do Pai acolhendo com carinho o Filho que lhe foi confiado.

T – “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa vontade”.

L1 – Maria canta a beleza de poder colaborar com Deus na obra de salvação de toda a humanidade. Ela sabe que o amor que Deus manifestou a ela será lembrado de geração a geração.

T – “Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada”.

D– Assim como Maria esteve firme ao pé da cruz, assim como permaneceu em oração com os apóstolos, assim como viveu a alegria de Pentecostes, que Maria permaneça conosco, todos os dias de nossas vidas.


T – Guardai-nos, ó Mãe querida, sob a vossa maternal proteção.

Oração final!


6º Dia da Novena

Cântico de aclamação ao Evangelho – Aleluia!

Proclamação do Evangelho (Mc 14, 12-25)

 Reflexão

D – A Eucaristia, fonte e ponto alto da vida cristã, faz com que nossas paróquias sejam sempre comunidades eucarísticas que vivem sacramentalmente o encontro com o Cristo Salvador.

T – Em cada sacramento, celebramos uma etapa de nossa vida.

L1 – No Batismo celebramos a incorporação de um novo membro a Cristo e a seu corpo que é a Igreja.
T – Na Confirmação ou Crisma, o que celebramos?

L2 – Celebramos a confirmação do compromisso batismal e escolhemos pertencer de fato à Comunidade-Igreja.

T – E quando nos distanciamos da graça de Deus, como podemos buscar o perdão?

L3 – Na Penitência ou Reconciliação, celebramos a conversão que todos necessitamos para combater o pecado, que nos faz incoerentes com os compromissos batismais.

T – Quando experimentamos a fragilidade física, temos a Unção dos Enfermos.

L4 – Na Unção dos Enfermos celebramos nossa entrega nas mãos de Deus e o significado mais profundo de nossa pertença à comunidade de salvação.

T – Quem escolhe ser padre, recebe o Sacramento da Ordem.

L – No Sacramento da Ordem celebramos o dom do ministério apostólico que continua sendo exercido na Igreja para o serviço pastoral de todos os fiéis.

T – E para constituir famílias, dando continuidade à obra da criação, temos o Sacramento do Matrimônio.

D – No Matrimônio celebramos o amor entre o casal que, como graça de Deus, germina e cresce até a maturidade, atualizando a aliança de amor que fizeram ao se casar.

A partilha nos enriquece

1 – Nós temos valorizado os sacramentos como momentos de renovação da graça de Deus em nossas vidas?
2 – O que temos feito para que nunca falte o pão de cada dia na mesa dos pobres de nossa comunidade?

Cântico

A oração nos fortalece

D– Jesus nos ensina a buscar os dons de Deus e a zelar também pela vida de nossos irmãos e irmãs mais necessitados. Confiantes na bondade de Deus que sempre nos ampara em nossas fraquezas, apresentemos nossas preces:

L1 – Pela Igreja, para que saiba motivar todos os cristãos a viverem de maneira concreta a Eucaristia, partilhando o pão e a vida, rezemos:

T – Senhor Jesus, fazei nosso coração semelhante ao vosso.

L2 – Por todas as pessoas que dedicam a vida a serviço de Deus e dos irmãos, para que não se desanimem diante das incompreensões e até das calúnias, mas saibam confiar na graça de Deus que conduz as suas vidas, rezemos:

L3 – Por todas as pessoas que sofreram alguma decepção na comunidade, para que saibam reconhecer que as pessoas podem falhar, mas que Deus nunca falha em seu amor por nós, rezemos:

L4 – Pelo sacerdote que atende nossa comunidade e por todos os sacerdotes, para que sejam sempre iluminados pelo Espírito Santo e encontrem em nossa comunidade e em nossas famílias o acolhimento fraterno, rezemos:

(Outras preces da comunidade)

D– Rezando com Jesus queremos aprender com ele a buscar, junto com nossos irmãos, o pão de cada dia, valorizando a Eucaristia, o verdadeiro Pão da Vida, alimento que pode saciar de fato a fome da humanidade.
Rezemos:

T – Pai nosso que estais nos céus…

Maria caminha connosco

D – Quando Jesus, na cruz, disse a João “Eis aí tua Mãe” (Jo 19,27), não foi só a esse discípulo que a deixou. Logo após encontramos Maria orando com os apóstolos no cenáculo, à espera do Espírito Santo. Durante toda a história do cristianismo, Maria foi sempre a presença materna na família cristã.

T – Olhai por nós, ó Mãe querida. Abençoai e protegei nossas famílias.

L1 – Com o vosso carinho materno, ensinai-nos a olhar pelos irmãos e irmãs empobrecidos.

T – Ensinai-nos a partilhar o pão de cada dia. Pão que alimenta, pão da alegria, pão da fraternidade.

D – Intercedei a Deus por nós. Concedei-nos a graça de viver e crescer sempre em comunhão com Cristo e com os irmãos.

T – Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oração final

7º Dia da Novena

Cântico de aclamação ao Evangelho-Aleluia

Proclamação do Evangelho (Lc 6, 37-42)

Reflexão

D– Ouvimos no Evangelho: “Não julgueis os outros e Deus não vos julgará; não condeneis e Deus não vos condenará”. Noutra passagem Jesus diz:

T – “Com a mesma medida com que medirdes, vós sereis medidos” (Mt 7, 2).

L1 – Jesus vincula o perdão do Pai ao esforço que devemos fazer para perdoar também a quem nos tem ofendido. Só recebe o perdão quem entra na dinâmica do amor, quem pelo menos se esforça para perdoar.

T – Isso não é ameaça, é um convite a entrar na dinâmica do amor.

L2 – No tempo de Jesus havia um costume de celebrar o ano do perdão. De sete em sete anos, todas as dívidas deveriam ser perdoadas.

T – E claro que não havia o mau costume de dar prejuízo aos outros.

L3 – Vejamos bem; quem toma dinheiro emprestado, contrai uma dívida e deve se esforçar para pagá-la. Quem ofende o outro, contrai uma dívida de amor e deve se esforçar para reparar a ofensa, ou seja, pagar a dívida de amor que contraiu.

T – Jesus parte desse costume do povo para ensinar sobre a reconciliação.

L4 – Naquele tempo, quem, mesmo se esforçando não conseguia pagar suas dívidas, recebia o perdão no ano do perdão, para recompor a fraternidade do povo.

T – Quem não conseguia pagar, mesmo tendo se esforçado para isso, alcançava o perdão.

D – Portanto, quando nos esforçamos para perdoar a quem nos ofendeu, se não conseguimos por nossos esforços, aí entra a misericórdia de Deus que nos dá o perdão, como lá acontecia no “ano do perdão”.

T – Só fica fora dessa dinâmica do amor quem se fecha com ódio no coração. Não perdoa e não se abre para ser perdoado.

A partilha nos enriquece

1 – Entendemos melhor o que significa “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”?

2 – Quais as maiores alegrias que o perdão, dado ou recebido, traz para nosso coração?

Canto

A oração nos fortalece

D – Hoje aprendemos que o verdadeiro perdão é fruto da graça de Deus. Sozinhos nós somos fracos. Unidos com Deus nos tornamos fortes. Apresentemos nossas preces, confiantes na graça de Deus que pode transformar nossa vida:

L1 – Pela Igreja, sacramento de salvação, para que seja conduzida pelo Espírito Santo e anuncie o Evangelho não só com palavras, mas com atitudes de verdadeiro amor, rezemos:

T – Senhor, perdoai nossos pecados e ensinai-nos a perdoar.

L2 – Por todas as pessoas que carregam o coração ferido, cheio de mágoa e ressentimentos, para que se deixem curar pela graça santificadora de Deus, rezemos:

L3 – Pelos casais que sofrem por causa de incompreensões e até mesmo por infidelidades, para que encontrem, através do perdão, o caminho para recompor a paz na família, rezemos:

L4 – Por todas as pessoas que têm dificuldade para perdoar, para que confiem na misericórdia de Deus e busquem junto à cruz de Jesus a consolação de Deus-Pai, rezemos:

(Outras preces da comunidade)

D – Renovando nosso propósito de perdoar e buscar o perdão, recompondo a paz no coração e construindo a fraternidade no mundo, rezemos:

T – Pai nosso que estais nos céus…

Maria caminha connosco

D – Quando contemplamos Maria, a Senhora das dores, compreendemos a grandeza do seu amor e da sua confiança em Deus.

T – Ela soube confiar em Deus e por isso nunca perdeu a sua paz.

LI – Seus braços foram os primeiros a receber o corpo de Cristo na noite de Natal. Foram estes mesmos braços que, aos pés da cruz, receberam o corpo chagado e morto do Homem Deus.

T – No coração de Maria só reinava o amor.

D – Maria continuou serena e confiante mesmo quando parecia que Deus havia esquecido suas promessas de que Jesus seria grande, seria o Filho do Altíssimo e reinaria eternamente.

T – Ó Maria, Mãe das dores, curai os nossos corações machucados pelas ofensas. Ensinai-nos a grandeza de amar e perdoar.

Oração final

8º Dia da Novena

Cântico de aclamação ao Evangelho – Aleluia

Proclamação do Evangelho (Jo 17, 6-21)

Reflexão

D – Nesse Evangelho, Jesus pede ao Pai pela unidade da Igreja. Jesus pede pelos discípulos e por todas as pessoas que começarão a acreditar a
partir da pregação desta Boa Nova. Jesus pede que os cristãos vivam unidos entre si e unidos com Deus.

T – “Que todos sejam um, como eu e vós, ó Pai, somos um”.

L1 – Os cristãos vivem no meio do mundo, convivendo com todas as realidades, mas com uma postura diferente.

T – Devemos viver com os pés no mundo, mas com o coração em Deus.

L2 – Quem tem uma fé segura não se deixará enganar pelas tentações; tentação do poder, da posse e do prazer.

T – Tentação de fazer a própria vontade e deixar de lado a vontade de Deus.

L3 – Uma das tentações que mais estragam a vida das comunidades é a tentação de julgar e criticar as outras pessoas.

T – Jesus ensinou: “Não julgueis e não sereis julgados. Não condeneis e não sereis condenados.”

L4 – E melhor caminhar mais devagar, mas com a comunidade unida, do que caminhar depressa deixando para trás os irmãos e irmãs mais fracos na fé. Jesus mostrou esse amor e esse cuidado com a sua comunidade:

T – “Tomei conta deles e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição”.

L1 – Quando alguém escolhe de fato o caminho da perdição, não temos mais o que fazer a não ser rezar pela sua conversão. Mas, como comunidade de Jesus, guiada pelo Espírito Santo, devemos buscar a fidelidade ao amor do Pai.

T – A comunhão com os irmãos nos ajuda a fugir das tentações. A comunhão com Deus nos livra do maligno.

D – E pela oração, pela prática da caridade e a freqüência aos sacramentos que nós nos tornamos fortes para fugir das tentações.

T – “Vigiai e orai para não cairdes em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26, 41).

A partilha nos enriquece

1 – Quais são os maiores desafios que encontramos para a vivência da comunhão com Deus e com os irmãos?

2 – Nesse tempo de oração pela unidade da Igreja, o que podemos fazer para gerar mais união em nossas famílias e nossas comunidades?

Canto

A oração nos fortalece

D – A vida de união e fraternidade é dom de Deus, é fruto da ação do Espírito Santo entre nós. Rezemos suplicando a Deus essa graça, para que possamos viver em comunhão com Cristo e com os irmãos.

L1 – Por todas as pessoas que receberam o Sacramento do Batismo, para que perseverem na fé e sejam membros ativos da Comunidade-Igreja, rezemos:

T – Renovai e santificai a vossa Igreja, Senhor!

L2 – Para que o Cristo ressuscitado traga paz às nossas famílias, dando a cada um de nós força para não cair nas tentações e muita perseverança na fé, rezemos:

L3 – Por todas as comunidades que estão rezando, assim como nós estamos aqui, buscando acolher o Espírito Santo que nos ajuda a viver melhor a comunhão com Cristo, rezemos:

L4 – Para que a Campanha da Fraternidade deste ano continue a motivar todos os cristãos para que sejam atentos a todos os que sofrem por causa das doenças e juntos se encontrem formas de saúde para todos, rezemos.
(Outras preces da comunidade)

D – Acolhei, Senhor, as nossas preces; amparai-nos em nossas fraquezas, livrai-nos de todo o mal, aumentai a nossa fé e conservai-nos no caminho da salvação. De mãos dadas, em sinal da nossa unidade, rezemos:

T – Pai nosso que estais nos céus…
Maria caminha conosco

D – Com Maria aprendemos a viver em comunhão com Deus e com os irmãos. A oração da Mãe de Jesus é também modelo da oração do cristão que, seguindo o Pai-Nosso, começa erguendo o espírito a Deus:

T – “Minha alma exalta o Senhor e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1,46-47).

L1 – Depois de manifestar a alegria de sentir Deus presente em sua vida, Maria volta-se para as necessidades do povo e proclama a ação de Deus em favor dos mais necessitados:

T – Ele mostra a sua bondade a todos os que o respeitam… Ele sacia de bens os que têm fome e despede os orgulhosos de mãos vazias.

D – Ó Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, voltai para nós o vosso olhar de amor.

T – Ensinai-nos a acolher Cristo em nossas vidas e nunca mais nos distanciarmos dele.

Oração final 

A - Nós vos agradecemos, Senhor nosso Deus, porque em vossa infinita

9º Dia da Novena

Cântico de Invocação ao Espírito Santo

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 12,12-20)





Reflexão

D – Ao receber o batismo nós passamos a fazer parte do corpo de Cristo, a Igreja. Cada pessoa tem suas qualidades e suas limitações, mas deve trabalhar pela unidade, como membro de um corpo vivo e saudável.

T – “Há diferentes tipos de dons espirituais, mas é o mesmo Espírito quem dá esses dons”.

L1 – Cristo reza ao Pai suplicando pela unidade dos que nele crêem. Unidade que existe no céu e que deve acontecer na terra.

T – “Como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21).

L2 – São João, ao relatar a paixão, diz que os soldados repartiram entre si as vestes de Jesus.

T – Mas a túnica, uma peça sem costura, tecida de alto a baixo, não foi repartida, lançaram sorte para ver quem ficava com ela.

L3 – Tanto a frase colocada no alto da cruz, escrita em várias línguas, como o destino das vestes de Jesus, representam a universalidade do amor de Cristo.

T – A herança de Jesus será levada ao mundo inteiro, como as vestes repartidas.

L4 – Em cada canto do mundo a Igreja pode ter um rosto diferente, diferentes formas de celebrar, de cantar, como o manto que foi repartido.

T – Mas em todos os lugares a Igreja deve conservar uma mesma identidade.

L1 – Apesar da diversidade de raças e culturas, permanece um elemento indivisível; a túnica, símbolo da unidade criada pelo Espírito Santo; uma peça só, que tem sua origem no “alto” tecida de alto a baixo.

T – A unidade da Igreja é obra do amor de Deus, revelado pelo seu Santo Espírito.

D– O mundo inteiro reconhecerá os discípulos como herdeiros do Crucificado que revelam a unidade com Cristo pela prática do amor.

T – “Quem me ama fará as obras que faço, e fará obras ainda maiores”.

A partilha nos enriquece

1 – Existe uma grande preocupação dos pais em batizar seus filhos.
Será que existe a mesma preocupação em viver o compromisso batismal?

2 – Estamos encerrando esta novena. O que de mais importante cada um de nós aprendeu aqui e levará para a vida?

Canto

A oração nos fortalece

D – Em Pentecostes, o Espírito Santo infundiu o amor no coração dos discípulos e dali eles saíram cheios de coragem para anunciar a Boa Nova a todos os povos. Roguemos a Deus que renove em nós essa graça santificante que já recebemos no batismo.

L1 – Para que tenhamos ouvidos atentos e coração aberto para acolher a
Palavra de Deus que pode nos despertar para viver e anunciar o amor de Cristo, rezemos:

T – Vinde, Espírito Santo, aumentai nossa capacidade de amar e servir.

L2 – Por todas as pessoas que vivem longe da Igreja, para que se sintam atraídas a retornar e sejam acolhidas pelo amor de Cristo vivido pelos membros da comunidade, rezemos.

L3 – Por todas as pessoas que foram batizadas, para que perseverem na fé e busquem, através dos sacramentos, a renovação da graça de Deus em suas vidas, rezemos:

L4 – Por todos os nossos parentes e amigos que já parhram para a eternidade, para que tenham, junto a Deus, a paz e o descanso eterno, rezemos:
(Outras preces da comunidade)

D – Milhares de pessoas estão rezando também esta novena. Vamos rezar por elas, do mesmo jeito que elas também estão rezando por nós. Que a graça de Deus esteja sempre em nossos corações para que possamos viver e crescer com Cristo, em família, em comunidade. Rezemos:

T – Pai nosso que estais nos céus…

Maria caminha connosco

D – Maria foi a primeira discípula de Cristo. Hoje, como Mãe da Igreja, ela continua caminhando connosco e pode nos ensinar o caminho. Nosso coração parece ouvir o que um dia ela disse nas bodas de Caná:

T – “Fazei tudo o que meu Filho vos disser”!

L1 – Como Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, Maria nunca se distanciou da comunidade. Do mesmo jeito que esteve presente em Pentecostes, está presente hoje, em cada comunidade, em cada família.

T – Como Mãe educadora da fé, ela se faz presente para gerar Cristo no coração de todos os batizados.

D – Ela está presente entre nós para animar a fé nos corações vacilantes, chamar de volta os filhos de Deus que se dispersaram, socorrer os mais necessitados, promover a unidade de toda a família de Deus, a Igreja!

T – E enquanto o mundo girar, enquanto houver uma tarde e uma manhã, a missão de Maria não terá terminado.

A – Maria, Mãe da perseverança,
T – Conservai-nos em comunhão com vosso Filho. Amém!

Oração final


Preparada pela Ir. Maria Mendes, SSpS

Missionária Serva do Espírito Santo


Maio, 02.05.2016

(Fonte. Blog da Catequese)