Ir. Pompeya Martínez, SSpS ( Missionária Serva do Espírito Santo)
Nasceu a 08 de Abril de 1949 em Astorga (León)-Espanha.
Fez primeira profissão a 06 de Janeiro de 1970. Entregou a sua vida como missionária em Espanha, Brasil e Portugal. Partiu para Casa do Pai a 27 de Janeiro de 2008.
Celebração de acção de graças pela Vida da Irmã Pompeya
No dia 02 de Fevereiro, na capelinha dos Missionários do Verbo Divino, em Lisboa, foi celebrada a Eucaristia em acção de graças pela vida da Ir. Pompeya. Vieram as pessoas que conheceram Ir. Pompeya e, os jovens missionários de paróquia de Odivelas, o grupo Diálogo que esta ligado ao Missionário do Verbo Divino e as Missionárias das Servas do Espírito Santo. Estes dois grupos que animaram a celebração. A celebração foi presidida pelo Pa. José Antúnes, SVD (Provincial do Verbo Divino), e co celebrante Pa. António Leite, SVD, rector da casa de Lisboa. Uma celebração a qual participaram por volta noventa pessoas de vários lugares onde Ir. Pompeya serviu e amou na sua missão como Missionária Serva do Espírito Santo.
A assembleia olhava para foto da Ir. Pompeya contemplava aquela foto como se fosse a sua real presença viva no meio de nós. Ela amou e serviu até ao fim da sua vida.
Nasceu a 08 de Abril de 1949 em Astorga (León)-Espanha.
Fez primeira profissão a 06 de Janeiro de 1970. Entregou a sua vida como missionária em Espanha, Brasil e Portugal. Partiu para Casa do Pai a 27 de Janeiro de 2008.
Celebração de acção de graças pela Vida da Irmã Pompeya
No dia 02 de Fevereiro, na capelinha dos Missionários do Verbo Divino, em Lisboa, foi celebrada a Eucaristia em acção de graças pela vida da Ir. Pompeya. Vieram as pessoas que conheceram Ir. Pompeya e, os jovens missionários de paróquia de Odivelas, o grupo Diálogo que esta ligado ao Missionário do Verbo Divino e as Missionárias das Servas do Espírito Santo. Estes dois grupos que animaram a celebração. A celebração foi presidida pelo Pa. José Antúnes, SVD (Provincial do Verbo Divino), e co celebrante Pa. António Leite, SVD, rector da casa de Lisboa. Uma celebração a qual participaram por volta noventa pessoas de vários lugares onde Ir. Pompeya serviu e amou na sua missão como Missionária Serva do Espírito Santo.
A assembleia olhava para foto da Ir. Pompeya contemplava aquela foto como se fosse a sua real presença viva no meio de nós. Ela amou e serviu até ao fim da sua vida.
No momento da Glória, a assembleia louvava a Deus pelo Dom da Vida da Ir. Pompeya cantando o refrão da glória e rezando as seguintes orações:
Leitor 1:
Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, por teres dado a vida à nossa Irmã Pompeya e por teres permitido que ela fosse um instrumento do teu amor no nosso caminho.
Leitor 2:
Louvamos-te, Senhor, pelo seu sorriso contagiante e pelas palavras de conforto que sempre tinha para nos oferecer em momentos dificeis.
Ref.
Leitor 3:
Louvamos-Te, Senhor, pela sua persistência, por vezes teimosia, por alcançar objectivos que para ela eram claros.
Leitor 4:
Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pela sua paixão pelo Teu Filho Jesus e pelo seu entusiasmo por responder ao Teu projecto para ela através da sua dedicação ao anúncio do Reino.
Ref.
Leitor 5:
Louvamos-Te, Senhor, pelas vezes em que sentimos o Teu carinho e acolhimento caloroso na pessoa da nossa Irmã Pompeya.
Leitor 6:
Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pelo coração grande que deste à Irmã Pompeya e pela sua incrivel capacidade de amar, a qual tocou a vida de tantas pessoas.
Ref.
Leitor 7:
Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pela sua familia e por todos os seus amigos, dos quais ela constantemente falava com um sentimento profundo de felicidade e gratidão.
Leitor 8:
Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pelo amor e carinho que ela sempre manifestou pelas suas Irmãs, as Missionárias Servas do Espírito Santo, e pelos seus Irmãos, os Missionários do Verbo Divino.
Ref.
No momento de acção de graça as focularinhas leram uma carta sobre Ir. Pompeya nos últimos 24 horas a qual elas estavam presente.
Ir Pompeya (27.01.08)
A Ir. Pompeya conheceu o Mov. dos Focolares nos anos 70, no Brasil e aderiu à sua espiritualidade com entusiasmo e grande generosidade, qualidade que a distinguia. Trabalhou, de modo particular, nos últimos 5 anos, para que a espiritualidade de comunhão se difundisse entre todas as congregações religiosas.
Em meados de Janeiro passado, tendo sabido do agravamento inesperado da sua saúde, decidimos ir visitá-la a Valladolid. Desde então, a providência não se fez esperar… talvez, como sinal de recompensa ao seu trabalho pela “comunhão” entre todos, uma família quis pôr à nossa disposição o seu carro para podermos fazer a viagem ida-volta no mesmo fim de semana. Único era o nosso desejo nesta viagem: renovar com ela a caridade recíproca, para que a presença espiritual de Jesus possa permanecer sempre entre nós…
Após alguns imprevistos e mudança de fuso horário chegámos. Eram 20.00 horas, do dia 26 de Janeiro. A Ir. Pompeya acolheu-nos com um grande sorriso, uma alegria profunda e, ela que não podia falar, com um fio de voz exclamava: “Que surpresa!” e cumprimentou cada uma de nós pessoalmente (éramos 4). O seu olhar transmitia serenidade, paz interior e uma alegria que transparecia o Céu… Era o “Ressuscitado” que vivia nela, estava para além das suas condições físicas…
Enquanto se falava do seu trabalho quotidiano, ela exclamava: “não aquilo que nós queremos, mas aquilo que Deus quer”…
Num outro momento, ouvindo uma das irmãs presentes a contar as casas que ela fundou em Portugal e não querendo ficar com o mérito do seu trabalho, brincou, chamando a atenção do exagero das afirmações da irmã e disse: “Eh… Daqui a pouco até vou substituir Santa Teresa…!”
Sabendo quanto era importante o pacto do amor recíproco para todos os membros do Movimento, antes de nos despedirmos pediu que o renovássemos. Uma de nós começou e ela repetiu com toda a alma palavra por palavra. No fim, pediu que cantássemos uma canção a N. Senhora e ela, baixinho, cantou connosco… O clima de paz e de harmonia que nos envolvia era de tal forma belo que nos parecia ter vivido um momento no Céu… E não queríamos que esse momento acabasse…!
Na manhã seguinte, quando chegámos de novo ao seu quarto, ela estava indo suavemente ao encontro do Seu Esposo e após ter expirado, a sua irmã (de sangue), com sorriso afirmou: “partiu como um anjo”. Naquele mesmo instante, através dos autofalantes do hospital, que transmitiam a Missa daquele domingo, ouvia-se uma canção a N.ª Senhora. Parecia sinal de que Maria Rainha tinha vindo buscá-la...
A Ir. Pompeya conheceu o Mov. dos Focolares nos anos 70, no Brasil e aderiu à sua espiritualidade com entusiasmo e grande generosidade, qualidade que a distinguia. Trabalhou, de modo particular, nos últimos 5 anos, para que a espiritualidade de comunhão se difundisse entre todas as congregações religiosas.
Em meados de Janeiro passado, tendo sabido do agravamento inesperado da sua saúde, decidimos ir visitá-la a Valladolid. Desde então, a providência não se fez esperar… talvez, como sinal de recompensa ao seu trabalho pela “comunhão” entre todos, uma família quis pôr à nossa disposição o seu carro para podermos fazer a viagem ida-volta no mesmo fim de semana. Único era o nosso desejo nesta viagem: renovar com ela a caridade recíproca, para que a presença espiritual de Jesus possa permanecer sempre entre nós…
Após alguns imprevistos e mudança de fuso horário chegámos. Eram 20.00 horas, do dia 26 de Janeiro. A Ir. Pompeya acolheu-nos com um grande sorriso, uma alegria profunda e, ela que não podia falar, com um fio de voz exclamava: “Que surpresa!” e cumprimentou cada uma de nós pessoalmente (éramos 4). O seu olhar transmitia serenidade, paz interior e uma alegria que transparecia o Céu… Era o “Ressuscitado” que vivia nela, estava para além das suas condições físicas…
Enquanto se falava do seu trabalho quotidiano, ela exclamava: “não aquilo que nós queremos, mas aquilo que Deus quer”…
Num outro momento, ouvindo uma das irmãs presentes a contar as casas que ela fundou em Portugal e não querendo ficar com o mérito do seu trabalho, brincou, chamando a atenção do exagero das afirmações da irmã e disse: “Eh… Daqui a pouco até vou substituir Santa Teresa…!”
Sabendo quanto era importante o pacto do amor recíproco para todos os membros do Movimento, antes de nos despedirmos pediu que o renovássemos. Uma de nós começou e ela repetiu com toda a alma palavra por palavra. No fim, pediu que cantássemos uma canção a N. Senhora e ela, baixinho, cantou connosco… O clima de paz e de harmonia que nos envolvia era de tal forma belo que nos parecia ter vivido um momento no Céu… E não queríamos que esse momento acabasse…!
Na manhã seguinte, quando chegámos de novo ao seu quarto, ela estava indo suavemente ao encontro do Seu Esposo e após ter expirado, a sua irmã (de sangue), com sorriso afirmou: “partiu como um anjo”. Naquele mesmo instante, através dos autofalantes do hospital, que transmitiam a Missa daquele domingo, ouvia-se uma canção a N.ª Senhora. Parecia sinal de que Maria Rainha tinha vindo buscá-la...
Depois de celebração da Eucaristia seguiu-se um momento de convívio e partilha entre todos que participaram na celebração.
A Ir. Pompeya partiu para sempre mas espiritualmente ela esta connosco e no nosso coração.
Obrigada, Ir. Pompeya pela sua fidelidade a missão, para que nós sejamos fieis a servir e amar como irmã amou e serviu até ao fim da sua vida.
Obrigada querida irmã, reze por nós.
(Ir. Ma. Mendes, SSpS)
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