quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Salib Kristus

Inilah aku Tuhan
mau megikuti jejak-Mu
kini dan selalu

Salib-Mu adalah tanda kebahagiaan hidupku sebagai misionaris yang setia
Semoga hidupku senantiasa mewartakan kasih dan kesetian-Mu
kini dan sepanjan masa

Toma a tua cruz e siga-Me

Se elguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga_Me.( Lc, 9,23)

Renovados pelo amor, podemos viver alegre e confiante na presença de Deus, nosso Pai, cumprindo humildemente tudo quanto Lhe agrada e é útil para possamos ser capazes ser fielmente a levar a nossa cruz de cada dia a seguir os Seus passos...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Lord...

O Lord, help me to be humble and hidden this Lent, to pray, to fast, and give alms, not for "show," but for the glory of God. Help me to remember that the Father knows what I do, and He will reward me - and that alone is what counts.

Igreja inicia celebração da Quaresma



Igreja inicia celebração da Quaresma


Justiça e solidariedade entre as prioridades apontadas para o tempo de preparação para a Páscoa


A Igreja Católica começa a viver esta Quarta-feira o tempo da Quaresma, uma etapa do percurso litúrgico que ao longo de 40 dias propõe uma mudança em profundidade, como forma de preparar a festa maior do Cristianismo, a Páscoa.


As mensagens de vários Bispos do nosso país seguem de perto as reflexões de Bento XVI para a Quaresma de 2010, na qual o Papa convida os cristãos de todo o mundo a “contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem”. O texto apresenta uma reflexão sobre os conceitos de justiça e injustiça, assinalando que “aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei”.
O Dossier que a Agência ECCLESIA publica esta semana destaca a mensagem assinada pelo Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, o qual aborda a realidade portuguesa, pedindo que haja “a coragem de promover entre os cidadãos uma verdadeira cultura de justiça, que supõe conjugação de esforços para a autêntica educação cívica e de valores”. “De outro modo – e os factos estão a confirmá-lo – será difícil garantir eficácia à nossa justiça, sujeita como está a toda a espécie de pressões e cada vez mais embrulhada em jogos de interesses”, alerta.


Por seu lado, José Dias da Silva, vogal da Comissão Nacional Justiça e Paz, escreve que “somos chamados a exigir de todos, governo, oposição e a sociedade nas múltiplas valências e talentos, que, com respeito pela democracia e pelo sentido de Estado, dêem prioridade a um clima de harmonia na diversidade de projectos”. “Em nome do amor, somos chamados a combater, por todos os meios, a corrupção, esse monstro que conspurca a nossa sociedade e está disseminada por todos os estratos sociais”, atira.


Acácio Catarino defende que numa Quaresma de crise “seria razoável que, sobretudo, os leigos católicos se lembrassem que estão «condenados», felizmente, a viver, em comunhão plena e para sempre, na bem-aventuraça eterna; por isso, nada perderiam se «ensaiassem» essa comunhão, na vida terrena”.


Em entrevista ao programa da Igreja Católica na Antena 1, Fr. José Nunes, professor de teologia na UCP, destaca que o tempo quaresmal ajuda os cristãos a centrarem atenções no “cerne” da sua fé, que é a “festa da Páscoa”. A ressurreição de Jesus, sublinha, é o momento que o distingue como “aquele a quem se deve seguir”. O “número simbólico” dos 40 dias lança os católicos numa caminhada de “ascese, interioridade, conversão”.


“Os cristãos na Quaresma procuram rezar mais intensamente, para se prepararem para essa grande festa da Páscoa. É também um tempo de luta, de luta contra o mal, digamos assim”, indica.


O teólogo dominicano sublinha que este esforço de conversão não é apenas uma questão privada, interior, mas visa “todos os males do mundo, todas as formas de morte, porque a Páscoa é a vitória da vida”.


Outra prática habitual deste tempo, o jejum, não deve ser vista como uma mortificação ou algo que interesse por si mesmo. “Jesus nunca pediu sacrifícios pelo sacrifício”, observa. Assim, a autodisciplina do jejum tem em vista “um projecto de vida” e permitir “ajudar outros”, com o que se poupa através desse esforço.


História e espiritualidade


A Quaresma é, no Ano Litúrgico, o tempo preparatório da Páscoa, a grande celebração do mistério da Salvação pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. Na actual disciplina litúrgica, vai da Quarta-Feira de Cinzas até Quinta-Feira Santa, excluindo a Missa da Ceia do Senhor, que já pertence ao Tríduo Pascal.


Inicialmente durava 3 semanas, mas depois, em Roma, foi alargada a 6 semanas (40 dias), com início no actual I Domingo da Quaresma (na altura denominado Quadragesima die, entenda-se 40.º dia anterior à Páscoa).


O termo Quadragesima (a nossa "Quaresma") passou depois a designar a duração dos 40 dias evocativos do jejum de Jesus no deserto a preparar-se para a vida pública. Como, tradicionalmente, aos Domingos nunca se jejuou, foi necessário acrescentar alguns dias para se perfazerem os 40. Daí a antecipação do início da Quaresma para a Quarta-Feira de Cinzas.
A cinza recorda o que fica da queima ou da corrupção das coisas e das pessoas. Este rito é um dos mais representativos dos sinais e gestos simbólicos do caminho quaresmal.


Nos primeiros séculos, apenas cumprem este rito da imposição da cinza os grupos de penitentes ou pecadores que querem receber a reconciliação no final da Quaresma, na Quinta-feira Santa, às portas da Páscoa. Vestem hábito penitencial, impõem cinza na sua própria cabeça, e desta forma apresentam-se diante da comunidade, expressando a sua vontade de conversão.
A partir do século XI, quando desaparece o grupo de penitentes como instituição, o Papa Urbano II estendeu este rito a todos os cristãos no princípio da Quaresma. As cinzas, símbolo da morte e do nada da criatura em relação a seu Criador, obtêm-se por meio da queima dos ramos de palmeiras e de oliveiras abençoados no ano anterior, na celebração do Domingo de Ramos.
Este Domingo dá início à Semana Santa, que conclui a Quaresma e tem como finalidade a veneração da Paixão de Cristo a partir da sua entrada messiânica em Jerusalém.


Uma prática penitencial preparatória para a Páscoa, com jejum, começou a surgir a partir de meados do século II; outras referências a um tempo pré-pascal aparecem no Oriente, no início do século IV, e no Ocidente no final do mesmo século.
Nos primeiros tempos da Igreja, durante esse período, estavam na fase final da sua preparação os catecúmenos que, durante a vigília pascal, haveriam de receber o Baptismo. Por volta do século IV, o período quaresmal caracterizava-se como tempo de penitência e renovação interior para toda a Igreja. Tradicionalmente, a Igreja recomenda as práticas da oração, o jejum e a esmola.
Na Liturgia, este tempo é marcado por paramentos e vestes roxas, pela omissão do "Glória" e do "Aleluia" na celebração da Missa.

Dossier Agência Ecclesia 2010-02-17 18:00:31 7858 Caracteres Quaresma

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

« Effathá », que quer dizer « Abre-te ».

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristosegundo S. Marcos 7, 31-37
Naquele tempo, Jesus deixou de novo a região de Tiro e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole.
Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua. Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe : « Effathá », que quer dizer « Abre-te ».
Imediatamente se abriram os ouvidos do homem, soltou-se-lhe a prisão da língua e começou a falar correctamente. Jesus recomendou que não contassem nada a ninguém. Mas, quanto mais lho recomendava, tanto mais intensamente eles o apregoavam.Cheios de assombro, diziam : « Tudo o que faz é admirável : faz que os surdos oiçam e que os mudos falem ».

Palavra da Salvação

• O surdo-mudo, incapaz de escutar a Palavra de Deus, representa esses homens que vivem fechados aos projectos e aos desafios de Deus, ocupados em construir a sua vida de acordo com esquemas de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, que não precisam de Deus nem das suas propostas. O homem do nosso tempo já nem gasta tempo a negar Deus; limita-se a ignorá-l’O, surdo aos seus desafios e às suas indicações. O que é que as propostas de Deus significam para mim? Dou ouvidos aos apelos e desafios de Deus, ou aos valores e propostas que o mundo me apresenta? Quando tenho que fazer opções, o que é que conta: as propostas de Deus ou as propostas do mundo?

• O surdo-mudo representa também aqueles que não se preocupam em comunicar, em partilhar a vida, em dialogar, em deixar-se interpelar pelos outros… Define a atitude de quem não precisa dos irmãos para nada, de quem vive instalado nas suas certezas e nos seus preconceitos, convencido de que é dono absoluto da verdade. Define a atitude daquele que não tem tempo nem disponibilidade para o irmão; define a atitude de quem não é tolerante, de quem não consegue compreender os erros e as falhas dos outros e não sabe perdoar. Uma vida de “surdez” é uma vida vazia, estéril, triste, egoísta, fechada, sem amor. Não é nesse caminho que encontramos a nossa realização e a nossa felicidade…

• O surdo-mudo representa ainda aqueles que se fecham no egoísmo e no comodismo, indiferentes aos apelos do mundo e dos irmãos. Somos surdos quando escutamos os gritos dos injustiçados e lavamos as nossas mãos; somos surdos quando toleramos estruturas que geram injustiça, miséria, sofrimento e morte; somos surdos quando pactuamos com valores que tornam o homem mais escravo e mais dependente; somos surdos quando encolhemos os ombros, indiferentes, face à guerra, à fome, à injustiça, à doença, ao analfabetismo; somos surdos quando temos vergonha de testemunhar os valores em que acreditamos; somos surdos quando nos demitimos das nossas responsabilidades e deixamos que sejam os outros a comprometer-se e a arriscar; somos surdos quando calamos a nossa revolta por medo, cobardia ou calculismo; somos surdos quando nos resignamos a vegetar no nosso sofá cómodo, sem nos empenharmos na construção de um mundo novo… Uma vida comodamente instalada nesta “surdez” descomprometida é uma vida que vale a pena ser vivida?

• A missão de Cristo consistiu precisamente em abrir os olhos aos cegos e desatar a língua dos mudos… Ele veio abrir-nos à relação com Deus, ao amor dos irmãos, ao compromisso com o mundo. Quem adere a Cristo e quer segui-l’O no caminho do amor a Deus e da entrega aos irmãos, não pode resignar-se a viver fechado a Deus e ao mundo. O encontro com Cristo tira-nos da mediocridade e desperta-nos para o compromisso, para o empenho, para o testemunho. Leva-nos a sair do nosso isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os nossos irmãos, sem excepção.

• O surdo-mudo da nossa história foi trazido e apresentado a Jesus por outras pessoas. O pormenor lembra-nos o nosso papel no sentido de fazer a ponte entre os irmãos que vivem prisioneiros da “surdez” e a proposta libertadora de Jesus Cristo. Não podemos ficar de braços cruzados quando algum dos nossos irmãos se instala em esquemas de fechamento, de egoísmo, de auto-suficiência; mas, com o nosso testemunho de vida, temos de lhe apresentar essa proposta libertadora que Cristo quer oferecer a todos os homens.

• Antes de curar o surdo-mudo, Jesus “ergueu os olhos ao céu”. O gesto de Jesus recorda-nos que é preciso manter sempre, no meio da acção, a referência a Deus. É necessário dialogarmos continuamente com Deus para descobrir os seus projectos, para perceber as suas propostas, para ser fiel aos seus planos; é preciso tomar continuamente consciência de que é Deus que age no mundo através dos nossos gestos; é preciso que toda a nossa acção encontre em Deus a sua razão última: se isso não acontecer, rapidamente a nossa acção perde todo o sentido.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

1 Cor 9,16-19.22-23

Irmãos:Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória,é uma obrigação que me foi imposta.Ai de mim se não anunciar o Evangelho!Se o fizesse por minha iniciativa,teria direito a recompensa.Mas, como não o faço por minha iniciativa,desempenho apenas um cargo que me está confiado.Em que consiste, então, a minha recompensa?Em anunciar gratuitamente o Evangelho,sem fazer valer os direitos que o Evangelho me confere.Livre como sou em relação a todos,de todos me fiz escravo,para ganhar o maior número possível.Com os fracos tornei-me fraco,a fim de ganhar os fracos.Fiz-me tudo para todos,a fim de ganhar alguns a todo o custo.E tudo faço por causa do Evangelho,para me tornar participante dos seus bens.
Palavra do Senhor

O princípio fundamental que orienta a vida deste homem, apaixonado por Cristo e pelo Evangelho, não é a própria liberdade, a afirmação dos próprios direitos ou a defesa dos próprios interesses, mas o amor a Cristo e ao Evangelho. Por amor, ele renunciou aos seus direitos e fez-se “servo de todos” (vers. 19); por amor, ele renunciou aos seus próprios interesses e perspectivas pessoais e identificou-se com os fracos, fez-se “tudo para todos” (vers. 22-23). O que é fundamental, o que é decisivo, o que é absoluto na vida de Paulo é o amor. Evidentemente, sugere Paulo, deve ser esse o princípio fundamental que condiciona todas as opções e comportamentos dos cristãos.

• Em geral, a nossa sociedade é muito sensível aos direitos individuais e valoriza muito a liberdade. Trata-se, sem dúvida, de uma das dimensões mais significativas e mais positivas da cultura do nosso tempo… Contudo, os próprios direitos ou a própria liberdade não são valores absolutos… Aliás, a afirmação intransigente dos próprios direitos e da própria liberdade pode resultar, por vezes, em prejuízo para os outros irmãos… Para o cristão, o valor realmente absoluto e ao qual tudo o resto se deve subordinar é o amor. O cristão sabe que, em certas circunstâncias, pode ser convidado a renunciar aos próprios direitos e à própria liberdade, porque a caridade ou o bem dos irmãos assim o exigem.

O amor é, para o cristão, o “bem maior”, em vista do qual ele pode renunciar a “bens menores”. O discípulo de Jesus não pode impor os seus direitos a qualquer preço, sobretudo quando esse preço implica desprezar os irmãos.

• A expressão “ai de mim se não anunciar o Evangelho” traduz a atitude de quem descobriu Jesus Cristo e a sua proposta e sente a responsabilidade por passar essa proposta libertadora aos outros homens. Implica o dom de si, o esquecimento dos seus interesses e esquemas pessoais, para fazer da sua vida um dom a Cristo, ao Reino e aos outros irmãos. Que eco é que esta exigência encontra no nosso coração? O amor a Cristo e aos nossos irmãos sobrepõe-se aos nossos esquemas e programas pessoais e obriga-nos a sentirmo-nos comprometidos com o Evangelho e com o testemunho do Reino proposto por Jesus?

O serviço do Evangelho e dos irmãos não pode ser, nunca, uma instalação numa vida fácil, descomprometida, cómoda, pouco exigente. Aquele que dedica a sua vida ao serviço do Reino não é um funcionário público, com um horário pouco exigente e um salário agradável, que cumpre as suas horas de serviço, que resolve os problemas “burocráticos” que a “profissão” exige e que se retira comodamente para o seu mundo isolado, em paz com a sua consciência… Mas é alguém que põe o amor aos irmãos e à comunidade acima de tudo, que está sempre disponível para servir, que é capaz de renunciar até aos seus tempos de descanso para acompanhar os irmãos, para os escutar, para os acolher. Para o discípulo de Jesus, o amor deve, sempre, estar acima dos próprios interesses e tornar-se dom, serviço, entrega total.