quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A verdadeira disciplina

"A verdadeira disciplina é interior e pessoal. É algo mais do que apenas aprender certo tipo de conduta e possuir justificativas religiosas coerentes para essa conduta. Uma coisa é dizer que, com uma profunda reverência, pretendo expressar amor e adoração a Deus; mas outra é realmente crescer nesse amor e adoração."

Contemplation in a World of Action, de Thomas Merton

Reflexão da semana de 24-10-2011

Um pensamento para reflexão: "Enfim, disciplina significa algum tipo de solidão, não no sentido de uma retracção egoísta, mas sim no de um vazio que não preza mais a sensação de conforto advinda dos diversos 'ídolos' sociais. É uma solidão não mais escrava da aprovação de outros."

Contemplação num mundo de acção, Thomas Merton

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Prayer: Thomas a Kempis


Whoever finds Jesus finds a rare treasure,
indeed,
a good above every good.
Whereas one who loses him loses more than the whole world.
The one who lives without Jesus is the poorest of the poor,
whereas no one is so rich as the one who lives in his grace

Amar com amor puro


"O homem que realmente encontrou sua nudez espiritual, que percebeu que está vazio, não é um eu que tenha adquirido o vazio ou se tornado vazio. Está simplesmente 'vazio desde o início', como observou o Dr. Suzuki. Ou, nos termos mais afetivos de Santo Agostinho e São Bernardo, esse homem 'ama com amor puro'. Ou seja, ama com pureza e liberdade que brotam espontânea e diretamente do fato de que recuperou plenamente a semelhança divina e agora é plenamente seu verdadeiro eu porque está perdido em Deus."

Zen and the Birds of Appetite, de Thomas Merton
(New Directions, New York) 1973, p. 129
No Brasil: Zen e as aves de rapina, (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro) 1972, p. 119-120

Reflexão da semana de 10-10-2011

Um pensamento para reflexão: " (...) a pureza de coração não é o fim último do empenho do monge no deserto. É apenas um passo nessa direção."
Zen e as aves de rapina, Thomas Merton

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Song: From the Womb


This song was composed by Deacon Dan Burns of the Archdiocese of Boston for the diaconate ordination that preceded his own ordination by a year.

From the womb I called you. With my lips I whispered your name.
You heard and you followed, you followed, you came.

Ah Lord God I know not how to speak, I am too young, too young.
"Say not I'm too young, to whomever I send you will go.
Whatever I command you shall speak, have no fear, for I am with you."

Ah Lord God I tried to hide from you, but you found me, you found me.
I say to myself, I will not speak your name to a soul,
but then it comes like fire in my heart, I grow weary trying to hold it inside.

Ah Lord God I give you my life, I am yours now, yours now.
"Go out now and teach all the good news that I have taught you
and know that I am with you each day from now until the end of all time."

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Só poderemos ser santos se formos humanos

(Os missionários do Verbo Divino e as irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo-Tiomrenses e Indonesianos que neste momento estão em Lisboa-Portugal)

Vir para o mosteiro foi, para mim, exatamente o tipo certo de retirada. Deu-me uma perspectiva. Ensinou-me a viver. E agora devo a todas as outras pessoas do mundo uma parte dessa vida. Meu primeiro dever é começar, pela primeira vez, a viver como membro da espécie humana, que não é mais (nem menos) ridícula do que eu mesmo. E meu primeiro ato humano é reconhecer o quanto devo a todas as outras pessoas.”

Entering the Silence, Journals volume 2, de Thomas Merton

A Vitória é certa!

[Carta a Czeslaw Milosz, fevereiro de 1959]

Milosz, a vida está do nosso lado. O silêncio e a Cruz são forças que não podem ser derrotadas. No silêncio e no sofrimento, no esforço doloroso em ser honesto e em meio à desonestidade – sobretudo nossa própria desonestidade: em tudo isto há vitória. É Cristo em nós que nos guia pela escuridão em direção a uma luz inconcebível para nós e que só pode ser encontrada passando pelo aparente desespero. Tudo tem de ser testado. Todas as relações têm de ser provadas. Todas as lealdades têm de passar pelo fogo. Muito tem de ser perdido. Muito em nós tem de ser morto, inclusive muito do que em nós é melhor. Mas a Vitória é certa.”

The Courage for Truth: Letters to Writers, de Thomas Merton